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Por: Dr. Renato Barra

O que é gordura saturada e como ela afeta sua saúde cardíaca?

A alimentação desempenha um papel fundamental na prevenção de doenças crônicas, especialmente as cardiovasculares. 

Um dos nutrientes mais debatidos nesse contexto é a gordura saturada, que costuma ser associada ao aumento do colesterol e ao risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC). 

Neste artigo, você vai descobrir o que é a gordura saturada, onde ela é encontrada e como afeta o coração, além de quais exames e hábitos ajudam a preservar sua saúde cardíaca.

Acompanhe!

O que é gordura saturada e onde ela está presente?

A gordura saturada é um tipo de gordura composta por ligações químicas simples entre os átomos de carbono, o que a torna sólida em temperatura ambiente. Para efeito de comparação, gorduras insaturadas costumam ser líquidas.

O tipo de estrutura química que a gordura saturada possui a torna mais estável, mas também mais difícil de ser metabolizada pelo organismo quando consumida em excesso.

Normalmente, a gordura saturada tem maior prevalência em produtos de origem animal e alimentos industrializados, como:

  • Carnes vermelhas gordurosas, como picanha, costela, linguiça e hambúrgueres;
  • Leite integral e seus derivados (queijos amarelos, manteiga, creme de leite);
  • Óleos tropicais, como o óleo de coco e o óleo de dendê (muito usados na culinária);
  • Produtos industrializados (salgadinhos, biscoitos recheados, bolos prontos, massas instantâneas);
  • Frituras e fast food, que além da gordura saturada, podem conter também gorduras trans.

É importante ressaltar que o corpo precisa de uma pequena quantidade de gordura para funcionar corretamente. No entanto, o consumo excessivo de gordura saturada está diretamente ligado ao aumento do colesterol ruim (LDL), o que pode comprometer a saúde do coração.

Impactos da gordura saturada na saúde cardiovascular

Como dissemos acima, o consumo frequente e elevado de gordura saturada aumenta os níveis de colesterol LDL e pode desencadear uma série de efeitos negativos para a saúde.

Isso acontece porque o LDL tem a tendência de se depositar nas paredes das artérias e formar placas de gordura, um processo chamado aterosclerose.

Com o tempo, essas placas estreitam os vasos sanguíneos e reduzem o fluxo de sangue para órgãos vitais, como o coração e o cérebro, o que aumenta o risco para diversas doenças cardiovasculares.

Uma das principais é o infarto agudo do miocárdio, popularmente conhecido como ataque cardíaco, que ocorre quando uma artéria do coração é obstruída, interrompendo o fornecimento de oxigênio ao músculo cardíaco.

O acúmulo de gordura saturada também pode levar a um acidente vascular cerebral (AVC), que costuma ser causado pela interrupção do fluxo sanguíneo cerebral devido ao entupimento ou rompimento de vasos.

Outro problema causado pelo nível elevado de gordura é a hipertensão, já que o acúmulo dessa gordura nas artérias pode dificultar a circulação, exigindo mais esforço do coração para bombear o sangue, o que eleva a pressão arterial.

Vale lembrar que a resposta do organismo ao consumo de gordura saturada pode variar de pessoa para pessoa, sendo influenciada também por fatores genéticos, hábitos de vida, presença de doenças como diabetes e até nível de atividade física.

Gordura boa vs. gordura ruim: saiba diferenciar

Ainda que a gordura saturada e a gordura trans sejam prejudiciais em excesso, existem outros tipos de gordura que são benéficas e até protetoras do coração.

Entender a diferença entre os tipos de gordura é essencial para fazer escolhas alimentares mais saudáveis. Veja alguns exemplos:

Gorduras boas (insaturadas)

Essas gorduras ajudam a reduzir os níveis de colesterol LDL e aumentar o HDL (colesterol bom), além de combater inflamações e favorecer o bom funcionamento cardiovascular:

  • Azeite de oliva extravirgem;
  • Abacate;
  • Oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas);
  • Peixes ricos em ômega-3 (salmão, sardinha, atum);
  • Sementes (chia, linhaça);

Gorduras ruins (saturadas e trans)

Gorduras saturadas e trans devem ser limitadas ao máximo na dieta, por estarem ligadas ao aumento de colesterol e inflamações:

  • Gordura saturada: presentes em carnes gordurosas, queijos amarelos, manteiga, óleo de coco, leite integral, frituras, etc.
  • Gordura trans: encontrada em margarinas, alimentos industrializados (biscoitos, salgadinhos, produtos de fast food).

