A dor pélvica é uma queixa frequente entre as mulheres e pode ter diversas origens, desde causas ginecológicas até problemas gastrointestinais, urinários ou musculoesqueléticos.
Ainda que, em muitos casos, a dor esteja relacionada ao ciclo menstrual, em outras situações pode indicar condições mais graves que exigem atenção médica.
Neste artigo, você vai descobrir quais são as causas mais comuns de dor pélvica em mulheres, os exames recomendados para o diagnóstico e as opções de tratamento disponíveis.
Acompanhe!
O que é a dor pélvica e quando se torna preocupante?
A dor pélvica refere-se a qualquer desconforto sentido na região inferior do abdômen, entre o umbigo e a pelve. Ela pode ser aguda ou crônica, se manifestar de forma súbita ou persistente por longos períodos e variar de intensidade.
Em muitas mulheres, a dor pélvica está relacionada ao ciclo menstrual, como nas cólicas durante a menstruação ou ovulação, assim como devido a distúrbios ginecológicos benignos.
No entanto, quando o desconforto é duradouro, intenso ou vem acompanhado de outros sintomas, como febre, sangramento anormal ou dificuldades urinárias, pode ser um indício de condições médicas que exigem atenção.
Além disso, se a dor na região interfere nas atividades diárias ou piora progressivamente, é essencial buscar avaliação médica para uma investigação detalhada da origem do problema.
Causas ginecológicas mais frequentes
Várias condições ginecológicas podem estar por trás da dor pélvica nas mulheres. Entre as mais comuns, estão:
- Endometriose: ocorre quando o tecido do endométrio cresce fora do útero, causando dor intensa, especialmente durante o período menstrual. A doença pode levar à infertilidade e necessita de tratamento especializado.
- Cistos ovarianos: pequenas bolsas cheias de líquido que se formam nos ovários. Ainda que muitos cistos sejam assintomáticos, alguns podem crescer ou se romper, causando dor pélvica, inchaço e irregularidade menstrual.
- Infecções ginecológicas: infecções como a doença inflamatória pélvica (DIP) podem afetar o útero, as trompas e os ovários, provocando dor intensa, febre e secreção vaginal anormal.
- Miomas uterinos: são tumores benignos que crescem no útero e, dependendo do tamanho e localização, podem provocar dor pélvica, aumento do fluxo menstrual e da frequência urinária, além de sensação de peso na região inferior do abdômen.
É importante lembrar que essas condições podem ser diagnosticadas e tratadas com o acompanhamento médico adequado, evitando complicações mais graves, como veremos no decorrer do artigo.
Outras condições médicas que podem causar dor pélvica

Ainda que a dor pélvica geralmente esteja relacionada a causas ginecológicas, nem sempre isso acontece. Outros problemas de saúde também podem ser responsáveis pelo desconforto.
Um exemplo disso são condições gastrointestinais, como a síndrome do intestino irritável, prisão de ventre ou diverticulite, que podem causar dor abdominal e pélvica, especialmente quando há inflamação ou dificuldades digestivas.
Distúrbios urinários, como infecções, cálculos renais e cistite intersticial são problemas que podem gerar dor na região pélvica, muitas vezes acompanhada de ardência ao urinar e aumento da frequência urinária.
Além disso, condições musculoesqueléticas, como hérnias, espasmos musculares e alterações posturais podem levar a dores na pelve, principalmente em mulheres que realizam atividades físicas intensas ou possuem desalinhamentos estruturais.
Por isso, uma avaliação médica detalhada é essencial para identificar a verdadeira origem da dor e indicar o tratamento mais adequado para cada caso.
Quando a dor pélvica pode ser um sinal de alerta?
Nem sempre a dor pélvica indica um problema de saúde mais sério. No entanto, o desconforto pode ser um indício de possíveis complicações quando está associado a outros sintomas.
Por isso, é fundamental buscar ajuda médica se houver:
- Febre e calafrios, que podem indicar uma infecção grave.
- Sangramento vaginal anormal, especialmente fora do ciclo menstrual ou após a menopausa.
- Dor intensa e súbita, que pode estar relacionada a apendicite, ruptura de cisto ovariano ou gravidez ectópica.
- Dificuldade para urinar ou evacuar, acompanhada de dor intensa.
- Dor persistente por mais de seis meses, que pode indicar uma condição crônica que necessita de investigação detalhada.
- Dor durante ou após a relação sexual, que pode indicar endometriose ou infecção.
Nesses casos, a avaliação médica e a realização de exames diagnósticos são indispensáveis para a detecção rápida e precisa, a fim de iniciar o tratamento o quanto antes.
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Exames de imagem para diagnóstico da dor pélvica
Os exames de imagem são fundamentais para identificar a causa da dor pélvica e planejar o tratamento adequado, já que permitem visualizar os órgãos internos de forma detalhada.
Entre os principais procedimentos utilizados para essa finalidade, está o ultrassom transvaginal, um método seguro e eficaz para avaliar o útero, os ovários e outros órgãos da região, sendo essencial para o diagnóstico de cistos, miomas e endometriose.
Já a ressonância magnética é indicada para avaliar casos mais complexos e analisar de maneira detalhada as estruturas pélvicas, a fim de auxiliar na investigação de endometriose profunda e outras alterações ginecológicas.
Por outro lado, a tomografia computadorizada é utilizada em casos específicos para avaliar possíveis causas não ginecológicas da dor, como apendicite ou problemas renais.
Como dissemos anteriormente, a realização desses exames é fundamental para garantir um diagnóstico preciso e direcionar o tratamento mais adequado para cada caso.
Tratamentos para as principais causas da dor pélvica
O tratamento da dor pélvica depende da causa identificada durante a realização dos exames de imagem, e cada caso deve ser avaliado individualmente para determinar a melhor estratégia terapêutica.
Entre as principais abordagens terapêuticas utilizadas, estão o uso de medicamentos como analgésicos, anti-inflamatórios e anticoncepcionais, que podem ser indicados para aliviar a dor e regular o ciclo menstrual em casos como endometriose e cistos ovarianos.
No mesmo sentido, remédios antibióticos são prescritos para o tratamento de infecções ginecológicas e urinárias, como a doença inflamatória pélvica.
Terapias hormonais também podem ser indicadas para controlar a progressão da endometriose, reduzir o crescimento de miomas ou mesmo tratar irregularidades menstruais.
Já nos casos mais graves, que exigem a remoção de cistos ovarianos grandes ou miomas sintomáticos, o tratamento cirúrgico costuma ser indicado, por meio de procedimentos mínimamente invasivos como a laparoscopia e a histeroscopia.
Quando a dor pélvica se torna crônica devido a alterações musculares ou posturais, a fisioterapia pélvica costuma ser recomendada, assim como mudanças no estilo de vida, que incluem alimentação saudável, exercícios físicos e controle do estresse.
A importância do acompanhamento médico e exames preventivos
A prevenção é essencial para evitar complicações decorrentes da dor pélvica. Consultas regulares ao ginecologista e a realização de exames preventivos possibilitam a detecção precoce de condições como endometriose, miomas e infecções.
Agendar exames periódicos, como ultrassonografia transvaginal e exames laboratoriais, pode ajudar a identificar alterações antes que se tornem problemas graves.
Se você sente dor pélvica frequente ou apresenta algum dos sinais de alerta mencionados acima, marque uma consulta com um especialista, agende seus exames preventivos no IMEB e não adie seus cuidados!
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