A displasia mamária – é conhecida como alteração fibrocística benigna da mama – não é considerada uma doença. Trata-se de um conjunto de sintomas que, quando associados, dão origem ao quadro.
Cerca de 80% das mulheres brasileiras apresentam (ou vão apresentar ao longo da vida) os seguintes sintomas nas mamas: excesso de sensibilidade, dores, inchaço e presença de cistos.
A boa notícia, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), é que, na grande maioria dos casos, esses sintomas não significam a presença de nenhum tipo de câncer nem vão evoluir para qualquer doença mais séria, tratando-se apenas da chamada displasia mamária.
Condição provocada, em geral, por alterações hormonais, a displasia mamária pode gerar cistos dolorosos nas mamas, que costumam preocupar bastante as mulheres, ao perceberem sua presença.
Neste artigo você vai conhecer um pouco mais sobre essa condição tão comum, tirar suas dúvidas e ainda descobrir como aliviar seus sintomas!
Qual a causa da displasia mamária?
É causada por mudanças hormonais, mais especificamente por alterações no metabolismo dos estrógenos, que afetam o tecido mamário.
Apesar de causar grande preocupação em muitas mulheres, a presença de cistos dolorosos é justamente um dos fatores que diferenciam a displasia mamária dos tumores malignos, já que estes não costumam causar dor.
As alterações causadas pela displasia mamária são resultados do acúmulo de líquido no tecido mamário, levando assim a sintomas inflamatórios.
Na maioria dos casos, o tratamento acaba não sendo necessário. Em outras circunstâncias, quando o incômodo gerado é persistente, o médico pode recomendar algumas medidas de alívio (falaremos mais adiante).
Sintomas da displasia mamária
Os sintomas associados à displasia mamária aparecem com mais frequência no período pré-menstrual. Isso, porque antes e durante o ciclo menstrual, os hormônios femininos sofrem muitas alterações. As mamas estão entre as áreas mais afetadas por alterações hormonais, apresentando esses sintomas durante esse período.
No caso de mulheres que fazem uso de anticoncepcionais, os sinais e sintomas da displasia são menos presentes, já que os picos hormonais tendem a ser mais controlados.
Os sintomas que surgem com mais frequência nos casos de displasia mamária são:
- Dores nas mamas.
- Inchaço e aumento de volume.
- Endurecimento mamário.
- Aumento da sensibilidade.
- Palpação de nódulos ou cistos.
É recomendado que o autoexame das mamas seja feito após o período menstrual. Dessa forma, os nódulos e o inchaço causados pela displasia mamária provavelmente não estarão mais presentes, tornando o exame mais confiável.
É importante lembrar que, apesar de ser importante, o autoexame não substitui as consultas médicas regulares e a realização do exame de mamografia, que continuam sendo as principais armas na prevenção ao câncer de mama.
No vídeo a seguir, o Dr. Renato Barra, médico do IMEB, traz mais informações e dicas sobre como você pode aliviar os sintomas da displasia mamária:
O que fazer para aliviar a displasia mamária?
Não existe um tratamento específico para displasia mamária, afinal, como já mencionamos, não se trata de uma doença. No entanto, como os sintomas podem ser bastante incômodos e desconfortáveis, algumas medidas costumam ser tomadas para aliviar o quadro.
Entre as principais formas de minimizar os sintomas, podemos citar:
- Preferir tops de ginástica, em vez do sutiã – O uso de tops de ginástica ou mesmo sutiãs mais largos fazem com que os seios fiquem menos apertados, diminuindo assim o desconforto.
- Fazer compressas – As compressas mornas na região das mamas é um dos recursos que mais trazem alívio para as mulheres em relação à dor.
- Cuidados com a alimentação no período pré-menstrual – Evitar alimentos ricos em sal é uma das medidas que ajudam a reduzir o inchaço nas mamas.
- Medicações para os sintomas – Em casos onde o desconforto e as dores são maiores e mais persistentes, converse com seu médico para que ele prescreva algum analgésico ou anti-inflamatório.
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Saúde das mamas: não se esqueça das consultas e exames!
A displasia mamária aparece, geralmente, após a adolescência. Durante a fase de amamentação seus sintomas diminuem, podendo voltar a ocorrer na menopausa, em especial no caso de mulheres que não fazem reposição hormonal.
Os incômodos e desconfortos causados por essa condição podem ser bastante intensos para muitas mulheres, mas tudo isso pode ser minimizado com a orientação médica adequada, geralmente pelo ginecologista ou mastologista.
Por mais que a displasia mamária seja uma condição benigna e que não ofereça maiores riscos, seus cuidados com a saúde das mamas não podem ser deixados em segundo plano.
O câncer de mama é uma das principais causas de morte de mulheres no mundo, e as consultas regulares, juntamente com os exames periódicos, continuam sendo a principal arma de prevenção ou tratamento.
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