O câncer de mama está entre os tipos que mais afetam mulheres no mundo todo, além de ser uma das principais causas de morte entre a população feminina.
Pensando em conscientizar as mulheres sobre a importância do diagnóstico precoce e dos exames preventivos, em 2008 foi criado o Dia Nacional da Mamografia, celebrado no mês de fevereiro.
A mamografia é o principal exame de rastreio do câncer de mama, e é fundamental que todas as mulheres, a partir de uma certa idade, façam esse procedimento regularmente.
Neste artigo, você vai entender a importância da mamografia, com que idade ela deve ser realidade, como diminuir seu desconforto e tudo o que é importante sobre este exame fundamental para a saúde da mulher.
Acompanhe!
Dia Nacional da Mamografia
O Dia Nacional da Mamografia foi instituído no Brasil em 2008 e visa conscientizar a população sobre a importância da realização de exames para o diagnóstico precoce do câncer de mama, uma das principais causas de morte de mulheres no Brasil e o segundo tipo de câncer mais comum entre o sexo feminino, perdendo apenas para os cânceres de pele não melanoma.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a taxa de mortalidade por câncer de mama, ajustada por idade pela população mundial, foi de 11,84 óbitos a cada 100 mil mulheres em 2020, o que representa 16,3% de todas as mortes por câncer entre a população feminina do país.
E o Atlas Online de Mortalidade, disponibilizado pelo Governo Federal, aponta que 17.825 pessoas morreram pela doença no Brasil em 2020.
Já para o ano de 2023, o INCA estima que surgirão 73.610 novos casos de câncer de mama, o que representa uma taxa de 41,89 casos por 100.000 mulheres.
Os dados acima mostram com ainda mais clareza a importância dos exames preventivos. Afinal, o câncer de mama pode ser detectado logo no seu início, e o diagnóstico precoce pode aumentar as chances de cura em até 95%.
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A mamografia ainda é a melhor opção?
Muitos exames podem ser utilizados para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Inclusive, o autoexame – quando a mulher apalpa suavemente uma mama de cada vez, verificando se há alterações na mama, aréola ou mamilo – é importante para identificar que algo pode estar errado.
No entanto, a mamografia é o principal exame de rastreio para identificar o câncer de mama. Isso porque o procedimento permite identificar alterações milimétricas na região, como lesões, nódulos, assimetrias e tumores, além de mostrar mudanças na densidade do órgão.
A mamografia é uma radiografia das mamas, que utiliza níveis extremamente baixos de radiação para fornecer imagens nítidas da região.
No exame, a paciente é posicionada de pé diante do mamógrafo. Então, o aparelho comprime cada uma das mamas, nas posições vertical e horizontal, para visualizar detalhes do tecido mamário. O procedimento dura, em média, de 15 a 20 minutos.
A grande vantagem da mamografia sobre outros exames de imagem utilizados para diagnóstico de câncer de mama é sua capacidade de identificar desde microcalcificações e nódulos pequenos até possíveis tumores ainda em estágios iniciais, ou seja, com tamanhos menores que 1 cm, além de indicar as características do nódulo.
Além dela, outro importante exame para complementar a investigação é a ressonância magnética; exame com maior sensibilidade, capaz de detectar melhor possíveis tumores em certas situações. Seu uso é indicado em casos específicos, segundo a estratégia de investigação do mastologista ou ginecologista.
Já a ecografia (ou ultrassonografia) das mamas, também é capaz de detectar cistos e nódulos. No entanto, o procedimento não permite a visualização das microcalcificações, além de ser indicada com mais frequência para pacientes mais jovens (abaixo dos 30 anos), como importante exame complementar à mamografia.
Aos 40, 45 ou 50 anos? Quando começar a fazer?
