A deficiência de vitamina D no organismo de pessoas de diferentes idades já se tornou uma situação muito comum e cerca de 90% da população mundial apresenta essa defasagem. A grande causa disso é a vida indoor que a maioria das pessoas leva sem exposição ao sol, que é a maior fonte dessa importante vitamina.
Apesar de ter esse nome, a vitamina D é considerada um hormônio que, em baixos níveis, favorece o surgimento de doenças como câncer, osteoporose, hipertensão, diabetes, derrames, distúrbios psiquiátricos e doenças autoimunes, que ocorrem quando o sistema imunológico da própria pessoa ataca e destrói os tecidos saudáveis do corpo.
De acordo com dr. Alberto d’Auria, obstetra da maternidade Pro Matre Paulista, a carência de vitamina D pode ter consequências preocupantes para gestantes. “Baixos níveis de vitamina D podem aumentar as chances de pré-eclâmpsia – hipertensão arterial específica da gravidez – e fazer com que o bebê também nasça com a deficiência da vitamina”, ressalta o médico.
Em contrapartida, bons níveis de vitamina D representam benefícios à saúde da mulher, e quando em idade fértil, seu papel é induzir melhor a ovulação. Já na gravidez, frente a organismos patológicos, reduz consideravelmente os riscos de pré-eclâmpsia por promover uma melhor adaptação da placenta com o organismo materno.
O consumo da vitamina D encapsulada ou em solução também é uma alternativa, mas é importante que seja sempre prescrita por um médico de acordo com a necessidade do paciente, pois a vitamina D, apesar de se fazer essencial, pode ser tóxica. A vitamina D hoje é considerada um hormônio muito importante e de extrema importância para os seres humanos principalmente durante a gravidez.
Aqueles que tiverem níveis altos de vitamina D estarão protegidos quanto a possibilidade de desenvolverem doenças como câncer, diabetes, hipertensão arterial, entre outros. Tomar sol não seria suficiente para atingir níveis altos de vitamina D
Para repor esta vitamina e evitar danos à saúde é importante manter uma dieta saudável, composta por carnes, peixes, leites e ovos, por exemplo, mas o banho de sol é a opção mais natural. “O certo é tomar vitamina em doses mais altas ou via oral ou intramuscular. Esta conduta mantém o indivíduo em condições de proteção.
Os níveis tóxicos podem perfeitamente ser monitorados pelo especialista que acompanha o paciente”, conta o dr. d’Auria.
FONTE:https://www.segs.com.br/saude/109709-entenda-a-importancia-de-manter-os-niveis-adequados-de-vitamina-d