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câncer de próstata
Por: Dr. Renato Barra

Conheça a nova tecnologia de tratamento do câncer de próstata

O câncer de próstata é um dos tipos de câncer com maior prevalência entre homens no Brasil, assim como um dos que mais causam óbitos na população masculina. 

Nos últimos anos, avanços tecnológicos têm revolucionado o tratamento dessa doença, oferecendo novas esperanças aos pacientes, como é o caso do Pluvicto, uma abordagem que utiliza terapia-alvo para atingir diretamente as células cancerígenas.

Neste artigo, você vai conhecer essa nova tecnologia de tratamento do câncer de próstata chamada Pluvicto, quais são seus principais benefícios e onde encontrar essa alternativa no Brasil.

Acompanhe!

Câncer de próstata no Brasil: números e impacto na saúde masculina

O câncer de próstata é o tipo de câncer mais comum entre os homens, depois do câncer de pele não melanoma. No Brasil, sua incidência tem aumentado de forma significativa nos últimos anos, tornando-se uma preocupação ainda mais importante para a saúde pública.

Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), órgão do Ministério da Saúde que coordena a prevenção e o controle do câncer no Brasil, apontam que: 

  • Cerca de 71 mil novos casos de câncer de próstata são diagnosticados anualmente no país.
  • A taxa de mortalidade é alta, com aproximadamente 16 mil óbitos por ano, sendo a segunda principal causa de morte por câncer em homens, apenas atrás do câncer de pulmão.
  • Quando diagnosticado precocemente, a taxa de sobrevida em cinco anos ultrapassa 90%.
  • A idade é um dos principais fatores de risco para a doença, sendo mais frequente em homens após os 60 anos.

A prevenção e o rastreamento do câncer de próstata são essenciais para o diagnóstico precoce. 

Com a realização de exames como o PSA (Antígeno Prostático Específico) e o de toque retal, é possível identificar a doença ainda em estágios iniciais, o que possibilita tratamentos menos agressivos e com maior êxito.

Tratamentos tradicionais: como o câncer de próstata é tratado atualmente?

Atualmente, o tratamento do câncer de próstata varia conforme o estágio da doença, a idade do paciente e outras condições de saúde. 

Entre as principais abordagens convencionais utilizadas, estão:

Cirurgia (Prostatectomia)

A prostatectomia é um procedimento cirúrgico que consiste na remoção total ou parcial da próstata, sendo indicada principalmente em casos onde o câncer está confinado à glândula. 

Ainda que seja eficaz para remover o câncer se não houver metástases, a cirurgia pode acarretar efeitos colaterais como incontinência urinária e disfunção erétil. Por isso, exige acompanhamento contínuo.

Radioterapia

A radioterapia utiliza radiação para destruir células cancerígenas ou impedir seu crescimento. Pode ser aplicada como tratamento principal ou complementar à cirurgia.

Trata-se de uma opção menos invasiva para pacientes que não podem ser operados, pode ser feita por braquiterapia (implantação de sementes radioativas) ou radioterapia externa.

No entanto, a radioterapia também pode causar efeitos colaterais, como fadiga, problemas urinários e intestinais, além de problemas tardios como disfunção erétil.

Terapia Hormonal

A terapia de privação androgênica visa reduzir a produção de hormônios masculinos, como a testosterona, que estimula o crescimento do câncer de próstata.

Com esse tipo de tratamento, é possível controlar a doença em estágios avançados, mas ele não é capaz de eliminar o câncer, apenas retardar sua progressão. 

Mesmo assim, pode causar efeitos colaterais significativos, como fadiga, perda óssea, diminuição da libido e alterações no humor.

Apesar da eficácia, esses tratamentos apresentam desafios e limitações que impactam de maneira considerável a qualidade de vida dos pacientes, o que torna necessária a busca por opções terapêuticas mais eficazes e com menos efeitos adversos.

