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Por: Dr. Renato Barra

Estradiol alto: o que é, causas e tratamento

O estradiol é um dos hormônios mais importantes no corpo humano, especialmente nas mulheres, onde desempenha um papel essencial no ciclo menstrual, no sistema reprodutivo e em outras funções corporais. 

No entanto, o aumento dos níveis de estradiol pode impactar a saúde e o bem-estar feminino, ao desencadear uma série de sintomas e ser o primeiro indício para outras complicações mais graves.

Neste artigo, você vai entender o que é o estradiol alto, quais são suas principais causas e sintomas comuns, além dos tratamentos mais indicados para essa condição.

O que é estradiol e qual sua função no corpo?

O estradiol é um hormônio da classe dos estrogênios e principal responsável pelo desenvolvimento sexual e reprodutivo de mulheres ainda em idade fértil.

Produzido principalmente pelos ovários, o hormônio também é gerado em menores quantidades nos ossos, fígado e glândulas adrenais. Também é encontrado em pequenas quantidades nos homens, mas no caso deles, a substância é produzida nos testículos.

Chamado de hormônio feminimo, o estradiol é essencial para o desenvolvimento e manutenção dos órgãos reprodutivos e desempenha um papel importante no ciclo menstrual. 

Além disso, o hormônio atua no desenvolvimento dos óvulos e estimula o crescimento do revestimento uterino, permitindo que o corpo esteja pronto para uma possível gravidez a cada ciclo. 

Além do sistema reprodutivo, o estradiol é importante em outros aspectos, como: 

  • Saúde óssea: ajuda a preservar a densidade dos ossos, reduzindo o risco de osteoporose e fraturas. 
  • Saúde cardiovascular: contribui para a proteção cardiovascular, pois ajuda a manter o colesterol em níveis adequados e promove a dilatação dos vasos sanguíneos, melhorando a circulação.
  • Equilíbrio emocional: exerce influência sobre o humor, impactando a produção de neurotransmissores como a serotonina.

Causas do aumento de estradiol

Existem diversos fatores que podem ocasionar o aumento dos níveis de estradiol no organismo, desde alterações provocadas pelos próprios hormônios até mesmo reações naturais do corpo a determinadas fases da vida, como veremos a seguir: 

Distúrbios hormonais

Alguns distúrbios hormonais, como a síndrome do ovário policístico (SOP), podem causar desequilíbrios nos hormônios sexuais e levar a um aumento do estradiol. 

No caso da SOP, os ovários produzem quantidades excessivas de andrógenos (hormônios masculinos), o que interfere no equilíbrio hormonal feminino e é capaz de elevar o estradiol.

Obesidade

A obesidade é uma das principais causas do aumento de estradiol, pois o tecido adiposo possui a capacidade de converter androgênios em estrogênios através de uma enzima chamada aromatase. 

Assim, quanto maior a quantidade de gordura corporal, maior pode ser a produção de estradiol no organismo, o que leva a um desequilíbrio hormonal que pode impactar o ciclo menstrual e aumentar o risco de outras condições de saúde.

Uso de anticoncepcionais

Alguns anticoncepcionais orais, especialmente aqueles que contêm estrogênios, podem elevar os níveis de estradiol no corpo. 

Ainda que sejam formulados para manter o equilíbrio hormonal, certos tipos de pílulas anticoncepcionais podem provocar um leve aumento do estradiol, especialmente se utilizados em doses mais elevadas. 

Presença de tumores

Alguns tipos de tumores, como aqueles que atingem os ovários, assim como cistos e miomas, são capazes de afetar as glândulas produtoras de hormônios, e podem resultar em um aumento dos níveis de estradiol. 

Isso porque, tumores hormonais ativos podem produzir estrógeno em excesso, o que desencadeia sintomas associados ao estradiol alto.

Reações naturais do organismo

Em certas fases da vida da mulher, como o início da puberdade e a gravidez, o aumento do estradiol é considerado normal. 

Na gestação, por exemplo, os níveis do hormônio aumentam para sustentar o desenvolvimento do feto, preparar o corpo para o parto, promover o crescimento do útero, o desenvolvimento dos seios e a preparação para a lactação.

É importante mencionar que, na menopausa, a concentração de estradiol no organismo sofre uma redução significativa, o que geralmente leva a sintomas como ondas de calor, secura vaginal, e aumento do risco de osteoporose.

Devido a interrupção das atividades ovarianas, os níveis desse hormônio reprodutivo permanecem baixos e estáveis no período pós-menopausa.

