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câncer fígado
Por: Dr. Renato Barra

Câncer no fígado: sintomas, causas e como os exames auxiliam no diagnóstico precoce

O câncer no fígado é uma condição grave, que muitas vezes só é detectada em estágios avançados devido à ausência de sintomas específicos nas fases iniciais. 

No entanto, com o avanço das técnicas de imagem e exames laboratoriais, tornou-se possível diagnosticar a doença mais cedo, o que pode fazer toda a diferença no sucesso do tratamento. 

Neste artigo, você vai entender o que é o câncer no fígado, seus sintomas, fatores de risco e como os exames médicos ajudam na detecção e no acompanhamento da doença.

O que é o câncer de fígado e quem está mais em risco?

O câncer de fígado ocorre quando há um crescimento descontrolado de células anormais que se desenvolvem no tecido hepático. 

Ele pode ser primário (quando se origina no próprio fígado) ou secundário (quando é resultado da disseminação de um câncer de outro órgão, a chamada metástase).

O carcinoma hepatocelular (CHC) é o tipo mais comum de câncer primário no fígado, representando cerca de 75% dos casos. Ele se desenvolve a partir dos hepatócitos, que são as principais células do fígado.

Além do CHC, há outros tipos mais raros, como o colangiocarcinoma, câncer que surge nos ductos biliares dentro do fígado, o angiossarcoma, que afeta os vasos sanguíneos e o hepatoblastoma, que atinge mais crianças.

Alguns grupos apresentam maior risco de desenvolver câncer hepático, como pessoas com hepatite B ou C crônica, pois a infecção prolongada por esses vírus é uma das principais causas de inflamação crônica no fígado, o que pode levar à formação de tumores.

Pacientes com cirrose, seja ela causada por álcool, hepatites virais ou doenças autoimunes, também têm risco aumentado, uma vez que essa condição representa um estágio avançado de dano hepático, com formação de cicatrizes no fígado.

Além disso, indivíduos com doenças hepáticas crônicas, como a esteato-hepatite não alcoólica (NASH), e homens com mais de 50 anos também são mais vulneráveis à esse tipo de câncer.

O que é o câncer de fígado e quem está mais em risco?

Sintomas iniciais e sinais de alerta

Nos estágios iniciais, o câncer no fígado pode ser assintomático ou então apresentar sintomas muito sutis, o que dificulta sua detecção precoce. 

No entanto, com o avanço da doença, alguns sinais começam a surgir. Os principais são:

  • Dor abdominal persistente, especialmente no lado superior direito;
  • Perda de peso sem motivo aparente;
  • Icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos);
  • Inchaço abdominal ou sensação de massa palpável no abdômen;
  • Cansaço extremo e falta de energia;
  • Náuseas e vômitos frequentes;
  • Perda de apetite e sensação de estômago cheio mesmo após pequenas refeições;
  • Urina escura e fezes claras.

É importante lembrar que esses sintomas também podem estar relacionados a outras doenças, mas em qualquer situação devem ser investigados com urgência por um profissional de saúde, principalmente em pessoas com fatores de risco.

Fatores de risco associados à doença

Uma das formas de prevenir o câncer de fígado é entender quais são os elementos que contribuem para o desenvolvimento da doença. Entre os principais fatores de risco associados a esse tipo de câncer, estão:

  • Consumo excessivo de álcool: o uso crônico e abusivo de bebidas alcoólicas leva à lesão hepática e cirrose, o que aumenta o risco de câncer.
  • Obesidade: associada ao acúmulo de gordura no fígado (esteatose hepática), que pode evoluir para inflamação e, eventualmente, câncer.
  • Doenças hepáticas crônicas: como hepatite viral, NASH (esteato-hepatite não alcoólica) e hemocromatose (excesso de ferro no organismo).
  • Histórico familiar de câncer de fígado: a predisposição genética também é um fator relevante.
  • Diabetes tipo 2: aumenta o risco por estar relacionado à resistência à insulina e ao acúmulo de gordura no fígado.
  • Exposição a substâncias tóxicas: como as aflatoxinas, um tipo de toxina encontrada em alimentos contaminados por fungos.

Dessa forma, controlar os fatores modificáveis (como obesidade, consumo de álcool e controle de diabetes) é uma das formas mais eficazes de reduzir o risco.

