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Por: Dr. Renato Barra

11 de Abril – DIA MUNDIAL DA DOENÇA DE PARKINSON

Há 200 anos, o médico inglês James Parkinson publicou artigo em que definiu uma nova doença, que hoje leva seu nome. Com esse mote, a Academia Brasileira de Neurologia (ABN) lançou ontem a “Campanha Nacional da Doença de Parkinson – 200 anos de história e conhecimento”, para avaliar avanços científicos nos dois séculos de busca pela melhoria da vida de pacientes. O dia mundial de combate à enfermidade é lembrado hoje.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de 1% da população mundial acima de 65 anos é portador da doença. No Brasil, estima-se que 200 mil pessoas sofram desse mal.

Hoje, há novas drogas em estudo e outras já disponíveis para o tratamento: as neuroprotetoras, que podem interferir na evolução da doença.

Outra abordagem é a terapia genética, quando se sabe da existência de genes que influenciam a doença. Neste sentido, há tentativas de modificação genética, visando mudar ou alterar os mecanismos celulares envolvidos na degeneração celular, em fase experimental e ainda sem aplicabilidade clínica. Há também estudos com células-tronco em andamento — diz o neurologista João Carlos Papaterra Limongi.

Ele ressalta ser importante que os pacientes com Parkinson tenham a consciência que, além do neurologista, eles vão precisar de acompanhamento de uma equipe multiprofissional.

Especialistas aconselham procurar um médico ao perceber ligeiro tremor nas mãos.

Vida ativa ajuda os pacientes

O diagnóstico precoce favorece o início do tratamento e, com isso, a qualidade de vida do paciente. Por isso, é essencial ficar atento aos primeiros sintomas, como mudanças na forma de caminhar, perda de expressão facial e diminuição do volume da voz.

Se além desses sinais, estiverem presentes alguns dos sintomas não motores, a possibilidade de que o quadro corresponda a Parkinson aumenta — observa Rubens Gisbert Cury, neurologista do Hospital Samaritano.

Não há cura para a doença, mas existem terapias medicamentosas e cirúrgicas que ajudam a controlar os sintomas. A preservação de uma vida profissional e social ativas ajuda no sucesso do tratamento.

Caminhadas, prática de atividades físicas regulares, conviver com amigos, sair de casa, mesmo com dificuldades, e não se preocupar com as limitações resultam em um tratamento mais bem-sucedido — diz Henrique Ballalai Ferraz, membro da ABN.

As recomendações de médicos

Entre as recomendações de médicos, está a de que os pacientes devem consultar um neurologista para se informarem sobre opções de tratamento disponíveis e mais adequadas para cada caso.

Outra questão importante é não atribuir ao avançar da idade a perda da expressão facial e o piscar dos olhos menos frequentes. Esses e outros sinais da doença têm que ser acompanhador por um médico especialista.

Como parte de um tratamento multidisciplinar, a fisioterapia será necessária, por exemplo, por conta das alterações posturais e da marcha, além das contraturas das alterações musculares. O acompanhamento fonoterápico será útil para tratar alterações da voz, além de acompanhamento nutricional e psicológico — já que a depressão é um dos sintomas.

FONTE: https://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia

 

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