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Por: Dr. Renato Barra

Massa magra: entenda os impactos e benefícios que ela traz à sua vida

Entenda o termo que vem ganhando destaque no mundo fitness e a importância para a sua saúde

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Quando o assunto é emagrecimento e saúde, existe uma série de fatores e informações que vão muito além do peso total e a sua relação com a altura. Afinal, o corpo humano é composto por diversos elementos e não se pode desconsiderar isso na hora de fazer uma avaliação física. Nesse sentido, o estudo densitométrico de corpo inteiro para avaliação de composição corporal é um dos exames que mais tem ganhado destaque nos últimos anos pela excelência da avaliação que proporciona.

Como o próprio nome indica, este exame permite a avaliação da composição corporal e, a partir disso, determina como é realmente a sua distribuição. Utilizando uma fonte de raios X de baixa radiação, o exame de imagem garante a visualização de cada parte do corpo e a determinação de qual grupo ela se encaixa.

Esse é um exame bastante requisitado porque é a opção mais precisa disponível no mercado. Por meio dele, é possível determinar a quantidade de gordura e de massa magra que a pessoa realmente tem no corpo total e em segmentos corpóreos.

Por que isso é importante?

O Índice de Massa Corporal (IMC) foi considerado durante anos o mais importante indicador na hora de avaliar o peso de uma pessoa. A sua importância existe e deve ser considerada, mas ele não é realmente um dado preciso.

Uma pessoa dentro da normalidade do IMC pode, por exemplo, ter uma quantidade ínfima de massa magra e muita gordura. Ao mesmo tempo, um atleta pode aparecer na faixa de sobrepeso, já que esse indicador vai refletir erroneamente sua quantidade muscular como excesso de peso. Com o estudo densitométrico de corpo inteiro, isso não acontece. É possível analisar toda a estrutura óssea e sua densidade, estimando o peso total que ele possui. É de costume ver médicos e nutricionistas indicando que o peso ósseo é de aproximadamente 40% do peso total do corpo, mas isso não é acurado o suficiente para todos os pacientes.

Após a realização do exame, é possível determinar a quantidade precisa de massa magra (que é a soma de músculos e líquidos) que a pessoa possui. Assim como a de gordura – que deve estar presente e é muito importante que esteja dentro de um bom nível de normalidade. Quanto maior o seu índice de massa magra, maior a quantidade muscular que você possui em seu corpo e maior a força e resistência física de que você dispõe.

A massa magra representa os músculos e ter bons valores não é importante só para quem quer ficar musculoso. A força corporal depende diretamente disso – ou seja, a facilidade com que as atividades do dia a dia são realizadas depende diretamente dessa quantidade. Uma pessoa com uma boa quantidade de massa magra nas pernas, por exemplo, sofrerá lesões mais dificilmente do que uma pessoa com menos massa magra. Por isso, ela influencia diretamente a resistência dos músculos frente a impactos e outros movimentos.

A postura e os problemas na coluna vertebral também são diretamente afetados pela quantidade de massa magra que o corpo possui. Uma pessoa sentada corretamente, com costas e ombros eretos, está inevitavelmente contraindo os músculos da região lombar e abdominal. Se ela não possui uma boa quantidade de massa magra nessa área, irá se sentir cansada rapidamente e acabará em uma posição mais encolhida, causado a curvatura da coluna.

Além disso, o ganho de massa magra é um aliado na hora de perder gordura. A medida em que são realizados exercícios físicos aliados a uma alimentação rica em proteínas, o corpo se torna mais resistente e começa a suportar uma carga maior de atividades. Isso gera um gasto calórico ainda maior. Ou seja, você não só aumenta a sua quantidade de massa magra como também reduz a quantidade de gordura e, consequentemente, deixa o seu corpo mais saudável e definido.

Sarcopenia é a perda de massa e força na musculatura esquelética com o envelhecimento. Cerca de um terço da massa muscular perde-se com a idade avançada, começando a partir dos 25 anos com queda de 0,5% ao ano e aumentando até cerca de 1% ao ano a partir dos 65 anos de idade.

Leia também: Má alimentação: consequências, riscos e doenças que pode causar.

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