A hepatite é uma inflamação do fígado, causada por diversos fatores, sendo o principal as infecções virais. Abuso de drogas e álcool, problemas no sistema imunológico e uso de certos medicamentos também podem ser causadores da doença.
Por ser uma infecção que não apresenta sintomas claros, seu diagnóstico nem sempre é feito de maneira precoce, o que pode fazer com que a doença evolua para sua forma crônica, causando maiores complicações, como cirrose e câncer no fígado.
Aproveitando que no mês de julho é celebrado o Julho Amarelo, campanha de conscientização com o objetivo de reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais, neste artigo vamos te mostrar como é feito o diagnóstico de hepatite.
Acompanhe!
Quais os tipos de hepatite?
A hepatite pode ser causada por diversos fatores, sendo o principal e mais comum deles as infecções virais. Os vírus de hepatite são classificados pelas letras A, B, C, D e E.
Além disso, outras causas da doença são: esteato-hepatite, que é a presença de gordura no fígado; uso de alguns medicamentos; doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas; e uso abusivo de drogas e bebidas alcoólicas.
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Vejamos abaixo algumas característica de cada um desses tipos:
1. Hepatite A
A hepatite A é o tipo com maior número de casos no Brasil. Em geral, está relacionada com condições de saneamento básico e higiene pessoal, já que sua transmissão ocorre por meio fecal-oral (contato das fezes com a boca). Este é um tipo de infecção mais branda, que costuma se curar sozinha.
Nem sempre a hepatite A apresenta sintomas. Quando surgem, o paciente pode sentir:
- Cansaço
- Tontura
- Enjoo
- Febre
- Vômitos
- Dores abdominais
- Pele e olhos amarelados
- Urina escura
- Fezes claras
A principal prevenção contra a hepatite A é a vacina.
Segundo o Ministério da Saúde, outras formas de prevenção incluem:
- Lavar as mãos após usar o banheiro e antes de preparar as refeições
- Utilizar água tratada, clorada ou fervida para lavar alimentos que serão consumidos crus
- Lavar adequadamente pratos, copos, talheres e mamadeiras
- Usar preservativo e higienizar as mãos, genitália e região anal, antes e após as relações sexuais
2. Hepatite B
A hepatite B é o segundo tipo com maior número de casos no país. A principal forma de contaminação da doença acontece via contato sexual sem preservativo ou compartilhamento de agulhas, seringas, alicates de unha ou outros objetos cortantes.
Além disso, a infecção também pode ser transmitida de mãe para filho, durante a gestação ou o parto, na chamada transmissão vertical.
Na maioria dos casos, a hepatite B não apresenta sintomas. Isso porque, muitas vezes ela é diagnosticada muito tempo depois da infecção. Quando os sinais são observados, geralmente são parecidos com os sintomas de hepatite A, ou seja, cansaço, tontura, enjoo, febre, vômito, dor abdominal e pele amarelada. O diagnóstico tardio é um dos motivos para a hepatite B também se desenvolver de forma crônica.
A medida de prevenção mais eficaz contra a hepatite B é a vacinação.
Também é fundamental utilizar preservativo em todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso pessoal, lâminas de barbear, agulhas, seringas, material de manicure e pedicure, assim como aqueles utilizados para fazer tatuagem e colocar piercing.
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3. Hepatite C
A principal forma de transmissão da hepatite C é o contato com sangue infectado.
Atualmente, a doença é considerada uma epidemia mundial e a causa mais comum de transplantes de fígado.
Grande parte dos casos de hepatite C evoluem para doença crônica, o que aumenta as chances de complicações mais graves, como cirrose, câncer no fígado e falência hepática, podendo levar à óbito.
A gravidade da hepatite C se dá porque ela é uma doença assintomática, e seu diagnóstico ocorre quando a doença já está em fase crônica.