Exames que ajudam no diagnóstico precoce

A detecção precoce do câncer hepático sempre foi um desafio, mas hoje há exames altamente sensíveis que auxiliam na identificação de alterações no fígado antes mesmo dos sintomas.

Esses métodos não apenas ajudam a identificar a presença do tumor, mas também são fundamentais para acompanhar sua evolução.

Veja quais são os métodos mais utilizados:

Ultrassonografia com Doppler

É um dos primeiros exames solicitados, pois possibilita a observação de alterações na estrutura do fígado, como nódulos e massas. O uso do modo Doppler permite avaliar o fluxo sanguíneo nas veias hepáticas, o que pode indicar a presença de tumores que afetam a vascularização do órgão.

Tomografia computadorizada abdominal

A tomografia oferece imagens mais detalhadas do fígado em cortes transversais, identificando com precisão a localização, o tamanho e as características do tumor. Pode também revelar a presença de metástases.

Ressonância magnética

A ressonância magnética é indicada para avaliação complementar quando a tomografia não é conclusiva. Ela é especialmente útil para diferenciar lesões pequenas (como hemangiomas), além de fornecer detalhes sobre vasos sanguíneos e tecidos próximos.

Exames de sangue (alfa-fetoproteína)

A dosagem da alfa-fetoproteína (AFP) no sangue é um marcador importante. Ainda que não seja específico para câncer, níveis elevados podem indicar a presença de carcinoma hepatocelular. Em pacientes de risco, o exame é usado como parte do rastreamento contínuo.

Além da AFP, também se monitoram as enzimas hepáticas (TGO, TGP, GGT) e a bilirrubina para avaliar a função do fígado.

Como os exames de imagem ajudam no acompanhamento da doença

Como dissemos acima, os exames de imagem não servem apenas para o diagnóstico, pois também possuem um papel fundamental no acompanhamento da evolução do câncer no fígado.

Com eles, é possível avaliar a extensão do tumor a fim de saber se o câncer está restrito ao fígado ou se há comprometimento de outros órgãos.

Procedimentos como tomografia e ressonância também permitem classificar o estágio da doença, já que o estadiamento é essencial para definir o melhor plano terapêutico, que pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapias-alvo.

Além disso, esses exames de imagem são utilizados para monitorar a resposta ao tratamento e verificar se o tumor está diminuindo, estabilizando ou crescendo após o início da terapia.

Assim como detectar recidivas (retorno da doença), já que mesmo após a remissão os pacientes continuam em vigilância por meio de exames periódicos.

A importância do rastreamento em pacientes de risco

A chave para melhorar o prognóstico do câncer no fígado está no rastreamento, ou seja, na realização periódica de exames em pessoas com alto risco de desenvolver a doença, mesmo que estejam assintomáticas.

O rastreamento ativo é essencial porque permite detectar o câncer em estágios iniciais, quando ainda é pequeno e possível de ser tratado com cirurgia ou outros métodos curativos.

Também reduz a mortalidade, pois pacientes diagnosticados de forma precoce têm chances muito maiores de sobrevivência, além de possibilitar decisões terapêuticas mais eficazes, afinal, quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores são as opções de tratamento com menos efeitos colaterais.

Dessa forma, o rastreamento deve ser feito especialmente por portadores de hepatite B ou C crônica, pacientes com cirrose hepática (independentemente da causa), pessoas com histórico familiar de câncer de fígado, indivíduos com doença hepática gordurosa não alcoólica e pacientes diabéticos com obesidade e esteatose hepática.

A recomendação mais comum é que esses grupos façam ultrassonografia abdominal com doppler a cada 6 meses, associada a exames laboratoriais, como a dosagem de AFP.

Lembre-se que o câncer no fígado é uma condição grave, mas que pode ser combatida com mais eficácia quando diagnosticada precocemente. 

O IMEB (Imagens Médicas de Brasília) é referência em exames de diagnóstico por imagem, incluindo aqueles utilizados para detectar e acompanhar o câncer de fígado, como ultrassonografia com doppler, tomografia e ressonância. 

Nossa preocupação é sempre oferecer as tecnologias mais avançadas e um time de profissionais experientes e qualificados, para que seu exame seja realizado com todo o conforto e segurança.

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