Diabetes: os cuidados antes e após o diagnóstico! | IMEB

Diabetes: os cuidados antes e após o diagnóstico!

O diabetes é definido como um aumento crônico (permanente) do nível de glicose no sangue. Apesar de afetar milhões em todo o mundo, mais da metade dos portadores desconhece sua condição e seguem sem diagnóstico e sem tratamento

Apesar de não ter cura, com os devidos cuidados é possível conviver com a doença com bastante qualidade de vida, especialmente quando identificada precocemente. 

Neste artigo, você conhecerá 5 atitudes para se prevenir da diabetes, mas também como adotar medidas essenciais para um estilo de vida saudável após o diagnóstico. 

Confira!

A importância de falar do diabetes

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a diabetes atinge aproximadamente 17 milhões de pessoas no Brasil. No ranking mundial, o País ocupa a quinta colocação em número de casos em 2021. 

No entanto, mais de 50% da população não sabe que tem a doença. 

Embora o diabetes tenha cura, é possível mantê-lo sob controle com uso de medicamentos e a adoção de hábitos saudáveis. Essa combinação desempenha um papel fundamental na promoção do bem-estar e na minimização dos impactos da doença. 

Por isso, ter informações confiáveis sobre o problema é algo fundamental, já que permite às pessoas tanto se prevenirem do diabetes tipo 2 quanto identificarem precocemente casos de diabetes tipo 1.

Saiba mais informações relevantes sobre o diabetes assistindo ao vídeo abaixo, no qual o Dr. Renato Barra, médico do IMEB, explica 4 mitos e verdades sobre a doença:

O que fazer para evitar o diabetes?

Guloseimas e alimentos saudáveis separados por fita métrica.

Entenda, abaixo, as diferenças entre o diabetes do tipo 1 e do tipo 2. Enquanto o primeiro tem fatores genéticos envolvidos, o segundo é desenvolvido ao longo da vida. Veja a definição do Segundo o Ministério da Saúde:

  • Tipo 1: O próprio sistema imunológico da pessoa ataca e destrói as células produtoras de insulina. Os sintomas surgem de forma aguda, já na infância ou adolescência. Por esse motivo, o diagnóstico costuma ser feito mais precocemente. Infelizmente, por ser genético, não pode ser prevenido, mas apenas controlado.
  • Tipo 2: É caracterizado por resistência à insulina e deficiência parcial de secreção de insulina pelas células pancreáticas. É desenvolvido ao longo da vida, relacionado principalmente à alimentação (rica em doces e carboidratos) e à falta de atividade física; portanto, podendo ser evitado.

Agora que você sabe o que é que causa diabetes, confira o que fazer para evitar o tipo 2 da doença.

1. Tenha cuidado com o pré-diabetes

O pré-diabetes é uma condição em que os níveis de açúcar no sangue estão mais altos do que o normal, mas não atingem o limiar para serem classificados como diabetes tipo 2. Ou seja, é uma fase intermediária entre a glicose normal e a doença. 

🚨Os médicos definem os níveis de pré-diabetes entre 100 mg/dL e 125 mg/dL e, nessa fase, o quadro ainda pode ser revertido com os cuidados adequados.

Apesar disso, o pré-diabetes é uma condição séria, pois indica um risco significativamente aumentado de desenvolver diabetes tipo 2 no futuro. No entanto, nem todas as pessoas progridem para o quadro. Muitos elementos influenciam essa progressão, incluindo estilo de vida, genética e outros fatores de risco.

A detecção da pré-diabetes é um alerta precoce que oferece a oportunidade de fazer mudanças no estilo de vida para evitar o desenvolvimento da doença crônica. 

>>>> Veja também: Cintilografia Renal: Para Que Serve e Como Funciona o Exame?

2. Mantenha o peso sob controle

A obesidade e o sobrepeso estão fortemente associados ao risco de desenvolver diabetes tipo 2, por diversas razões, como:

  • Resistência à insulina: Com a obesidade, as células do corpo têm dificuldade em responder à insulina, o hormônio que regula a absorção de glicose pelas células.
  • Inflamação crônica: O quadro também pode desencadear uma resposta inflamatória crônica no organismo. A inflamação sistêmica pode interferir na função da insulina e contribuir para a resistência insulínica.
  • Liberação de substâncias inflamatórias: Ocorre também um aumento de  substâncias químicas inflamatórias, como citocinas e adipocinas, que podem contribuir para a inflamação e a resistência à insulina.
  • Desregulação dos hormônios metabólicos: A obesidade pode levar a alterações nos níveis de hormônios metabólicos, que desempenham papéis na regulação do apetite e no metabolismo da glicose.

3. Incorpore atividade física na sua rotina

A prática regular de exercícios físicos ajuda a controlar o peso e a reduzir a resistência à insulina. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), adultos devem fazer entre 150 e 300 minutos de atividade física moderada ou entre 75 e 150 minutos de atividade física intensa por semana, no mínimo.

4. Adote uma dieta rica em nutrientes

Não é segredo que uma alimentação repleta de alimentos ultraprocessados, ricos em açúcar, gorduras saturadas, aumenta as chances de diabetes tipo 2. Por isso, é necessário consumir uma dieta rica em fibras, vegetais, frutas, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. 

5. Viva um estilo de vida saudável 

Para evitar o diabetes tipo 2, é essencial controlar fatores de risco por meio de um estilo de vida saudável. Além das ações citadas anteriormente, isso envolve também reduzir o estresse, garantir um sono de qualidade e controlar a pressão arterial e os níveis de colesterol. 

Além disso, limitar o consumo de álcool, não fumar e realizar exames de rotina para monitorar os níveis de açúcar no sangue são medidas que ajudam a reduzir o risco. Ao adotar essas práticas, é possível manter a saúde em dia e diminuir a probabilidade de desenvolver a doença. 

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E quem já tem diabetes? O que fazer?

Mulher em dúvida, com mão no queixo.

O diabetes é uma doença crônica e, uma vez estabelecida, não há cura. No entanto, é fundamental compreender que mesmo com a condição, é possível levar uma vida plena e com qualidade. 

Para isso, é necessário:

  • realizar a monitorização dos níveis de glicose no sangue;
  • ter certos cuidados alimentares (como a quantidade de açúcar consumida);
  • controlar o peso;
  • praticar regularmente exercícios físicos;
  • fazer uso correto dos medicamentos prescritos (se for o caso). 

Também é importante contar com um acompanhamento médico e nutricional para obter uma dieta para diabetes adequada para seu organismo. A alimentação saudável deve fazer parte da vida de quem a doença como, por exemplo, evitar bebidas açucaradas e alimentos ultraprocessados. 

Para ajudar nesse processo, o Ministério da Saúde disponibiliza o Guia Alimentar para a População Brasileira, instrumento para apoiar e incentivar práticas alimentares saudáveis no âmbito individual e coletivo para a promoção da saúde e da qualidade de vida. 

O acompanhamento médico regular e a educação sobre a doença também desempenham um papel crucial na promoção de uma vida saudável e no controle da diabetes, permitindo que as pessoas com a condição desfrutem de uma boa qualidade de vida e reduzam o risco de complicações a longo prazo.

Agora que você terminou de ler este conteúdo sobre o Dia Mundial do Diabete, quer saber mais sobre saúde e qualidade de vida? Acesse agora o blog do IMEB, referência em diagnóstico por imagem e medicina nuclear no DF.

Por: Dr. Renato Barra / Categoria: Diabetes

16 de novembro de 2023

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