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Bolas de vidro com símbolos de vitaminas
Por: Dr. Renato Barra

Vitamina B12 protege contra doenças neurodegenerativas: mito ou verdade?

As doenças neurodegenerativas são distúrbios que afetam o sistema nervoso central e provocam condições irreversíveis, com sintomas que se tornam mais intensos com o passar do tempo.

Apesar de inúmeras pesquisas, a cura para enfermidades como a doença de Parkinson ou a esclerose múltipla (algumas das doenças degenerativas do sistema nervoso) ainda não foi encontrada.

No entanto, existem alguns tratamentos e cuidados preventivos capazes de contribuir para retardar o surgimento de sintomas ou a progressão das doenças. Um recente estudo, inclusive, mostrou que a vitamina B12 pode ter efeito protetivo contra as doenças neurodegenerativas.

Entenda essa relação e saiba mais sobre os cuidados preventivos contra essas doenças no artigo abaixo!

O que são doenças neurodegenerativas?

Doença neurodegenerativa é um termo amplo, que abriga diversas patologias caracterizadas pela degeneração do sistema nervoso central e algumas vezes também do sistema nervoso periférico, formados por cérebro, medula espinhal e nervos.

Trata-se de um grupo de doenças que, infelizmente, ainda não têm cura, e seus sintomas avançam com o passar do tempo.

Existem diversas causas para o surgimento de doenças neurodegenerativas, entre elas herança genética, acúmulo de proteínas tóxicas no organismo, fatores ambientais, sedentarismo e até uma má alimentação.

Apesar da incidência de casos ser maior conforme avança a idade, principalmente a partir dos 60 anos, essas enfermidades podem atingir pessoas de todas as faixas etárias.

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Conheça as principais doenças neurodegenerativas:

Doença de Alzheimer

A doença de Alzheimer se caracteriza pela deterioração cognitiva e da memória, sendo frequentemente associada ao avanço da idade. Além disso, o Alzheimer costuma afetar a capacidade de julgamento, raciocínio e memória do paciente. 

Dessa forma, os principais sintomas da doença incluem irritabilidade, falhas na linguagem, prejuízo na capacidade de se orientar no espaço e no tempo, incapacidade de realizar tarefas do dia a dia e a perda da memória para fatos recentes e/ou antigos.

Veja também: Os exames mais importantes quadros de Alzheimer

Doença de Parkinson

A doença de Parkinson afeta principalmente os movimentos do paciente, causando tremores mesmo com os músculos em repouso. Também provoca perda de equilíbrio, rigidez muscular e lentidão dos movimentos. 

É causado por danos às células nervosas cerebrais, o que faz com os níveis de dopamina caiam, acentuando ainda mais os sintomas relacionados a essa carência, com câimbras, espasmos, fadiga, dores de cabeça e no corpo, mudanças repentinas no humor, rigidez muscular, falta de motivação, perda de equilíbrio, constipação, dificuldade em mastigar ou engolir, problemas para dormir ou distúrbios do sono, entre outros.

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Esclerose Múltipla

A esclerose múltipla é uma doença neurodegenerativa, crônica e autoimune, ou seja, as células de defesa do próprio organismo atacam o sistema nervoso central, causando inflamação na bainha de mielina, membrana que envolve os nervos. 

A doença atinge com mais frequência pessoas entre 20 e 50 anos, principalmente as mulheres.

A patologia causa diferentes sintomas, que variam de gravidade e duração conforme a pessoa. Alguns desses são perda da visão, dor, fadiga e comprometimento da coordenação motora.

Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

A esclerose lateral amiotrófica é caracterizada pela degeneração progressiva e irreversível das células correspondentes ao controle dos movimentos musculares. 

O principal sintoma da doença é a fraqueza muscular, acompanhada de enrijecimento dos músculos (principalmente em um dos lados do corpo) e atrofia. Apesar disso, o paciente com ELA mantém sua capacidade cognitiva.

Doença de Huntington

A doença de Huntington afeta células nervosas responsáveis pelo controle da coordenação motora, assim como o controle do humor e do comportamento. 