Por ser um exame essencial para investigar o câncer de mama, a mamografia deve ser realizada rotineiramente por mulheres que não tenham sinais ou sintomas da doença.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o Ministério da Saúde e o INCA, que é o órgão auxiliar do governo no desenvolvimento e coordenação das ações integradas para a prevenção e o controle do câncer no Brasil, a recomendação é que a mamografia seja feita por mulheres entre 50 e 69 anos a cada dois anos.
Já para as entidades médicas, como a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), as mulheres devem realizar o exame anualmente, dos 40 até os 74 anos.
Além disso, pacientes que fazem parte de grupos de risco para o desenvolvimento do câncer de mama também estão indicadas para realizar a mamografia anualmente, mas nesse caso a recomendação é a partir dos 35 anos de idade.
Fazem parte do grupo de risco para o câncer de mama mulheres que possuem:
- Histórico familiar de câncer de mama, não somente mãe ou irmã, mas qualquer pessoa na família que teve diagnóstico da doença.
- Histórico familiar de mutação genética.
Independentemente da faixa etária, é fundamental fazer exames preventivos regularmente.
Como ter mais conforto no exame?
É comum haver uma certa apreensão das mulheres quando chega o período de fazer a mamografia. Afinal, a realização desse exame causa desconforto, uma vez que as mamas precisam ser comprimidas para que se obtenha uma boa imagem do local.
No entanto, é importante ressaltar que a dor é passageira e varia de acordo com a sensibilidade de cada corpo. Além disso, o custo-benefício do exame é infinitamente superior ao desconforto provocado, porque a mamografia é um exame que pode salvar a vida de muitas mulheres.
Ainda assim, é possível tomar algumas medidas para diminuir o desconforto, como:
- Evitar fazer o exame durante o período menstrual. Como a mama fica mais inchada nessa época, as dores podem ser maiores. Por isso, o ideal é realizar o procedimento após o ciclo menstrual.
- Para pacientes com muita sensibilidade nas mamas, a dica é conversar com o médico sobre a possibilidade dele indicar um analgésico antes do exame para aliviar a dor.
- A alimentação também pode ajudar. Assim, é interessante evitar a ingestão de café, chocolate, bebidas energéticas ou outros alimentos com cafeína antes da data programada para o exame. Da mesma forma, a redução no consumo de sal ajuda a diminuir o inchaço da mama.
- Pacientes com a mama dolorida podem utilizar óleo de Prímula, que contém ácido gamalinoleico e podem reduzir a sensibilidade, ou ainda vitamina E, que possui a mesma característica. Alimentos como abóbora, abacate, sardinha, salmão e castanha do Pará também causam o mesmo efeito.
Porém, uma das maiores revoluções tecnológicas para garantir mais precisão e conforto para as mulheres nesse tipo de investigação foi o surgimento da tomossíntese mamária. Saiba mais a seguir.
Tomossíntese mamária: tecnologia a favor da vida!
Uma alternativa – mais precisa e confortável – para a mamografia tradicional é a mamografia digital; também conhecida como tomossíntese mamária ou mamografia 3D.
Por meio do aparelho Senographe Pristina®, essa tecnologia torna o exame mais confortável para as mulheres, já que permite que a paciente controle o nível de compressão mamária através de um controle remoto sem fio. A autonomia que a mamografia digital traz para a paciente torna o procedimento bem mais confortável.
Além disso, a mamografia digital é considerada hoje o padrão ouro para a detecção do câncer de mama. Isso porque a tecnologia utilizada permite a visualização da mama em vários ângulos, aumentando a probabilidade de um diagnóstico precoce.
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O IMEB é referência no Centro-Oeste em exames de diagnóstico por imagem. Entre eles, estão os que tratam da saúde da mulher e da prevenção ao câncer de mama, como a mamografia e a tomossíntese mamária.
Nossa preocupação é sempre oferecer as tecnologias mais avançadas e um time de profissionais experientes e qualificados, para que seu exame seja realizado com todo o conforto e segurança.
Caso você esteja em Brasília ou Entorno e tenha a solicitação de exames, faça seu agendamento online agora mesmo e venha cuidar da sua saúde conosco!
