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Por: Dr. Renato Barra

Como é feito o exame de densitometria óssea e quem deve fazer?

A saúde dos ossos é essencial para garantir mais qualidade de vida e mobilidade ao longo dos anos. 

No entanto, com o avançar da idade, tanto homens quanto mulheres costumam perder massa óssea, o que pode levar a condições como osteopenia ou osteoporose, que aumentam muito o risco de fraturas.

Para avaliar essa condição, existe um exame seguro, rápido e eficaz: a densitometria óssea.

Neste artigo, você vai descobrir como é feito o exame de densitometria óssea, quem deve realizá-lo, com que frequência, e por que é essencial buscar uma clínica especializada para garantir resultados precisos.

Acompanhe!

O que é a densitometria óssea e por que ela é importante

A densitometria óssea é um exame de imagem que mede a densidade mineral dos ossos, ou seja, a quantidade de cálcio e outros minerais presentes em uma determinada área óssea. 

O principal objetivo desse exame é avaliar a saúde dos ossos e identificar possíveis perdas que possam levar à osteopenia (perda leve de massa óssea) ou à osteoporose (perda acentuada que aumenta o risco de fraturas).

Com o envelhecimento ou devido a fatores hormonais e doenças crônicas, os ossos podem se tornar mais frágeis e a densitometria permite detectar essa fragilidade antes que ocorra uma fratura.

Essa avaliação é fundamental porque a osteoporose não apresenta sintomas em suas fases iniciais e só costuma ser percebida após uma ocorrência. Por isso, o exame é considerado essencial para o diagnóstico precoce e início de medidas de prevenção e tratamento. 

Quanto mais cedo se detecta a perda de massa óssea, maiores são as chances de evitar complicações graves, que podem comprometer seriamente a qualidade de vida.

Como o exame é realizado na prática

A densitometria óssea é um procedimento simples, indolor, rápido e não invasivo. Ela utiliza uma tecnologia baseada em raios X de baixa intensidade, que permitem medir a densidade dos ossos com precisão e segurança. Veja como o exame é feito, etapa por etapa:

1. Posicionamento do paciente

O exame é feito com o paciente deitado em uma maca acolchoada. O equipamento passa por regiões específicas do corpo, como a coluna lombar e o fêmur proximal (região do quadril). O paciente deve ficar imóvel e pode ser solicitado a manter determinadas posições, com auxílio de suportes acolchoados para garantir a precisão da imagem.

2. Duração do exame

A densitometria leva, em média, 10 a 20 minutos para ser concluída, dependendo das áreas analisadas. É um dos exames mais rápidos no campo da medicina diagnóstica.

3. Conforto e segurança

O exame é totalmente indolor. O paciente apenas precisa permanecer deitado e quieto durante o procedimento. Não há necessidade de agulhas, contrastes ou qualquer tipo de intervenção incômoda. 

Além disso, a radiação utilizada é muito baixa, inferior à de uma radiografia convencional, o que torna o procedimento bastante seguro, inclusive para pacientes que precisam repeti-lo regularmente.

4. Preparação simples

Não há necessidade de jejum, e o paciente pode manter sua rotina normal antes do exame. Apenas deve evitar o uso de roupas com zíperes, botões de metal ou cintos na região analisada. 

Em alguns casos, será solicitado que evite suplementos de cálcio nas 24 horas que antecedem o procedimento, pois pode interferir no resultado.

Quem deve fazer a densitometria óssea?

Ainda que qualquer pessoa possa realizar o exame, existem grupos específicos que apresentam maior risco de perda óssea e, por isso, são os principais candidatos à densitometria. 

Veja quem deve incluir esse exame na sua rotina de cuidados com a saúde:

