No mês de agosto, é celebrado no Brasil e no mundo o Agosto Dourado, campanha de conscientização criada pela OMS e pelo UNICEF que visa promover a importância do aleitamento materno.
De acordo com o Ministério da Saúde, a amamentação dos recém-nascidos reduz em até 13% a mortalidade infantil até os cinco anos de idade, além de proteger o bebê de diversas doenças.
Por isso, neste artigo você vai saber mais sobre a campanha do Agosto Dourado e entender a importância do aleitamento materno.
Acompanhe!
A importância do aleitamento materno
Segundo o UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), a alimentação de bebês de até seis meses de vida deve ser feita exclusivamente com leite materno.
Até esse período, o bebê não precisa de outro tipo de alimento, sejam chás, sucos, outros tipos de leite e nem mesmo água.
Isso porque o leite materno é capaz de suprir todas as necessidades fisiológicas do bebê, já que possui uma composição química bem balanceada. Por isso, ele tem fácil digestão, sacia a sede e a fome do bebê, além de prover a primeira proteção imunológica ao recém-nascido.
Depois dessa idade, o médico pode introduzir alimentos para complementar a dieta do bebê apropriadamente, mas a amamentação deve ser oferecida até os dois anos de vida da criança.
Benefícios do aleitamento materno
O aleitamento até os seis meses traz inúmeros benefícios não apenas para o bebê, mas também para a mãe, pois, segundo o Ministério da Saúde, a amamentação diminui o risco de câncer de mama na mulher e também ajuda no pós-parto, já que o útero se contrai e volta ao tamanho normal mais rapidamente.
Quanto ao recém-nascido, o aleitamento materno contribui para evitar diarréia e infecções respiratórias, além de diminuir os riscos do bebê desenvolver diabetes, colesterol alto, hipertensão, alergias e obesidade.
Como benefício adicional, ainda ajuda a promover um maior vínculo afetivo entre o pequeno e sua mãe.
Leia também: 4 dificuldades para amamentar e como vencê-las
Mitos e verdades sobre aleitamento materno
1. O leite não sustenta, e o bebê chora de fome
MITO. O choro do bebê nem sempre significa fome. Ele pode estar sentindo cólicas, frio, calor ou até mesmo querendo colo, já que o choro é a única forma de comunicação do recém-nascido.
2. Amamentar logo após o parto é saudável
VERDADE. Amamentar os bebês imediatamente após o parto pode reduzir consideravelmente os riscos de mortalidade neonatal – aquela que acontece até o 28° dia de vida. Além disso, contribui para a recuperação da mamãe.
3. Bebês prematuros ou com baixo peso não podem mamar no peito
MITO. Ainda que esses bebês possam apresentar dificuldades para sugar o leite do peito, eles precisam muito da proteção que o leite materno oferece. Dessa forma, o ideal é retirar o leite e oferecê-lo com uma colher ou copinho. Conforme o bebê se fortalece, ele sugará com mais facilidade.
4. O leite materno pode ser congelado
VERDADE. O leite materno pode ser armazenado na geladeira por até 12 horas. Já no freezer, ele pode durar até 15 dias. Quanto ao descongelamento, deve-se manter o leite na geladeira e, após isso, aquecer em banho-maria.
É importante lembrar que não ele não pode ficar em temperatura ambiente, nem ser esquentado no fogão ou microondas.
5. Amamentar deixa os seios flácidos e/ou caídos
MITO. A flacidez e a queda dos seios não são causados pela amamentação. Para evitar a flacidez, é importante manter alguns cuidados básicos, como utilizar sutiã de alças largas e que sustentem a mama. Já a perda da sustentação dos seios depende de diversos fatores, como hereditariedade, aumento de peso e idade.
6. A amamentação ajuda a mulher a emagrecer
VERDADE. Como dissemos anteriormente, o aleitamento materno não é benéfico apenas para o bebê, mas também para a mãe. Então, além de ajudar a mulher a emagrecer, a amamentação contribui para o útero recuperar seu tamanho normal e reduz os riscos de anemia, hemorragia, câncer de mama e de ovário.
7. O tempo para a amamentação depende da criança
VERDADE. Quem vai determinar a duração da mamada é o bebê. Alguns recém-nascidos levam de 5 a 10 minutos para mamar, enquanto outros gastam até 30 minutos ou mais.
O que a mãe deve fazer é encontrar a melhor posição, tanto para ela quanto para a criança, e amamentar até que o pequeno perca o interesse.
Agosto dourado: campanha de incentivo ao aleitamento!
Agosto foi escolhido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pela Unicef como o mês para promover a campanha de incentivo ao aleitamento materno, já que no dia primeiro desse mês é celebrado o Dia Mundial da Amamentação.
Assim, as organizações estabeleceram, em 1992, a Semana Mundial do Aleitamento Materno (SMAM), que é promovida em mais de 120 países entre os dias 1° e 7 de agosto. Neste ano, a SMAM teve como tema “Proteja a amamentação: uma responsabilidade compartilhada”.
Denominado “Agosto Dourado”, a escolha da cor está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno. São trinta dias de atividades celebrando a promoção, proteção e apoio ao aleitamento.
Saiba mais: Semana Mundial da Amamentação: entenda a data
Para sua saúde, IMEB!
Como vimos no artigo, o aleitamento materno é o único alimento que bebês de até seis meses de vida precisam para um crescimento saudável e livre de doenças. Por isso, a campanha do Agosto Dourada visa promover e apoiar a amamentação, que traz benefícios tanto para as crianças quanto para as mães.
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