Os sintomas da doença geralmente se manifestam entre os 30 e 50 anos, mas também podem surgir ainda na infância, sendo um dos principais os espasmos involuntários.

Vitaminas B12 protegem contra doenças neurodegenerativas?

As doenças degenerativas do sistema nervoso continuam sendo um grande desafio, afinal, mesmo com grandes avanços da medicina e inúmeras pesquisas, essas patologias ainda não possuem um tratamento específico ou mesmo a cura

Dessa forma, muitos estudos avançam no sentido de buscar formas de prevenir ou proteger os pacientes contra o avanço das doenças neurodegenerativas. 

Nesse sentido, um estudo recente sugeriu que a vitamina B12 pode ter um papel importante no combate às doenças neurodegenerativas, atuando como protetor contra a doença de Parkinson, reduzindo a progressão da esclerose lateral amiotrófica e a gravidade da esteatose hepática, entre outros.

Durante o “International Congress of Parkinson’s Disease and Movement Disorders (MDS) 2022”, pesquisadores apresentaram resultados de um estudo que avaliou informações sobre alimentação, suplementação e ingestão total de ácido fólico, vitamina B6 e vitamina B12 de aproximadamente 130 mil pessoas ao longo de cerca de 30 anos.

Na pesquisa, foi relatado que os participantes com maior ingestão total de vitamina B12 (incluindo suplementação e ingestão alimentar) tiveram menor risco de Doença de Parkinson, mostrando um possível efeito protetor no consumo precoce dessa vitamina para a ocorrência da patologia.

Outro estudo mostrou que a administração de metilcobalamina (versão ativa da vitamina B12) em 130 pacientes por um determinado período de tempo, reduziu em 43% o déficit motor de pacientes com esclerose lateral amiotrófica em estágio inicial.

Veja todas as informações sobre os estudos envolvendo o consumo de vitamina B12 e o combate às doenças neurodegenerativas neste link.

Principais cuidados preventivos

Como vimos ao longo do artigo, as doenças neurodegenerativas não têm cura. Da mesma forma, vimos que algumas das causas para o surgimento dessas patologias que comprometem os neurônios incluem herança genética, sedentarismo e até má alimentação.

Por isso, é importante observar certos cuidados no dia a dia, que podem reduzir a chance de desenvolvimento dessas doenças. Entre eles:

  • Dieta saudável e equilibrada: Priorizar alimentos neuroprotetores e antioxidantes para combater o declínio cognitivo, como frutas, legumes, vegetais, oleaginosas, peixes e aves. Da mesma forma, deve-se evitar alimentos ultraprocessados.
  • Atividades físicas: As atividades físicas, principalmente os exercícios aeróbicos, contribuem para o bom funcionamento de todo o corpo, inclusive o cérebro, auxiliando na memória, concentração, autocontrole e também autoestima. 
  • Sono de qualidade: Ter uma boa qualidade de sono é fundamental para restaurar o organismo e evitar distúrbios que podem causar alterações cognitivas. 
  • Manter a mente ativa: Estimular a mente é fundamental para garantir a saúde do cérebro. Assim, tocar instrumentos musicais, aprender novos idiomas, praticar jogos de lógica e memorização e manter a vida social ativa são atividades importantes nesse sentido.
  • Ajuda médica precoce: Mesmo que as doenças neurodegenerativas não tenham cura, buscar tratamento precoce é fundamental para que a progressão dos sintomas ocorram de forma mais lenta.

Por se tratar de enfermidades que não têm cura, pacientes com doenças neurodegenerativas precisam manter uma vida saudável para retardar a evolução dos sintomas, além de buscar ajuda médica aos primeiros sinais de qualquer alteração suspeita.

Atualmente, a medicina dispõe de exames muito precisos para fazer diagnósticos cada vez mais precoces, permitindo uma ação mais rápida sobre a doença.

O IMEB é referência em exames de diagnóstico por imagem e mantém seu compromisso de promover saúde e bem-estar para a sociedade, seja por meio de serviços de excelência, seja com conteúdos úteis e sempre gratuitos.

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