A ecografia mamária e a mamografia são dois exames de diagnóstico por imagem complementares e muito importantes para a saúde feminina.
Com esses procedimentos, é possível rastrear o câncer de mama e descobrir tumores ou outros problemas nas mamas ainda em seus estágios iniciais, o que aumenta significativamente as chances de cura e a eficácia do tratamento.
No entanto, esses exames possuem indicações específicas, tanto relacionadas à idade quanto às condições específicas de cada mulher.
Neste artigo, você vai saber mais sobre a ecografia mamária e a mamografia, além de descobrir qual exame é melhor para o seu caso.
Acompanhe!
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A importância dos exames mamários
A realização de exames de imagem das mamas é essencial para a saúde feminina. Estes exames têm um papel muito importante na detecção precoce de doenças como o câncer de mama, uma das principais causas de morte entre mulheres no Brasil e o segundo tipo mais comum de câncer entre o sexo feminino, atrás apenas do câncer de pele não melanoma.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a taxa de mortalidade por câncer de mama foi de 11,84 óbitos a cada 100 mil mulheres em 2020, o que representa 16,3% de todas as mortes por câncer entre a população feminina do país.
Já o Atlas Online de Mortalidade, disponibilizado pelo Governo Federal, aponta que 17.825 pessoas morreram pela doença no Brasil em 2020. Além disso, o INCA prevê cerca de 74 mil novos casos de câncer de mama por ano entre 2023 e 2025.
Apenas por esses números já é possível entender a importância dos exames mamários. Quando identificado cedo, o câncer de mama tem alta chance de cura, e o tratamento costuma ser mais simples e eficaz.
O diagnóstico realizado no início da doença também significa um tratamento mais rápido e econômico, o que evita procedimentos complexos e custosos no futuro.
Outro fator que demonstra a importância desses exames é a capacidade de descartar procedimentos mais invasivos. Por exemplo, uma biópsia ou cirurgia pode ser desnecessária caso um exame de imagem mostre claramente que um nódulo é benigno.
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Ecografia mamária: quando é indicada
A ecografia mamária – ou ultrassonografia das mamas – é um exame de diagnóstico por imagem não invasivo e indolor, que utiliza ondas sonoras de alta frequência (inaudíveis para o ser humano), a fim de obter imagens em tempo real dos órgãos.
Com a ecografia mamária, é possível investigar de forma minuciosa estruturas internas das mamas e pequenas lesões que seriam difíceis de observar através de outros métodos de detecção.
A ultrassonografia é capaz, por exemplo, de diferenciar nódulos sólidos de cistos compostos por líquidos. Dessa forma, o exame é indicado para analisar possíveis problemas, como:
✅ nódulos;
✅ cistos;
✅ espessamento do tecido mamário;
✅ inflamações nas mamas;
✅ alterações na região, como secreções nos mamilos;
✅ avaliações pré-cirúrgicas para implantação de próteses de silicone.
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Por suas características, a ecografia das mamas é uma importante ferramenta para auxiliar o médico no diagnóstico do câncer de mama – e de outras alterações mamárias –, sendo muito utilizada como complemento à mamografia, especialmente nos casos em que a mulher possui mamas mais densas, como acontece com pacientes mais jovens, ou são detectadas alterações durante o autoexame ou na mamografia.
Assim, o exame costuma ser recomendado para acompanhamento da saúde das mamas em pacientes antes dos 40 anos, que tenham notado alguma alteração palpável na região.
Da mesma forma, gestantes e lactantes, que não podem fazer exames que emitam radiação ionizante, também são encaminhadas para a ecografia mamária, já que o procedimento não gera esse efeito.
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Como é feita a ecografia mamária?
Para fazer a ecografia mamária, a paciente deve se deitar na maca ao lado do aparelho de ultrassom. Então, um gel especial é aplicado na região das mamas para que o transdutor (dispositivo portátil acoplado à máquina) possa deslizar melhor pelo local.
O procedimento é extremamente rápido e indolor, e não dura mais do que 15-20 minutos para sua realização. Durante esse período, o(a) radiologista observa as imagens em tempo real num monitor e seleciona as mais importantes, que serão impressas ou armazenadas em computador juntamente com o laudo descritivo do que foi encontrado.
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Mamografia: quando é indicada
A mamografia é considerada o principal exame de diagnóstico por imagem para rastreamento do câncer de mama (“padrão ouro”). Isso porque o exame é capaz de detectar precocemente a presença de tumores na região das mamas, o que aumenta as chances de cura em mais de 95%.
Por meio de uma espécie de radiografia, o procedimento fornece imagens detalhadas e de alta resolução, que possibilitam identificar calcificações, lesões, nódulos e assimetrias.
Além disso, a mamografia também é capaz de identificar nódulos que nem sempre podem ser identificados com o simples exame de toque. É a partir da mamografia e da localização exata dos nódulos que o médico poderá indicar o tratamento mais adequado.
Uma das principais vantagens da mamografia em relação a outros exames — incluindo a ecografia mamária — é sua capacidade de identificar desde microcalcificações e nódulos pequenos até possíveis tumores, ainda em estágios muito iniciais, ou seja, com tamanhos menores que 1 cm, indicando também as características do nódulos.
Por isso, a mamografia deve estar entre os exames de rotina de todas as mulheres, incluindo aquelas que não tenham sinais ou sintomas da doença.
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Quando fazer a mamografia?
Para entidades médicas – como a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) – a mamografia deve ser feita anualmente por todas as mulheres entre 40 e 74 anos.
Além disso, pacientes que fazem parte dos grupos de risco para o desenvolvimento do câncer de mama também estão indicadas para realizar a mamografia anualmente, mas nesse caso a recomendação é já a partir dos 35 anos.
Fazem parte dos grupos de risco para o câncer de mama mulheres que possuem:
✅ Histórico familiar de câncer de mama (não somente mãe ou irmã, mas qualquer pessoa na família que teve diagnóstico da doença).
✅ Histórico familiar de mutação genética.
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Como é feita a mamografia?
Para realizar a mamografia, é preciso que a paciente fique em pé enquanto a mama é encaixada entre duas placas acrílicas em um aparelho chamado mamógrafo.
Então, cada seio é comprimido nas posições vertical e horizontal, para que o tecido mamário seja visto como um todo e em detalhes. Isso é necessário para que as imagens fiquem nítidas.
O procedimento dura, em média, de 15 a 20 minutos e, apesar de trazer algum desconforto para as mulheres, sua importância supera – e muito – esses possíveis incômodos.
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O IMEB é referência no Centro-Oeste em exames de diagnóstico por imagem. Entre eles, estão exames de avaliação das mamas, como a ecografia mamária e a mamografia, e outros que tratam da saúde da mulher.
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