Não existem vacinas para esse tipo de hepatite, então a melhor forma de se prevenir da doença é:
- Não compartilhar qualquer tipo de objeto que possa ter tido contato com sangue, como agulhas, seringas, alicates, escovas de dente, entre outros
- Usar preservativo durante as relações sexuais
Além disso, toda mulher grávida deve fazer teste para detectar a presença de hepatite B e C durante o pré-natal.
4. Hepatite D
Casos de hepatite D são menos frequentes e ocorrem apenas em pessoas já infectadas com o vírus da hepatite B.
Assim, a vacinação contra a hepatite B também protege contra a hepatite D.
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5. Hepatite E
Também incomum, a hepatite E é transmitida por via fecal-oral, geralmente pelo consumo de água contaminada. Pode causar grave inflamação do fígado, porém não se torna crônica. Em gestantes também pode evoluir para forma grave.
Além da água contaminada, outras formas de transmissão incluem ingestão de carnes mal cozidas ou produtos derivados de animais infectados.
Assim como a hepatite do tipo A, a melhor forma de prevenção da doença é a melhoria dos serviços de saneamento básico e atenção à higiene pessoal.
Além das hepatite virais, outras tipos da doença incluem:
- Hepatite alcoólica, causada pelo uso excessivo de álcool
- Hepatite auto-imune, quando o sistema imunológico faz com que o organismo produza anticorpos que atacam o próprio fígado
- Hepatite medicamentosa, associada ao uso prolongado de alguns tipos de medicamentos, como antibióticos, anti-inflamatórios, anticonvulsivantes, ervas fitoterápicas e esteroides anabolizantes
- Esteato-hepatite, que é o acúmulo de gordura no fígado
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Hepatite: como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico de hepatite é feito através da avaliação da história clínica do paciente, além de exames laboratoriais e de imagem.
É importante lembrar que a hepatite é uma doença silenciosa e assintomática em grande parte dos casos. Por isso, é fundamental a realização de um check-up médico, para preveni-la ou diagnosticá-la precocemente.
Alguns dos exames utilizados para o diagnóstico de hepatite são:
Exames laboratoriais
Os exames laboratoriais sorológicos são indicados para detectar as hepatites virais, já que são capazes de identificar o tipo de vírus causador da doença e diferenciar os tipos de hepatite A, B, C, D e E.
Além desses, outros exames laboratoriais indicados para o diagnóstico da hepatite são aqueles utilizados para avaliar a saúde do fígado, como o exame de sangue transaminases AST, ALT.
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Exames de imagem
Exames de imagem também são importantes para o diagnóstico preciso de hepatite.
Em geral, podem ser solicitados a ultrassonografia, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética.
Esses exames são importantes para avaliar o tamanho do fígado (que inflama devido à doença), quantificar o depósito de gordura na região (no caso de esteatose hepática) e, ainda, identificar possíveis tumores.
Julho amarelo: mês de luta contra as hepatites!
A campanha Julho Amarelo foi instituída no Brasil em 2019, com o objetivo de reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais.
A campanha foi idealizada pelo MBHV (Movimento Brasileiro de Luta Contra as Hepatites Virais) e pela SBH (Sociedade Brasileira de Hepatologia).
A cor amarela foi escolhida por estar ligada a um dos sintomas característicos da doença (pele e olhos amarelados). Já o mês foi designado porque no dia 28 celebra-se o Dia Mundial da Luta Contra Hepatites Virais, data criada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) a pedido do Brasil.
Para sua saúde, IMEB!
Como vimos no artigo, a principal causa da hepatite são as infecções virais. Essa é uma doença silenciosa e muitas vezes assintomática, que se não tratada precocemente pode se tornar crônica, levando a complicações mais graves, como cirrose, câncer no fígado e falência hepática.
O diagnóstico da hepatite é feito através de exames de sangue e também de imagem.
No IMEB, oferecemos uma ampla gama de exames de imagem, incluindo a ultrassonografia, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, utilizados para a detecção da hepatite.
Contamos com profissionais altamente qualificados e atendimento humanizado para oferecer a você tranquilidade e segurança durante a realização dos exames.
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