O Mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, caracterizada pela perda de neurônios e de sinapses em algumas áreas do nosso cérebro. Isso acaba afetando a memória dos pacientes, a fala coerente, a consciência, dentre outros fatores. Portanto, a realização de exames para Alzheimer para detectar a sua progressão é de fundamental importância para um tratamento adequado.
O diagnóstico dessa condição é muito baseado no histórico clínico do paciente, ou seja, no comportamento e na história apresentados por ele. No entanto, existe uma série de exames de imagem que podem auxiliar na confirmação ou no descarte desse diagnóstico.
É sobre isso que falaremos no artigo abaixo, juntamente com a importância de se conhecer a doença e estar atento aos seus sintomas iniciais.
O que é a doença de Alzheimer?
A doença de Alzheimer foi descrita extensivamente pelo neurologista alemão Alois Alzheimer. Ela consiste na perda progressiva e severa das funções cerebrais dos portadores, causando muitas limitações funcionais.
As causas dessa doença ainda não estão esclarecidas completamente, porém, pode-se dizer que existe um componente genético para o seu surgimento e progressão. Ela costuma aparecer em pacientes a partir dos 65 anos, aumentando os riscos de desenvolver o quadro conforme a idade avança.
Além dos fatores da idade e o genético, ainda existem a presença de histórico familiar positivo para a doença (pais e irmãos), o baixo estímulo intelectual e o estilo de vida (tabagismo, obesidade, sedentarismo etc). Todos esses fatores podem influenciar no aparecimento e desenvolvimento da doença.
Dentre as consequências mais comuns da doença destacam-se:
- Perda de memória;
- Falta de atenção;
- Dificuldade na fala e linguagem;
- Confusão mental;
- Agressividade.
Esses sintomas estão relacionados a determinados estágios dessa enfermidade. De acordo com o Ministério da Saúde (2021), pode-se dividir os estágios da doença de alzheimer e seus sintomas em 4 categorias:
- Estágio 1 (forma inicial): alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais.
- Estágio 2 (forma moderada): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos. Além de agitação e insônia.
- Estágio 3 (forma grave): resistência à execução de tarefas diárias, incontinência urinária e fecal, dificuldade para comer e deficiência motora progressiva.
- Estágio 4 (terminal): restrição ao leito, mutismo, dor ao engolir alimentos, infecções intercorrentes.
Percebe-se que os sintomas avançam progressivamente caso não haja o tratamento adequado da doença. Desse modo, deve-se diagnosticá-la o quanto antes para iniciar o seu tratamento, recuperação e minimização dos efeitos causados por esta condição. Para isso, realizar exames para Alzheimer são fundamentais.
Dia Mundial do Alzheimer
No intuito de conscientizar a população mundial sobre a doença de Alzheimer, instituiu-se que o dia 21 de setembro seria designado o “Dia Mundial da Doença de Alzheimer”.
Essa medida foi fruto de uma campanha internacional da “Alzheimer’s Disease International (ADI)”, organização fundada em 1984 e com sede em Londres.
No Brasil, estima-se que exista mais de 1,2 milhão de casos da doença, com uma grande parcela desses portadores não possuindo o diagnóstico fechado. No mundo inteiro, estima-se que esse número seja de até 35,6% de pessoas com Alzheimer.
O Dia Mundial do Alzheimer foi instituído no Brasil por meio da Lei nº 11.736/2008, colocando o Brasil junto aos países que estão empenhados em combater essa doença tão complexa.
Portanto, cabe a todos nós, Governo, empresas e população, buscar informações sobre a doença e divulgar a importância do diagnóstico precoce e acompanhar os pacientes na realização de exames para Alzheimer.
Exames mais importantes para quadros de Alzheimer
No que tange aos principais exames para Alzheimer, existe uma série de opções que podem ser solicitadas, conforme a necessidade e situação de cada paciente específico.
Dentre os exames para Alzheimer mais utilizados, destacam-se os de imagem, com uma excelente eficácia. Desses, os mais solicitados e adequados para o diagnóstico e acompanhamento do Alzheimer estão listados abaixo. Confira!
1. Tomografia Computadorizada
O exame da tomografia computadorizada é realizado por meio da emissão de diversos feixes de raio-x, no intuito de formar uma imagem dinâmica do cérebro.
Apesar de não conseguir revelar degeneração neuronal ocasionada pela doença de Alzheimer, esse exame consegue eliminar outras suspeitas diagnósticas. Dessas, destacam-se tumores e áreas que sofreram acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo.
2. Ressonância magnética
O exame de ressonância magnética é uma outra opção de exame de imagem não invasivo, sendo, portanto, muito utilizado por sua praticidade.
Como a tomografia computadorizada, esse exame é capaz de constatar outros diagnósticos diferenciais para a doença de Alzheimer, com a diferença que a ressonância magnética consegue evidenciar indícios da perda do tecido cerebral, muito presente nos pacientes portadores dessa doença.
3. Cintilografia cerebral
A cintilografia cerebral é realizada no intuito de avaliar a perfusão cerebral, o que permite conferir a função cerebral por meio do fluxo sanguíneo desse órgão. Para isso, deve-se injetar um contraste radioativo no intuito de formar uma imagem do cérebro para avaliar essas funções.
Não é necessário realizar um preparo antes do exame. Porém, é importante comunicar ao médico sobre a utilização de medicamentos de uso diário, especialmente aqueles que afetam o sistema nervoso (como os de combate à depressão, ansiedade etc).
4. PET/CT
O PET/CT é um exame recomendado, pois é capaz de gerar imagens com um grau muito elevado de detalhes, o que contribui para melhor avaliação do metabolismo, da anatomia e também do funcionamento fisiológico do órgão em questão.
Existe a necessidade de utilizar um radiofármaco semelhante à glicose, a fim de gerar as imagens e captar células problemáticas que possam absorver mais açúcar.
Esse é um exame muito utilizado no diagnóstico e acompanhamento de cânceres, mas também é utilizado no caso da doença de Alzheimer e Parkinson.
Além desses exames para Alzheimer, cabe destacar que um novo exame de sangue, recém-chegado ao Brasil, pode auxiliar no diagnóstico da doença de Alzheimer.
Ele trabalha identificando um marcador da doença, facilitando assim no descobrimento e na propensão de um indivíduo a ter esse mal.
Para sua saúde, IMEB!
Diante do exposto, fica claro que existem diversos exames para diagnosticar e realizar o acompanhamento da doença de Alzheimer.
Para isso, consultar um médico é fundamental para decidir qual exame para Alzheimer será recomendado para cada paciente especificamente, visando o diagnóstico preciso da doença.
Portanto, deve-se escolher, não só um médico neurologista capacitado, mas também uma clínica de imagem de excelência, para oferecer o que há de melhor para o seu cuidado.
Para isso, tenha certeza que a Clínica IMEB é a sua melhor opção!
Lembrando que, para fazer o agendamento, é necessário pedido médico. Então, caso você esteja em Brasília ou Entorno e tenha solicitações de exames, faça seu agendamento online agora mesmo e venha cuidar da sua saúde conosco!
