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Por: Dr. Renato Barra

Visitas e festas de fim de ano podem ser foco de tensão

Mesmo que tenham algum tipo de declínio cognitivo, idosos merecem atenção especial dos familiares e não devem ficar isolados.

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Quem já não viveu ou pelo menos conhece uma história de ceia de Natal recheada de tensão e conflitos, ou que tenha até acabado em confusão generalizada? Mas não vou me deter nos que ainda têm tempo e energia para brigar e fazer as pazes. A maior preocupação das famílias deveria ser com seus idosos, principalmente se apresentam algum declínio cognitivo. Esta pode ser uma experiência desafiadora tanto para os familiares quanto para os pacientes, mas vale a pena se cercar de alguns cuidados para proporcionar esse momento de alegria aos mais velhos, em vez de deixá-los isolados.

De acordo com o Instituto Nacional do Envelhecimento, ligado ao órgão que equivale ao Ministério da Saúde americano, é importante tentar manter a rotina do idoso e garantir que descanse antes da festa, ainda mais se a celebração acontecer onde ele mora. Envolvê-lo nos preparativos de forma lúdica pode ajudar, inclusive resgatando lembranças antigas agradáveis. Se apresentar problemas de memória, mostre fotos e repasse os nomes dos convidados – e avise aos que vierem sobre as mudanças que possam ter ocorrido com o idoso, para que ninguém seja surpreendido. Se as visitas não forem tão frequentes, as pessoas podem sofrer um choque. Você pode detalhar os comportamentos a serem esperados e até explicar a melhor forma de interagir.

Na família de um paciente com algum tipo de demência, o mais comum é que um dos filhos (quase sempre uma filha) se encarregue dos cuidados, já que a maioria não dispõe de recursos para a contratação de um profissional. Esse cuidador (a) familiar tem que trabalhar suas próprias expectativas, além das do idoso, para não aumentar o estresse da data. Certamente esta não será a ocasião para cobranças sobre uma maior participação dos irmãos, mas você pode avisar que precisa ter uma conversa séria sobre a responsabilidade de cada um. Uma outra questão delicada é constatar, nas festas de fim de ano, que, embora seus pais vivam sozinhos, há sinais de que talvez estejam precisando de ajuda. Quem mora em outra cidade pode aproveitar a visita para checar seu “hábitat” e providenciar reparos ou a instalação de itens de segurança, como barras no banheiro e iluminação mais eficiente. Segue uma lista de coisas a serem observadas:

1) Seu pai, mãe ou idoso próximo perdeu peso significativo ou se mostra muito frágil?

2) Tem problemas em manter uma conversa ou se mostra confuso?

3) Está acumulando coisas em casa? A residência está suja ou há equipamentos quebrados?

4) A geladeira tem alimentos frescos ou há diversos itens cujo prazo de validade expirou?

5) Há correspondência fechada, se acumulando, ou contas que não foram pagas?

6) Os medicamentos estão organizados de forma que sejam tomados corretamente? Tudo está dentro do prazo de validade?

7) Pergunte sobre a vida social deles: relutam em sair de casa? A que atividades se dedicam? Mantêm contato com os amigos?

8) Se tiverem um carro, faça a experiência de dar uma volta com ele ou ela dirigindo. Verifique também se há arranhões na lataria e pergunte sobre multas de trânsito.

FONTE: https://g1.globo.com/bemestar/blog/longevidade-modo-de-usar/post/visitas-e-festas-de-fim-de-ano-podem-ser-foco-de-tensao.ghtml

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