Neste ano, o Inca prevê 600 mil novos casos da doença no Brasil
Para 2018 e 2019, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima o registro de uma média de 600 mil novos casos da doença no Brasil. Apesar da cura ainda não ser uma realidade, por meio da Tomografia Computadorizada (TC) e da Ressonância Magnética (RM) é possível ter acesso às informações necessárias ao acompanhamento de cada tipo de câncer. Esses métodos são menos invasivos e utilizam tecnologia altamente moderna para avaliar a extensão do câncer, obter dados para o planejamento de uma possível intervenção cirúrgica, além de monitorar a resposta do paciente ao tratamento.
Segundo o Dr. Wagner Diniz, médico radiologista, no caso da TC, o diferencial está na realização de exames com dose baixa ou ultrabaixa de radiação. “Como os pacientes oncológicos passam por vários procedimentos ao longo da terapia, quando são submetidos a dose reduzida de radiação, os potenciais efeitos prejudiciais têm menor probabilidade de ocorrer”, explica.
Outro diferencial da TC apontado pelo especialista é o rastreamento de câncer de pulmão em pessoas assintomáticas com alto risco de desenvolverem esse tipo da doença. “Nesses casos, é comprovado cientificamente que há uma significativa redução da mortalidade quando são diagnosticados precocemente”, esclarece Diniz.
Já na ressonância magnética, de acordo o médico, é possível observar outras características relacionadas a alguns tipos de tumores. “Ao avaliar o padrão de fluxo sanguíneo no interior de uma lesão na mama ou na próstata, por exemplo, o radiologista pode estimar melhor o seu risco de malignidade e orientar o oncologista quanto à melhor conduta a ser adotada”, destaca.
FONTE:https://www.segs.com.br/saude/104918-exames-com-tecnologia-avancada-auxiliam-especialistas-no-monitoramento-de-canceres