Com a chegada do verão e as chuvas típicas desse período do ano, os casos de dengue também começam a surgir com maior frequência.
Segundo o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, em novembro de 2022, o Brasil registrou crescimento de 180% nos casos prováveis, em comparação com o mesmo período de 2021, com 1,3 milhões de possíveis pacientes com dengue. Da mesma forma, o país teve 951 mortes relacionadas à doença, maior número dos últimos dois anos e próximo ao recorde histórico registrado em 2015, com 986 óbitos.
A dengue é uma doença perigosa, que se prolifera de maneira rápida. Por isso, neste artigo você vai entender mais sobre a dengue, quais são os seus sintomas e como se prevenir dela.
Acompanhe!
O que é a dengue?
A dengue é uma doença infecciosa, causada por um vírus, e transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Considerada uma doença febril, já que seus principais sintomas incluem febre alta (acima dos 38°) e dores no corpo, a dengue não possui tratamento específico e pode atingir pessoas de todas as idades.
Pacientes idosos e com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, correm um risco maior de a enfermidade evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à óbito.
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Segundo o Ministério da Saúde, o período de maior incidência e transmissão da dengue ocorre nos meses mais chuvosos de cada região, geralmente entre novembro e maio.
Pertencente ao grupo dos arbovírus, ou seja, aqueles transmitidos por insetos, o vírus da dengue possui quatro sorotipos diferentes. Uma pessoa que é infectada por qualquer um desses tipos fica imune a ele, porém não aos outros três tipos.
Uma segunda infecção da dengue aumenta consideravelmente as chances de desenvolver sua versão mais grave, antigamente conhecida como dengue hemorrágica, que pode causar hemorragia e ser fatal.
Como identificar os sintomas da dengue?
Os primeiros sinais de dengue são observados através dos sintomas que o paciente apresenta, sendo os principais as dores no corpo e articulações, além da febre alta, que surgem normalmente de 4 a 7 dias após a picada do mosquito.
No entanto, uma parcela dos infectados pode não apresentar nenhum tipo de sintoma.
É importante procurar um médico assim que os primeiros sinais aparecem, até mesmo porque no início eles podem ser confundidos com outras doenças virais.
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Veja abaixo os principais sintomas da dengue:
- Febre alta, acima dos 38,5ºC.
- Dores musculares intensas.
- Dor ao movimentar os olhos.
- Mal-estar.
- Falta de apetite.
- Dor de cabeça.
- Manchas vermelhas no corpo.
Em geral, pacientes com dengue costumam apresentar esses sintomas por até 10 dias, ainda que o mal-estar e a fraqueza no corpo possam perdurar por algumas semanas. Em sua forma grave, a dengue provoca também dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.
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Diagnóstico da dengue
O diagnóstico da dengue pode ser feito através de uma série de exames solicitados pelo médico. A princípio, ele fará o exame clínico, avaliando os sintomas relatados pelo paciente.
Além disso, para confirmar a doença e para avaliar possíveis danos provocados no organismo do paciente, o médico pode indicar os seguintes exames:
- Prova do laço: exame rápido, feito com uso do próprio aparelho de medir a pressão arterial, que verifica a fragilidade dos vasos sanguíneos e tendência a sangramento.
- Teste rápido para dengue: feito em menos de 20 minutos, visa identificar a presença e o tempo em que o vírus está no organismo. É feito por meio da detecção dos anticorpos IgG e IgM.
- Isolamento do vírus: através de uma amostra de sangue, é possível identificar o vírus na corrente sanguínea e qual o sorotipo presente.
- Teste sorológico: faz o diagnóstico da doença, avaliando a concentração de imunoglobulinas IgM e IgG no sangue, proteínas que se alteram em casos de infecção.
- Exames de sangue: hemograma e coagulograma são solicitados para diagnóstico da dengue, principalmente para identificar sua forma grave.
- Exames bioquímicos: fazem a dosagem de albumina e das enzimas hepáticas TGO e TGP, indicando o grau de comprometimento do fígado.
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Dengue: é possível prevenir?
Como a contaminação pelo vírus é feita através da picada do mosquito, não é possível nos prevenir 100%, porém com a adoção de certas medidas e cuidados, podemos reduzir muito as chances.
A melhor forma de prevenir a dengue é através do combate aos focos de criação e proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença, que são locais com água parada.
Algumas dicas para a prevenção da dengue são:
- Elimine focos de água parada: é importante se atentar a objetos que possam acumular água, como garrafas, copos plásticos, latas, tampas de garrafa, pneus, vasos de planta, etc. Da mesma forma, caixas d’água e piscinas abertas devem ser tampadas. Ao guardar alguns desses objetos, deixe-os de cabeça para baixo.
- Use repelentes: outra maneira eficaz de se prevenir contra a dengue é utilizar o produto nas partes do corpo que costumam ficar expostas, como braços e pernas.
- Se possível, cubra o corpo: em situações de epidemia ou foco de dengue em um local próximo, é recomendado utilizar roupas que cubram o corpo, como camisetas de manga comprida e calças.
- Use telas: a utilização de telas em portas e janelas, assim como mosquiteiros nos berços e camas, são formas eficientes de prevenção também.
Atualmente, existe apenas uma única vacina que previne a dengue, disponível apenas na rede privada. São necessárias três doses no intervalo de um ano. No entanto, apenas pacientes que já foram infectados pelo vírus podem receber o imunizante.
Estou com dengue: o que fazer?
Se você está com dengue, a primeira coisa que deve saber é que não existe tratamento específico para a doença. Dessa forma, o cuidado médico busca aliviar os sintomas e evitar que a dengue evolua para sua forma grave.
Assim, as orientações ao paciente infectado incluem fazer repouso, ingerir muito líquido e não tomar medicamento por conta própria. Normalmente, a resolução dos quadros de dengue é espontânea, com o próprio organismo se encarregando de eliminar o vírus.
Vale a pena ressaltar que remédios à base de ácido acetilsalicílico, como a Aspirina e AAS, não devem ser utilizados, pois podem aumentar o risco de hemorragias, uma vez que o vírus da dengue tem o potencial de desencadear sangramentos internos.
Além disso, como já dissemos, no início os sintomas da dengue podem ser confundidos com outras doenças virais. Ainda assim, é muito importante procurar ajuda médica a fim de obter orientação e acompanhamento para evitar que a doença evolua para um quadro grave.
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