Veja também: Nefrite: causas, sintomas e tratamentos

Pluvicto: a inovação no tratamento do câncer de próstata

Recentemente aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Pluvicto (lutécio-177 vipivotida tetraxetana) é uma das mais recentes inovações no tratamento do câncer de próstata metastático resistente à castração.

Trata-se de uma terapia com radiofármaco, que combina moléculas direcionadas ao antígeno de membrana específico da próstata (PSMA) com um emissor de radiação beta.

Ao ser administrado no paciente, o Pluvicto se liga especificamente às células cancerígenas que expressam o PSMA. Dessa forma, a radiação é emitida diretamente sobre o tumor, o que minimiza danos aos tecidos saudáveis ao redor.

Além disso, essa tecnologia é capaz de alcançar tumores que já se espalharam para outros órgãos, oferecendo uma nova opção para pacientes que não respondem mais às terapias convencionais.

Um exemplo disso são pacientes que já foram tratados com inibidores da via do receptor de andrógeno e quimioterapia baseada em taxano, mas cuja doença continuou a progredir.

Benefícios do Pluvicto: por que essa tecnologia é promissora?

O Pluvicto apresenta benefícios clínicos significativos para pacientes com câncer de próstata avançado. Entre suas principais vantagens, estão:

  • Alta precisão no tratamento: O Pluvicto ataca apenas células cancerígenas com PSMA positivo, sem causar danos a tecidos saudáveis. 
  • Menos efeitos colaterais: O uso do radiofármaco reduz os efeitos colaterais, especialmente quando comparado com terapias tradicionais.
  • Maior eficácia em casos metastáticos: Estudos clínicos demonstram melhora significativa na sobrevida.
  • Alternativa para pacientes sem opções terapêuticas: O Pluvicto é indicado especialmente para casos que não responderam bem às abordagens convencionais.
  • Redução da dor e melhora na qualidade de vida: Muitos pacientes relatam menos dor óssea e melhor bem-estar geral após o tratamento.

Dados de ensaios clínicos mostraram que a terapia com Pluvicto pode reduzir em até 40% o risco de progressão da doença e de mortalidade, além de diminuir significativamente o volume tumoral em comparação com a terapia padrão.

Em entrevista ao portal Terra, o médico do IMEB, Renato Barra, afirmou que “essa nova alternativa traz esperança para pacientes com câncer de próstata avançado”.

Onde encontrar o tratamento e qual o papel do diagnóstico por imagem?

Para que o tratamento com Pluvicto tenha eficiência, é fundamental que seja realizada uma avaliação cuidadosa, um diagnóstico preciso e um acompanhamento contínuo e especializado. 

Os exames de imagem são muito importantes neste sentido, pois possuem a capacidade de identificar a expressão do PSMA nas células tumorais, determinar a elegibilidade para a terapia e monitorar a resposta ao tratamento.

Entre os principais exames de imagem utilizados para essa finalidade, estão:

Centros especializados, como o IMEB, desempenham um papel essencial nesse processo, oferecendo tecnologia de ponta e profissionais qualificados para conduzir diagnósticos precisos e acompanhar a evolução da doença.

Se você ou alguém que conhece quer prevenir ou está enfrentando o câncer de próstata e deseja saber mais sobre o tratamento com Pluvicto, entre em contato com o IMEB para agendar uma consulta e realizar os exames necessários. 

Lembre-se que a detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para aumentar as chances de sucesso e melhorar a qualidade de vida do paciente.

O IMEB é referência no Centro-Oeste em exames de diagnóstico por imagem. Nossa preocupação é sempre oferecer as tecnologias mais avançadas e um time de profissionais experientes e qualificados, para que seu exame seja realizado com todo o conforto e segurança.

Se você está no Distrito Federal ou Entorno e tem exames de imagem solicitados, clique no link abaixo para agendar sua avaliação e vir cuidar da sua saúde conosco!

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