O acidente vascular cerebral (AVC) é um dos quadros mais graves que podem afetar as pessoas, além de ser extremamente frequente, mais do que as pessoas supõem.
Infelizmente, ainda há muito desconhecimento sobre as formas de prevenção e quanto aos sintomas para identificar rapidamente um incidente desse tipo e poder socorrer a vítima a tempo de prevenir risco de morte ou de sequelas.
No artigo de hoje vamos falar do Dia Mundial do AVC, o que essa data representa, cuidados para jovens e adultos, além dos exames mais importantes para prevenção e diagnóstico.
Acompanhe!
Dia Mundial do AVC
No dia 29 de outubro é celebrado o Dia Mundial do AVC; data destinada à propagação dos cuidados preventivos dessa que é uma das condições de saúde que mais matam no Brasil e no mundo, com estimativas apontando que 1 em cada 4 pessoas no mundo vão apresentar esse quadro, de maior ou menor gravidade.
Das doenças que afetam os brasileiros o acidente vascular cerebral está na segunda colocação entre as causas que mais matam, sendo o principal fator de incapacidade em todo o mundo.
Quando se trata de AVC, cada minuto é importante. Minutos podem salvar memórias, minutos podem salvar a fala, minutos podem salvar a mobilidade, minutos podem salvar a vida!
Para a World Stroke Organization, órgão focado nas ações contra a doença, o mais importante é a conscientização das pessoas quanto aos cuidados de prevenção e para o reconhecimento dos sintomas de quem está apresentando um quadro de AVC, já que isso pode fazer toda diferença tanto para evitar a morte quanto para preservar as capacidades de raciocínio, movimentação e fala de pessoas acometidas.
Falaremos adiante sobre como reconhecer esses sintomas.
O que é o AVC?
Como o nome sugere, o AVC é um evento que acomete os vasos sanguíneos do cérebro, que podem tanto se romper quanto se obstruir, levando aos dois possíveis tipos de acidentes vasculares cerebrais: o hemorrágico ou o isquêmico.
AVC hemorrágico
No caso do acidente vascular cerebral do tipo hemorrágico – popularmente conhecido como derrame –, ocorre o rompimento de um vaso sanguíneo no cérebro, causando o derramamento (daí o nome popular) de sangue dentro do crânio. Vale citar que só é classificado como AVC os rompimentos de vasos que ocorrem de forma espontânea, não relacionado a algum trauma.
A depender da região cerebral em que ocorrer esse extravasamento, a hemorragia pode ser intracerebral, intraventricular ou subaracnoide.
Esse tipo de AVC é o que costuma ser mais grave e incapacitante dos dois, trazendo mais riscos de morte ou de provocar lesões graves na movimentação, na fala ou mesmo no raciocínio.
AVC isquêmico
Já no caso do acidente vascular cerebral do tipo isquêmico, ocorre uma obstrução total ou uma redução importante do fluxo sanguíneo de um vaso cerebral, prejudicando a irrigação e a oxigenação daquela região afetada.
A variação isquêmica costuma ser menos grave, ter recuperação mais rápida e mais completa, além de deixar menos sequelas.
Independentemente do tipo (hemorrágico ou isquêmico), os principais sinais apresentados por pessoas que estão sofrendo um AVC são:
- dificuldade para falar (“fala mole” e embolada);
- perda do equilíbrio;
- dor de cabeça muito forte;
- dormência e fraqueza em parte do corpo;
- dificuldade para enxergar.
É fundamental que as pessoas aprendam a identificar esse tipo de sintoma e peçam socorro médico o quanto antes, já que cada minuto sem assistência aumenta a chance de morte ou de sequelas.
Principais cuidados para jovens e idosos
A ação mais importante em relação ao AVC é a prevenção. Nesse sentido, alguns cuidados são fundamentais, tanto para jovens quanto para idosos, como:
- Cuidado com a pressão alta – De todos os casos de AVC, a hipertensão está relacionada a mais da metade. A pressão elevada tanto deixa as paredes das artérias mais rígidas quanto facilita a formação de coágulos de sangue que podem entupir os vasos. Aprenda como cuidar da pressão neste artigo.
- Controle o colesterol – O excesso de gordura no sangue e artérias também pode levar à formação de placas nas artérias, favorecendo o entupimento dos vasos. Prova disso é que o colesterol é responsável por ¼ dos casos de AVC. Aprenda como se cuidar neste artigo.
- Fique de olho na saúde do coração – Diversas doenças cardíacas aumentam o risco de AVC. Pessoas com histórico de arritmia cardíaca, infarto ou insuficiência cardíaca, por exemplo, têm um risco bem maior de também apresentar AVC em algum momento da vida. Conheça as principais doenças cardíacas e formas de prevenção neste artigo.
- Evite o sobrepeso / obesidade – Além de todos os transtornos e riscos que o excesso de gordura corporal provoca, ele também eleva bastante as chances de AVC. Saiba mais neste outro artigo.
Exames mais importantes para detectar AVC
Seja para prevenção, diagnóstico ou acompanhamento do AVC, alguns exames são fundamentais. Além de exames mais simples, como a glicemia e a saturação de oxigênio (importantes em suspeitas de AVC), são os exames de imagem que trazem a confirmação do quadro, esclarecendo o tipo (hemorrágico ou isquêmico), a localização no cérebro, bem como a extensão do dano cerebral.
Tomografia computadorizada
A tomografia computadorizada – geralmente sem contraste – é uma das alternativas mais usadas e mais eficazes no diagnóstico de um quadro de acidente vascular cerebral. Afinal, trata-se de um exame rápido e de altíssima precisão para revelar informações preciosas sobre o quadro. E essa rapidez pode fazer toda diferença para evitar maiores complicações.
Ecografia com doppler transcraniano
Um outro exame de baixo custo e ótimo benefício é a ecografia ou ultrassonografia, quando feita com a técnica doppler. Nessa variação é possível estudar o fluxo sanguíneo nos vasos cerebrais, revelando possíveis obstruções ou mesmo sangramentos no cérebro.
Por ser um exame de fácil acesso, costuma ser bastante indicado como exame preventivo, especialmente em pacientes hipertensos, que têm um risco aumentado para AVC.
Angiografia
O foco do exame de angiografia é o estudo dos vasos sanguíneos, sendo mais uma das opções de exames para auxiliar nos casos de AVC.
Por essa característica, esse exame é uma escolha bastante lembrada para monitorar a saúde dos vasos sanguíneos cerebrais, especialmente para pacientes com risco elevado, por serem hipertensos, diabéticos, terem colesterol elevado ou mesmo aqueles que já apresentaram quadros de AVC no passado.
Ressonância magnética craniana
Dentre os exames de imagem usados para investigar quadros de AVC, a ressonância magnética é a mais sofisticada, precisa e esclarecedora, ao mesmo tempo sendo o exame que leva mais tempo para ser realizado, além de ter o custo mais elevado.
Ainda assim, em alguns casos é um exame obrigatório, já que pode trazer informações que os outros exames não podem, no sentido de mostrar a localização precisa, a extensão do acidente e servir de indicador das medidas a serem tomadas.
Saiba mais sobre a importância da ressonância magnética nos casos de AVC acessando este artigo.
Veja também: Por que o check-up é tão importante para os idosos!
Para sua saúde, IMEB!
Como vimos, o Dia Mundial do AVC é uma data de grande importância, dada a alta incidência desse problema no mundo todo.
Além disso, vimos que os exames de imagem são ferramentas fundamentais para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento de quadros de AVC, já que esclarecem o quadro e direcionam o tratamento.
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