Utilizada em todo o mundo há mais de 50 anos, a Medicina Nuclear é um dos métodos mais eficientes para detecção de diversas doenças, principalmente em estágio precoce, quando outros exames de imagem ainda são incapazes de diagnosticá-las. E isso é fundamental tanto para o paciente quanto para os médicos, pois é possível iniciar o tratamento clínico ou cirúrgico antes que apareçam sinais e sintomas, reduzindo o tempo de internação e a chance de a doença evoluir.
Especialista em Medicina Nuclear, o médico George Calapodopulos explica que a tecnologia consegue ajudar cirurgiões por permitir o rastreamento de tumores ou lesões, na maioria das vezes ocultas, principalmente nos tumores de mama e de pele. Mais de 60% das pessoas que desenvolvem algum tipo de câncer ficam curadas, mas a prevenção e o diagnóstico precoce podem fazer com que esse número chegue a 90%. “A Cintilografia, como é chamado o exame diagnóstico na Medicina Nuclear, garante resultados mais precisos, permitindo a indicação de planejamentos terapêuticos mais adequados. A maior parte dos exames dispensa que o paciente fique em jejum ou realize preparos desconfortáveis, além do fato que os traçadores, os chamados ‘radiofármacos’, são isentos, em grande parte, de reações adversas, como sonolência e alergias, muito comuns ainda em outros exames radiológicos”, esclarece.
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A tecnologia favorece a cirurgia radioguiada, que utiliza um aparelho intraoperatório para demarcar as áreas afetadas por doenças. “Esse método tem sido destaque na área médica nos últimos anos, especialmente nas cirurgias oncológicas, ginecológicas e ortopédicas. Dessa maneira, o cirurgião pode saber exatamente onde estão os tumores que devem ser retirados. O maior benefício da cirurgia radioguiada é, portanto, reduzir os danos que uma cirurgia de grande porte pode causar, minimizando custos, tempo de internação e o sofrimento do paciente. Ela é indicada principalmente em casos de tumores de mama, pele, dos ossos e cabeça e pescoço”, completa Calapodopulos.
FONTE: https://www.cimn.com.br
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