Sintomas associados ao estradiol alto

Os sintomas do estradiol alto variam de acordo com a intensidade do aumento, e podem afetar não apenas o corpo, mas também o estado emocional da pessoa

Os sinais mais comuns são:

Ciclos menstruais irregulares

Um dos sintomas mais frequentes do estradiol alto é a irregularidade na menstruação, já que esse hormônio desempenha um papel importante no ciclo menstrual. 

Mulheres com níveis altos de estradiol podem experimentar atrasos, menstruação abundante ou até mesmo ausência de menstruação (amenorreia). 

Ganho de peso e retenção de líquidos

Outro sintoma comum é o ganho de peso, muitas vezes acompanhado por retenção de líquidos e inchaço. Isso ocorre porque o estradiol afeta o metabolismo e a distribuição de gordura corporal, especialmente na região abdominal, quadris e pernas.

Mudanças de humor

Níveis elevados de estradiol podem influenciar o humor e o bem-estar emocional, causando mudanças de humor frequentes, irritabilidade, ansiedade e até mesmo sintomas depressivos, já que esse hormônio influencia a produção de neurotransmissores relacionados ao humor, como a serotonina.

Além disso, o estradiol alto também pode influenciar outros aspectos da saúde, como o aumento do risco de doenças cardíacas, câncer de mama e endometriose. Mulheres com índices elevados de estradiol podem apresentar sensibilidade nos seios, dores de cabeça e fadiga.

Exames de imagem no diagnóstico de causas subjacentes

O diagnóstico do estradiol alto é feito por meio de exames de sangue, mas é muito importante investigar a presença de condições que não se manifestam de forma clara. 

Para isso, os exames de imagem são essenciais, já que oferecem uma visão detalhada da saúde reprodutiva feminina e permitem identificar alterações anatômicas nos ovários e em outras glândulas que produzem hormônios.

A ultrassonografia é um dos primeiros exames a ser solicitados para visualizar órgãos como útero e ovários. A ultrassonografia transvaginal, por exemplo, é útil para detectar cistos ovarianos, miomas e outras anormalidades na região que podem estar relacionados ao aumento dos níveis de estradiol.

A ressonância magnética é outra ferramenta importante para investigar possíveis causas para o aumento do estradiol, principalmente quando há suspeita de tumores ou mesmo para uma avaliação mais minuciosa, já que o exame é capaz de fornecer imagens com maior riqueza de detalhes e pode identificar anomalias que, por vezes, não são detectadas pela ultrassonografia.

Esses exames são fundamentais para que o médico possa recomendar o tratamento o mais adequado para a paciente, de acordo com as causas específicas de elevação do estradiol.

Opções de tratamento para o estradiol elevado

O tratamento do estradiol elevado depende da causa e da intensidade dos sintomas. Entre as opções de planos terapêuticos mais comuns, estão:

Ajustes hormonais

Quando o estradiol alto é causado por desequilíbrios hormonais, o médico pode recomendar a terapia hormonal para regular os níveis da substância. 

Para isso, são utilizados medicamentos que inibem a produção de estrogênio ou bloqueiam seus receptores, o que ajuda a equilibrar os hormônios e reduzir os sintomas causados pelo estradiol elevado.

Mudança de estilo de vida

A perda de peso e a adoção de um estilo de vida saudável são medidas importantes para controlar o estradiol elevado, especialmente em casos de obesidade. 

Uma dieta equilibrada e a prática de exercícios físicos regulares contribuem para a regulação hormonal, pois ajudam a reduzir o tecido adiposo e a produção excessiva de estrogênio.

Intervenções cirúrgicas ou terapias direcionadas

Em casos mais graves, onde há presença de tumores, cistos ou miomas, uma intervenção cirúrgica pode ser necessária. 

A remoção desses tecidos anômalos ajuda a regular os níveis de estradiol e a prevenir complicações mais sérias. Além disso, terapias específicas, como a radioterapia, podem ser indicadas em casos de tumores malignos que afetam a produção do hormônio. 

Conclusão

Como vimos no artigo, o estradiol é um hormônio essencial para a saúde feminina, com papel fundamental no ciclo menstrual, saúde óssea e cardiovascular. 

No entanto, o aumento excessivo desse hormônio pode desencadear sintomas indesejados e até mesmo condições graves que necessitam de tratamento, impactando tanto o bem-estar físico quanto emocional da mulher. 

Existem diversas causas possíveis para o aumento do estradiol, e exames de imagem, como ultrassonografia e ressonância magnética, são fundamentais para descobrir a origem do problema e orientar o melhor tratamento.

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