Uma dica prática é sempre observar os rótulos dos alimentos industrializados. Se entre os ingredientes aparecem termos como “gordura vegetal hidrogenada” ou “óleo parcialmente hidrogenado”, evite o consumo.

Exames que ajudam a avaliar a saúde do coração

Além de manter uma alimentação equilibrada, é de extrema importância realizar exames periódicos que permitam avaliar o impacto dos hábitos alimentares na saúde cardiovascular. 

Com o auxílio desses procedimentos, é possível identificar alterações precoces antes que surjam sintomas mais graves. Veja alguns exemplos de exames que ajudam a avaliar a saúde do coração:

Doppler vascular

Este exame de imagem avalia o fluxo sanguíneo nas artérias e veias a fim de detectar placas de gordura, obstruções e estreitamentos vasculares. É muito usado para verificar a circulação em membros inferiores e carótidas, sendo útil na prevenção de AVC.

Tomografia de coronárias

Trata-se de uma tomografia computadorizada com contraste, capaz de mostrar se há acúmulo de cálcio ou placas nas artérias coronárias, que irrigam o coração. É um dos métodos mais modernos para avaliar o risco de infarto.

Ecocardiograma

É um exame de ultrassom do coração que permite avaliar as estruturas cardíacas e o funcionamento do órgão, com o objetivo de detectar alterações nas válvulas, espessamento das paredes e disfunções na contração cardíaca.

Teste ergométrico (teste de esforço)

Feito em esteira ou bicicleta ergométrica, o teste ergométrico monitora o comportamento do coração sob esforço físico. Seu objetivo é verificar alterações na frequência cardíaca, pressão arterial e presença de isquemia (falta de oxigênio no coração) durante o esforço.

Além desses exames, o check-up cardiovascular inclui a dosagem de colesterol total, HDL, LDL e triglicerídeos, além da glicemia e pressão arterial.

Confira neste artigo 9 sintomas que indicam um problema no coração 

Mudanças simples que fazem diferença no dia a dia

Reduzir o consumo de gordura saturada não significa abrir mão do sabor ou viver com restrições exageradas. Com pequenas mudanças no dia a dia, é possível melhorar a qualidade da alimentação e, consequentemente, a saúde do coração.

Por exemplo, dê preferência às carnes magras (frango sem pele, patinho, alcatra) em vez de cortes gordurosos. Também troque a manteiga por azeite de oliva extravirgem em preparações culinárias.

No mesmo sentido, escolha leites e iogurtes desnatados ou semidesnatados ao invés dos integrais, assim como queijos brancos (como ricota, cottage).

Evite frituras e reduza o consumo de alimentos processados. Ao invés disso, opte por preparações assadas, cozidas ou grelhadas, e aumente a ingestão de frutas, legumes e fibras. Incorporar sementes e oleaginosas em saladas, iogurtes e refeições também é uma ótima opção.

Mas não é só isso. Se você tem histórico familiar de doenças cardiovasculares, já apresenta níveis alterados de colesterol ou possui hábitos de vida sedentários e alimentação rica em gordura, é fundamental buscar orientação médica e nutricional.

Enquanto o cardiologista pode solicitar exames específicos para avaliar seu risco cardiovascular e prescrever medicamentos, o nutricionista ajuda a criar um plano alimentar personalizado, com metas realistas e adaptado à sua rotina.

Lembre-se que a gordura saturada, ainda que faça parte da alimentação cotidiana, deve ser consumida com moderação, pois seu excesso pode comprometer a saúde do coração ao elevar os níveis de colesterol ruim e favorecer o entupimento das artérias.

Substituir alimentos ricos em gorduras ruins por opções mais saudáveis, praticar atividade física regularmente e manter os exames em dia são atitudes que fazem toda a diferença na prevenção de infartos, AVCs e outras doenças do coração.

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