O câncer de intestino é um dos três tipos de tumores com maior incidência no Brasil e no mundo. E, ao contrário do mito de que essa é uma doença mais frequente em homens, o câncer de intestino atinge, praticamente na mesma proporção, ambos os sexos.
Também chamada de câncer colorretal ou câncer de cólon, essa patologia se desenvolve no intestino grosso, geralmente por mutação de lesões (chamadas pólipos).
A boa notícia é que o câncer de intestino pode ser prevenido ao se seguir certas práticas e realizar exames periódicos para prevenção e rastreio.
Neste artigo, você vai descobrir as principais causas e como se prevenir do câncer de intestino.
Acompanhe!
O que é câncer de intestino?
O câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal ou câncer de cólon, é um tumor que se desenvolve no intestino, principalmente em sua porção final, chamada de intestino grosso, que é dividido em cólon e reto. Por isso o nome de câncer colorretal. Em raros casos, a doença também pode surgir no intestino delgado.
O câncer de cólon é um dos três tipos de câncer mais comuns no Brasil e no mundo. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a previsão é de 44 mil novos casos de câncer de intestino somente em nosso país.
A maioria dos casos são consequência de lesões benignas, que surgem na parede do intestino, conhecidas como pólipos (adenomas). Esses pólipos, se não descobertos e retirados rapidamente, podem sofrer mutações genéticas e evoluir, até se transformarem em adenocarcinoma (tumor maligno que atinge o trato digestivo, incluindo o cólon). Por conta dessa característica, o câncer de intestino é uma doença que pode ser prevenida.
Este assunto ganhou evidência por ter sido o tipo de câncer que tirou a vida de dois grandes nomes do futebol mundial: Pelé e Roberto Dinamite (imagem acima).
Câncer colorretal: sinais e sintomas
Como dissemos, o câncer colorretal é uma doença que evolui com o tempo, se desenvolvendo por meio de pequenos pólipos que, se não retirados, podem se transformar em um tumor maligno. Por isso, quando diagnosticado no início, o câncer de intestino costuma ser assintomático.
Os principais sinais e sintomas do câncer colorretal são:
- Alteração do hábito intestinal: Quando o paciente percebe mudanças frequentes no funcionamento do intestino (alternando entre intestino preso e diarreia).
- Sangue nas fezes: Neste caso, o sangue pode ser visto nas fezes ou torná-las mais escuras. Tanto o sangue vermelho claro quanto o vermelho escuro ou preto são preocupantes.
- Anemia sem explicação: A anemia, quando surge sem alguma explicação, pode ser sintoma de câncer no intestino porque o sangue que o paciente perde está misturado nas fezes, e ele não percebe.
- Dor abdominal: A dor ou desconforto abdominal acontece quando o paciente sente, por exemplo, cólicas, gases ou inchaço abdominal de forma persistente.
- Perda de peso sem explicação: A diminuição do apetite e a perda de peso sem explicação podem ser sintomas de câncer colorretal. Isso acontece, entre outras coisas, porque as células cancerígenas se utilizam do estoque de energia do organismo.
- Cansaço e fadiga frequentes: outro sintoma comum nesses casos.
Principais causas do câncer de cólon
Não existe uma causa específica para o surgimento do câncer de intestino. No entanto, ele se desenvolve pela mutação e multiplicação de células que nascem por meio de pequenas lesões na parede do órgão: os pólipos.
Além disso, segundo o INCA a doença está intensamente ligada a hábitos de vida, como alimentação inadequada, falta de atividade física, tabagismo e outros.
Assim, as principais causas e fatores de risco para câncer de cólon são:
Idade
Um dos fatores de risco mais importante para câncer de intestino é a idade, já que a maioria dos pacientes são diagnosticados com a doença a partir dos 50 anos.
Mesmo assim, pessoas com menos idade também podem desenvolver câncer colorretal. Por isso, é recomendado que homens e mulheres façam exames de rastreamento a partir dos 45 anos.
Obesidade/sobrepeso
A obesidade ou sobrepeso é uma das principais causas para o câncer de cólon. O excesso de gordura corporal contribui para um estado de inflamação crônica no organismo, que pode levar à formação do câncer na região intestinal.
Fator genético
Pacientes que têm histórico familiar de câncer no intestino em parentes de primeiro ou segundo grau possuem risco aumentado de também desenvolver a doença. Da mesma forma, aqueles que possuem histórico de pólipos intestinais frequentes também correm maior risco.
Um fato que precisa ser desmistificado é o de que a doença seria mais comum em homens. Na verdade, o câncer colorretal atinge homens e mulheres praticamente na mesma proporção.
Alimentação
Diretamente ligada à obesidade, a alimentação inadequada também é uma das causas do câncer de intestino. O consumo de alimentos ultraprocessados, como salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, entre outras, assim como a ingestão excessiva de carne vermelha e gordura aumentam o risco para este tipo de câncer.
Hábitos de vida
Sedentarismo, tabagismo e consumo excessivo de bebidas alcoólicas são fatores que desencadeiam o surgimento dos pólipos no intestino que, se não retirados em tempo, podem dar origem às células cancerígenas.
É possível prevenir o câncer te intestino?
Por ser um tipo de doença evolutiva que, quase sempre, surge de lesões na parede do intestino grosso, esse tipo de câncer pode ser prevenido. Para isso, é fundamental:
- fazer exames periódicos para prevenção, como colonoscopia a partir dos 45 anos.
- manter uma alimentação saudável, rica em frutas, verduras, legumes, cereais integrais, grãos, sementes e fibras, que auxiliam no funcionamento do intestino.
- realizar atividades físicas regulares também é essencial, tanto para manutenção do peso quanto para regulação do metabolismo.
Naturalmente, o melhor caminho é manter acompanhamento regular, com proctologista ou gastroenterologista, caso você tenha a idade recomendada ou, mais cedo, em caso de ter histórico familiar.
Câncer de intestino: investigação e tratamentos!
A investigação para o diagnóstico do câncer de intestino é feita inicialmente por meio do exame de colonoscopia a partir dos 45 anos de idade. Caso o exame não mostre a presença de pólipos, em geral será repetido somente em 3 a 5 anos.
Porém, caso o resultado mostre a presença de pólipos, o proctologista ou gastroenterologista irá avaliar a quantidade, o tipo, o tamanho e as características desses pólipos a fim de definir com que intervalo o exame deverá ser repetido; se com 3 meses, 6 meses, 1 ano ou mais.
Em casos suspeitos, outros exames também pode ser solicitados para ajudar na investigação, como:
- pesquisa de sangue oculto nas fezes;
- retossigmoidoscopia;
- exame de trânsito intestinal;
- enema opaco;
- endoscopia digestiva alta;
- teste de DNA fecal.
Já o tratamento para a doença é realizado de acordo com as características do tumor, estágio da doença e idade do paciente. Geralmente, o médico opta pela cirurgia convencional (cirurgia aberta) ou cirurgia videolaparoscópica (por vídeo), para retirada da parte do intestino afetada pelas células cancerígenas.
Após o procedimento, o médico avalia a necessidade de tratamento complementar com quimioterapia ou radioterapia.
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O IMEB é referência em exames por imagem, como os utilizados para auxiliar no diagnóstico de câncer de intestino, entre eles a colonoscopia, a retossigmoidoscopia e a endoscopia digestiva alta.
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