Atenção! Nosso número (61) 3326-0033 está temporariamente indisponível. Estamos atendendo pelo número (61) 3771-3800

Por: Dr. Renato Barra

Como se adaptar ao fim do horário de verão – e não ficar ‘bêbado de sono’ na segunda-feira

Está chegando o momento de atrasar o relógio. O horário de verão termina neste sábado, e, em dez Estados e no Distrito Federal, os ponteiros devem voltar uma hora à meia-noite.

A mudança pode ser pequena, mas ela tem o potencial de afetar o funcionamento do nosso organismo e ter impactos sobre o bem-estar e a saúde, explica o médico John Araujo, professor titular de Cronobiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

“As pessoas pensam que vão ganhar uma hora, acabam ficando acordadas uma hora a mais e perdem o controle do horário de ir dormir. Acabam dormindo menos de sábado para domingo e de domingo para segunda-feira”, diz Araujo.

“O sono tem um efeito reparador principalmente para o cérebro, e o acúmulo de privação de sono tem os mesmos efeitos de estar embriagado: afeta nossa capacidade de atenção e concentração, reflexos e destreza motora e aumenta a chance de haver acidentes.”

Mas como minimizar esses efeitos e “atrasar” também o ritmo do corpo, acostumado desde 15 de outubro do ano passado com dias que amanhecem e anoitecem mais tarde?

O que fazer

A boa notícia é que é mais fácil se adaptar ao fim do horário de verão do que ao começo, explica a neurologista Andrea Barcelar, presidente da Associação Brasileira do Sono.

“Também é assim quando viajamos. É mais simples se acostumar com um novo fuso horário e dormir mais tarde quando vamos para oeste, rumo aos Estados Unidos, por exemplo, do que dormir mais cedo quando vamos para o leste, na direção da Europa”, diz Barcelar.

A melhor forma de atenuar as consequências do fim do horário de verão, explica a neurologista, é adaptar o corpo aos poucos à mudança de horário, antecipando o momento de ir dormir dia a dia. “Nosso corpo leva cerca de dois dias para se ajustar a uma mudança de 15 minutos, então, para 1 hora, seria necessária uma semana”, diz Barcelar.

Mas quem não se antecipou ainda pode seguir outras recomendações:

* Desacelere: não programe muitas coisas à noite no fim de semana e, se possível, escureça a casa. “A claridade inibe o sono. Se você estimular um sono precoce, vai estar mais desperto na segunda-feira”, diz Araujo.

* Desligue as telas: a televisão, o computador e o celular devem ser evitados. “A luz azul na retina atrasa a produção de melatonina (o hormônio do sono)”, explica Barcelar. Uma alternativa é instalar aplicativos no celular e no computador para filtrar e diminuir a luz azul durante o período noturno.

* Evite atividade física à noite: fazer exercícios ativa o sistema nervoso central, o que nos deixa excitados e dificulta dormir mais cedo.

*Jante leve e mais cedo: adiante também em uma hora a última refeição, que não deve ser pesada e feita no máximo duas horas antes de deitar para não ir dormir com o estômago cheio demais.

Seguir esses passos é uma forma de fazer um “ajuste manual” em nosso relógio biológico, nome dado aos mecanismos usados por nosso organismo para ditar o ritmo do corpo em compasso com ciclos de 24 horas. “Isso é fruto da evolução, uma reação aos eventos geofísicos da rotação da Terra”, diz Araujo.

FONTES:https://www.bbc.com/portuguese/geral-43090707

Ebook

Conheça a unidade Buriti

Edifício Buriti

SCLN 116 Bloco H loja 33, Edifício Buriti – Térreo Brasília- DF – CEP: 70710-100

Artigos Recomendados

Inflamação no intestino: diagnóstico e tratamentos

Inflamação no intestino: diagnóstico e tratamentos

O que são radiofármacos e como eles ajudam no tratamento de doenças?

Pet/CT

Como a correção de movimento no PET/CT melhora a precisão diagnóstica?