A enxaqueca é muito mais do que uma simples dor de cabeça. Para quem sofre com crises frequentes, o impacto na qualidade de vida pode ser profundo, afetando desde o rendimento profissional até as relações sociais.
Mas como saber quando uma dor de cabeça deixa de ser algo comum e passa a exigir investigação médica? E que exames são recomendados nesses casos?
Neste artigo, você vai descobrir quando procurar ajuda e que exames fazer em casos de crises de enxaqueca frequentes, quais os sinais de alerta desse problema e a importância do diagnóstico correto para garantir um tratamento adequado e seguro.
Acompanhe!
Enxaqueca: quando a dor de cabeça comum se torna um problema maior
Sentir dor de cabeça de maneira ocasional, especialmente após um dia estressante, noites mal dormidas ou exposição prolongada a telas digitais, é um problema considerado normal.
Em geral, essas dores são pontuais, se manifestam de forma leve a moderada e passam com repouso ou uso de analgésicos simples.
A enxaqueca, por outro lado, é uma condição neurológica crônica que se manifesta em crises recorrentes e intensas, com dor pulsante de força moderada a severa.
Muitas vezes essas dores são acompanhadas de outros sintomas debilitantes, como náuseas, vômitos e alterações visuais (visão embaçada, sensibilidade à luz ou “aura”, que são pontos brilhantes ou flashes de luz).
Dessa forma, a principal diferença entre uma dor de cabeça comum e uma enxaqueca está na intensidade, na frequência e nos sinais associados.
As crises de enxaqueca podem durar de algumas horas a até três dias, geralmente afetando apenas um lado da cabeça (mas também pode ser bilateral). Normalmente, são agravadas por movimentos, luz forte, sons altos e odores intensos.
Quando essas crises se tornam frequentes, ou seja, ocorrem mais de 15 dias por mês durante três meses consecutivos, o quadro é classificado como enxaqueca crônica, o que exige atenção médica especializada.

Sinais de alerta que indicam necessidade de investigação médica
Ainda que muitas enxaquecas não estejam associadas a doenças graves, alguns sinais devem ser considerados alertas importantes.
Nesses casos, é essencial buscar avaliação médica com um neurologista e realizar exames para descartar causas secundárias e mais perigosas.
Veja quais são os sinais de alerta que indicam a necessidade de uma investigação médica:
- Dores de cabeça muito intensas e incapacitantes, que dificultam atividades simples do dia a dia;
- Alterações visuais persistentes, como visão embaçada, pontos brilhantes ou perda de parte do campo visual;
- Náuseas e vômitos intensos, especialmente se não aliviados com medicamentos usuais;
- Perda de sensibilidade ou formigamento em partes do corpo, como rosto, braços ou pernas;
- Crises que iniciam de forma súbita e intensa, como uma “explosão” na cabeça;
- Mudança no padrão da dor de cabeça habitual, como aumento da frequência ou da intensidade;
- Dificuldade para falar ou confusão mental durante ou após as crises;
- Histórico de trauma recente na cabeça antes do início das dores;
- Febre, rigidez na nuca, mal-estar geral ou convulsões acompanhando a dor de cabeça;
- Histórico familiar de doenças neurológicas.
Esses sintomas podem indicar que a dor de cabeça está relacionada a condições neurológicas mais sérias, como hemorragias cerebrais, tumores, infecções ou acidente vascular cerebral (AVC), que devem ser descartadas com exames adequados.
O papel dos exames no diagnóstico da enxaqueca
Na maioria dos casos, a enxaqueca é diagnosticada com base na história clínica do paciente e em exame físico completo para avaliar o sistema nervoso.
No entanto, alguns exames de imagem costumam ser indicados para descartar causas secundárias, especialmente quando há sintomas atípicos ou preocupações específicas.
Os principais exames utilizados nessas situações são:
Tomografia computadorizada
A tomografia é um exame de imagem que permite visualizar estruturas do cérebro em cortes detalhados e é especialmente útil para detectar sangramentos, tumores, hidrocefalia ou lesões traumáticas. Costuma ser o primeiro exame solicitado em casos emergenciais, como dor de cabeça súbita e intensa, suspeita de AVC ou trauma craniano.
Ressonância magnética
A ressonância magnética oferece imagens ainda mais precisas que a tomografia e é o exame de escolha em muitos casos de investigação neurológica, pois permite avaliar alterações vasculares, malformações cerebrais, esclerose múltipla ou tumores pequenos que podem não ser detectados em outros exames.
Além disso, pacientes que apresentam enxaqueca com aura persistente ou sintomas neurológicos devem realizar esse exame para excluir lesões estruturais no cérebro.
Eletroencefalograma
Mesmo que não seja um exame de primeira escolha para investigar enxaqueca, o eletroencefalograma pode ser solicitado em casos onde há confusão mental, perda de consciência ou suspeita de crises convulsivas, já que registra a atividade elétrica cerebral e pode ajudar a diferenciar enxaqueca de epilepsia, por exemplo.
Angiorressonância ou Angiotomografia
Esses exames de imagem avaliam os vasos sanguíneos do cérebro e são indicados quando há suspeita de aneurismas, tromboses venosas cerebrais ou malformações arteriais. São exames fundamentais para afastar causas vasculares de dor de cabeça intensa e atípica.
Exames laboratoriais
Ainda que não sejam utilizados para diagnosticar diretamente a enxaqueca, certos exames de sangue, como hemograma completo, função renal, função hepática e marcadores inflamatórios, ajudam a investigar deficiências nutricionais, infecções, distúrbios hormonais ou inflamatórios que podem estar associados às dores de cabeça.
Veja também: Exame de imagem com inteligência artificial: como funciona?
Quando o médico solicita exames complementares para enxaqueca
Nem todos os pacientes com enxaqueca precisam de exames. Eles são indicados principalmente quando a história clínica do paciente é atípica ou os sintomas são diferentes do padrão comum da enxaqueca.
O médico também solicita exames se houver piora progressiva das dores, falha na resposta aos tratamentos convencionais ou sinais neurológicos associados, como perda de visão, paralisia, confusão mental ou fala arrastada.
Casos de mudança no padrão das dores, especialmente em idades incomuns de início (acima dos 50 anos), dores de cabeça que acordam o paciente à noite, ou histórico familiar de doenças neurológicas graves também justificam uma investigação mais aprofundada.
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