  • Mulheres após a menopausa: Com a queda dos níveis de estrogênio após a menopausa, a perda óssea se acelera. Por isso, mulheres a partir dos 50 anos devem realizar o exame regularmente, mesmo que não apresentem sintomas.
  • Idosos: A partir dos 65 anos, tanto homens quanto mulheres apresentam perda natural de massa óssea, o que justifica a realização periódica da densitometria para acompanhamento.
  • Histórico familiar de osteoporose: Se há casos de osteoporose ou fraturas espontâneas em familiares de primeiro grau (pais, irmãos), o risco de desenvolver a doença é maior, o que exige mais atenção.
  • Pessoas com doenças reumatológicas: Condições como artrite reumatoide, lúpus e outras doenças autoimunes podem interferir na saúde dos ossos. Pacientes com essas doenças devem monitorar a densidade óssea regularmente.
  • Usuários de corticoides por longos períodos: Medicamentos corticoides, quando usados de forma contínua, afetam a absorção de cálcio e podem causar enfraquecimento ósseo. Nestes casos, a densitometria deve ser feita com frequência.
  • Pessoas com histórico de fraturas por traumas leves: Fraturas espontâneas ou causadas por quedas de pouca intensidade são sinais de ossos frágeis. A densitometria ajuda a investigar a causa e prevenir novos episódios.
  • Baixo peso corporal ou dieta pobre em cálcio: Pessoas com índice de massa corporal (IMC) baixo, distúrbios alimentares, má absorção de nutrientes (como na doença celíaca), ou dietas pobres em cálcio e vitamina D devem ser avaliadas com maior atenção.
  • Tabagismo e o consumo excessivo de álcool: Essas práticas afetam a formação óssea e aceleram a perda de massa, tornando esses grupos mais vulneráveis à osteoporose.

Com que frequência o exame deve ser feito

A periodicidade da densitometria óssea varia conforme o grupo de risco e o resultado de exames anteriores.

Em geral, as diretrizes médicas orientam que mulheres na fase de pós-menopausa e sem fatores de risco devem fazer o exame a cada 2 a 3 anos. Já mulheres com osteopenia ou fatores de risco precisam passar por uma densitometria a cada 1 a 2 anos.

No caso de pessoas com osteoporose diagnosticada, o exame costuma ser realizado anualmente para monitorar a eficácia do tratamento, conforme recomendação médica.

Para homens com mais de 70 anos ou antes disso, se tiverem fatores de risco, a recomendação é fazer a densitometria a cada 2 anos.

É importante lembrar que o acompanhamento deve ser sempre feito com um médico, que pode ajustar a frequência de acordo com a evolução clínica e os resultados dos exames.

Densitometria óssea e prevenção de fraturas

A principal consequência da osteoporose é o aumento do risco de fraturas, que podem ocorrer com pequenos traumas ou até mesmo espontaneamente. 

As fraturas mais frequentes em pessoas com baixa densidade óssea ocorrem no quadril, punho e coluna vertebral. 

Essas fraturas podem gerar dor crônica e deformidades (como a cifose na coluna), redução da mobilidade e independência, internações prolongadas, cirurgias e, em casos graves, aumento da mortalidade em idosos.

Quando a osteopenia ou osteoporose é detectada antes das fraturas, é possível adotar uma série de medidas para evitar o problema, como o uso de suplementação de cálcio e vitamina D, mudanças alimentares, prática regular de atividade física, medicamentos específicos para fortalecimento ósseo e acompanhamento multidisciplinar. 

Por isso, a densitometria óssea é o melhor método para prever esse risco e atuar de forma preventiva a fim de reduzir as consequências que a baixa densidade óssea pode gerar.

Por que agendar sua densitometria em uma clínica especializada

Escolher uma clínica especializada para realizar a densitometria óssea faz toda a diferença na qualidade do exame e na confiabilidade dos resultados.

Isso porque, clínicas especializadas contam com equipamentos de última geração, que oferecem imagens mais nítidas e medições precisas, o que é essencial tanto para o diagnóstico quanto para o monitoramento ao longo do tempo.

Além disso, a interpretação do exame é feita por médicos radiologistas ou especialistas em densitometria, o que garante uma análise detalhada e recomendações assertivas.

Muitas clínicas também oferecem agendamento online e entrega rápida de laudos, o que agiliza o diagnóstico e o início de eventuais tratamentos.

Lembre-se que a realização da densitometria, mesmo sem sintomas, é uma forma de cuidado preventivo, pois a osteoporose é uma doença silenciosa e só manifesta suas consequências quando o dano já está feito. 

O IMEB (Imagens Médicas de Brasília) é referência em exames de diagnóstico por imagem, incluindo a densitometria óssea. 

Nossa preocupação é sempre oferecer as tecnologias mais avançadas e um time de profissionais experientes e qualificados, para que seu exame seja realizado com todo o conforto e segurança.

Caso esteja no Distrito Federal ou Entorno e tenha exames de imagem solicitados, clique no link abaixo para agendar sua avaliação e vir cuidar da sua saúde conosco!

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