CLAUSTROFOBIA: o medo de lugares fechados | IMEB

CLAUSTROFOBIA: o medo de lugares fechados

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A fobia é uma forma de distúrbio de ansiedade no qual um indivíduo sofre muito medo e sem sentido de algumas situações ou objetos. Pessoas que apresentam problemas relacionados à ansiedade tem uma grande pré-disponibilidade de desenvolver uma fobia. Um dos tipos de fobia mais comuns é a claustrofobia, no qual o indivíduo sente um medo profundo de permanecer em ambientes fechados, podendo ter um ataque de pânico dentro de elevadores, aviões, salas lotadas ou áreas restritas.

SINTOMAS DA CLAUSTROFOBIA

Os sintomas da claustrofobia são:

  • Ansiedade generalizada;
  • Sentimento de medo;
  • Sudorese, taquicardia e boca seca.

Basicamente o indivíduo acredita que as paredes estão se movendo, o teto está baixando, o espaço diminuindo e então começam a aparecer os sintomas físicos acima citados.

CAUSAS DA CLAUSTROFOBIA

As causas da claustrofobia podem estar associadas quando um indivíduo sofreu um episódio traumático durante a infância. Por exemplo, se alguém ficou preso em um local confinado – durante algum tempo, em um elevador, por exemplo – quando criança pode vir a desenvolver a claustrofobia quando adulto.

O transtorno também pode vir do berço, podendo estar relacionado à genética familiar, se algum parente próximo teve ou tem o problema, ele pode ser herdado. Além disso, se o pai ou mãe da criança tinha claustrofobia, essa criança pode vir a se tornar claustrofóbico quando adulto, isso porque os pais podem ter transmitido as sensações de medo e ansiedade para os filhos durante a sua fase de desenvolvimento.

sintomas de claustrofobia

TRATAMENTO DA CLAUSTROFOBIA

O tratamento de qualquer tipo de fobia, contando com a claustrofobia, é realizada a partir de métodos psicológicos. Dependendo de cada caso, os métodos podem ser variados como os descritos a seguir:

  • Superexposição. Este é um tipo de tratamento em que o indivíduo com claustrofobia é exposto a sua maior forma de fobia até que o ataque de ansiedade passe. A assimilação de que a pessoa encontrou objeto ou situação mais temida e este contato não resultou em nenhum prejuízo real, pode ser uma potente forma de enfrentar o problema e tratá-lo.
  • Condicionamento contrário. Se o paciente não for capaz de tentar o método citado acima, o condicionamento contrário pode ser uma alternativa de resolver o problema. Desse modo, o claustrofóbico aprende a utilizar uma forma de relaxamento específica e técnicas de visualização enquanto estiver passando por uma crise de ansiedade. E, aos poucos, o indivíduo vai conseguindo relaxar física e mentalmente. Ocasionalmente, ele pode ter de enfrentar a causa de seu temor, sem usar da forma mais agressiva de superexposição, podendo sentir-se menos ansioso. Esse recurso é determinado de dessensibilização sistemática.
  • Modelagem. O paciente assiste outras pessoas enfrentando situações que lhe causariam o ataque de pânico sem demonstrar fobia, e, deste modo, estimulado a adquirir esta confiança.
  • Terapia cognitiva comportamental (TCC). O indivíduo é estimulado a encarar e alterar os pensamentos e ações determinadas que resultem no sentimento de medo.
  • Medicamentos. Drogas como antidepressivos e calmantes podem ajudar no tratamento em conjunto com a terapia psicológica.

CLAUSTROFOBIA: como lidar na ressonância?

Em torno de 20% da população brasileira possui a fobia de locais fechados. Isso pode se tornar um pesadelo quando for necessário fazer o exame de ressonância magnética, pois a máquina é um túnel onde o paciente ficará entre 15 min e 2 horas, dependendo do local pedido pelo médico. E o que fazer em uma hora como essa?

Para a realização do exame a melhor coisa é relaxar. No exame é necessário ficar imóvel, não adianta pensar que ficará dentro de uma máquina, isso o deixará mais nervoso. Portanto, é bom que você relaxe, respire, medite, escute uma música, leia um livro, ou qualquer coisa que deixe você o mais calmo possível antes de fazer.

EXAME DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Esse exame é muito importante para a verificação de várias doenças como câncer, infecções no sistema nervoso central, vasos sanguíneos, problemas no cérebro, entre outras. Por isso quando o médico pede é importante fazer.

Quando a pessoa possui claustrofobia já é feito um trabalho desde o médico até no atendimento na clínica, onde o paciente se sente confortável, seguro, na tentativa de minimizar os efeitos.

Em último caso é necessário a sedação. Infelizmente para esse procedimento o paciente necessita de jejum, de um anestesista e médicos para acompanhar.  Por isso a tentativa sempre de ir pelos meios comuns, com música para relaxar, máscara de descanso para os olhos, um bom preparo antes do exame, são exemplos para amenizar os efeitos da fobia.

Por: Dr. Renato Barra / Categoria: Destaque Notícias

20 de janeiro de 2017

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