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Por: Dr. Renato Barra

Hipertireoidismo e hipotireoidismo: quais os efeitos de cada condição!

A tireoide é uma glândula localizada na região do pescoço, responsável pela produção e regulação de importantes hormônios. Assim, alterações no ritmo de produção desses hormônios podem originar doenças e disfunções como o hipertireoidismo e o hipotireoidismo, condições que explicaremos a seguir.

Esses distúrbios na produção desses hormônios tireoidianos, especialmente o T3 e T4, afetam todo o nosso metabolismo corporal, manifestando sintomas importantes. 

Portanto, para entender tudo sobre o hipertireoidismo e o hipotireoidismo, continue conosco e confira essa leitura que preparamos para você!

O que é hipertireoidismo e hipotireoidismo?

Antes de explicar essas duas condições que envolvem a tireoide, é importante conhecermos um pouco mais sobre essa glândula tão importante. 

A tireoide é uma glândula, em formato de borboleta, localizada na parte anterior do pescoço, sendo dividida em dois lobos (esquerdo e direito), que estão conectados pelo istmo da tireoide. 

Essa glândula tem como principal função produzir os hormônios calcitonina, T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), sendo esses dois últimos superimportantes para controlar órgãos como o coração, fígado, cérebro e rins. 

Como funções principais desses dois hormônios, podemos destacar o:

  • Controle do metabolismo;
  • Realização e controle da síntese de proteínas;
  • Controlar o crescimento e o desenvolvimento das crianças; 
  • Manutenção da função sexual;
  • Controle do ritmo do sono;
  • Participar do controle da frequência cardíaca;
  • Regulação da função intestinal.

Essas são apenas algumas das funções corporais influenciadas, direta ou indiretamente, pela tireoide. E uma vez que há alguma alteração na produção desses hormônios, uma série de desequilíbrios podem ocorrer

Quando as alterações hormonais se dão pelo excesso dessas substâncias, ocorre o chamado hipertireoidismo. Quando se dão pela sua redução, ocorre o hipotireidismo

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Causas do hipertireoidismo

Como vimos, o hipertireoidismo é o desequilíbrio provocado pela produção excessiva dos hormônios tireoidianos (T3 e T4), e isso traz consigo uma série de sintomas que falaremos mais a seguir. 

Como principal causa dessa condição, podemos destacar a Doença de Graves (50-80% dos casos). Trata-se de um problema autoimune que afeta a tireoide, causando o aumento da excreção desses hormônios

Assim como as demais enfermidades autoimunes, sua causa ainda não é muito bem explicada pela medicina, mas acredita-se que, além de um componente genético, existam fatores ambientais que favorecem o surgimento dessa doença. 

Ainda podemos destacar fatores como excesso de iodo na dieta, adenomas tóxicos e inflamações da tireoide, como outras possíveis causas de hipertireoidismo, porém menos frequentes.

Causas do hipotireoidismo

O hiportireoidismo, por sua vez, é o desequilíbrio provocado pela redução dos hormônios tireoidianos. A principal causa desse distúrbio é a deficiência de iodo na dieta, seguida da chamada tireoidite de Hashimoto.

A ingestão de iodo na alimentação é fundamental para o bom funcionamento da tireoide. Esse micronutriente não é produzido pelo nosso corpo, ou seja, devemos ingeri-lo regularmente. 

Para facilitar a ingestão desse elemento, convencionou-se adicioná-lo ao sal de cozinha (“sal iodado”), no intuito de facilitar o consumo e, assim, evitar o hipotireoidismo e outras condições.

Por sua vez, a tireoidite de Hashimoto é uma doença autoimune, que provoca a destruição progressiva da glândula tireoide. 

Isso faz com que essa glândula não consiga produzir quantidades adequadas de hormônios T3 e T4, causando os sintomas característicos do hipotireoidismo. 

Hipertireoidismo: quais os seus efeitos?

Como dito anteriormente, o hipertireoidismo seria o excesso de produção dos hormônios T3 e/ou do T4. Isso faz com que ocorra uma aceleração do metabolismo do paciente e, com isso, uma série de sintomas e sinais característicos, tais como:

  • Irritabilidade.
  • Fraqueza muscular.
  • Diarreia.
  • Calor excessivo.
  • Taquicardia.
  • Alterações no sono.

Porém, cabe destacar que esses sintomas podem aparecer de diferentes maneiras e intensidades, variando de pessoa para pessoa. Isso é extremamente importante especialmente no que tange às mulheres, visto que esses distúrbios de tireoide são mais frequentes nelas.

Nas mulheres, especialmente a partir da meia-idade, existe uma recomendação para realizar um acompanhamento periódico do bom funcionamento da glândula tireoide, especialmente caso haja caso de problema de tireoide na  família.

?Foi pensando nisso, que elaboramos uma leitura sobre como fazer para as mulheres identificarem possíveis distúrbios na tireoide. Uma leitura extremamente enriquecedora e que complementa o assunto aqui abordado. Portanto, não deixe de conferir! 

Hipotireoidismo: quais os seus efeitos?

Por sua vez, o hipotireoidismo seria o contrário do hipertireoidismo. Dentre os principais sintomas, podemos destacar:

  • Cansaço.
  • Constipação intestinal (ou “prisão de ventre”).
  • Sonolência excessiva: Aumento do sono, inclusive ao longo do dia.
  • Ganho de peso acentuado.
  • Aumento da sensação de frio.
  • Depressão.
  • Nódulos na glândula ou bócio (“papo”).

Esses são os sintomas normalmente mais presentes nessa condição, porém, como destacamos anteriormente, os sintomas podem variar de pessoa para pessoa

?Para uma leitura mais aprofundada especificamente sobre os sintomas do hipotireoidismo, confira essa leitura que preparamos identificando os 13 principais sintomas característicos do hipotireoidismo!

Problemas de tireoide: diagnóstico, prevenção e tratamento

Caso você esteja apresentando alguns dos sintomas acima citados e desconfie que possa ter hiper ou hipotireoidismo, o ideal é buscar uma avaliação médica, de preferência com médico endocrinologista, para realizar o diagnóstico dessas condições. 

Em geral, a primeira ação tomada é a medição desses hormônios, por meio da coleta de sangue. Além de avaliar os níveis de T3 e T4, é medido também o TSH; hormônio produzido pela hipófise, responsável por avaliar a função da tireoide sendo, portanto, um excelente marcador para analisar se sua glândula está funcionando corretamente.

Pensando na prevenção dessas duas condições, podemos destacar a ingestão adequada de iodo (especialmente através do sal de cozinha), sendo recomendada uma porção de cerca de 150 microgramas por dia. 

Além disso, uma dieta balanceada e exercícios físicos também ajudam o metabolismo como um todo, o que é sempre positivo. 

E quando falamos no tratamento de hiper e hipotireoidismo, esse varia conforme o caso, com cada condução exigindo uma atenção especial.

No hipotireoidismo, caso a reposição do iodo não seja suficiente, pode ser indicada a realização de terapia hormonal, com reposição desses hormônios. 

Já para o hipertireoidismo, é possível utilizar algumas medicações, no intuito de bloquear a liberação exagerada de hormônios pela tireoide, além da possibilidade de se usar iodo radioativo ou mesmo a remoção cirúrgica de parte da glândula.

Diante do exposto, fica claro que os distúrbios da tireoide devem ser diagnosticados o mais precocemente possível, no intuito de iniciar o melhor tratamento possível. 

Como vimos, os transtornos da tireoide podem afetar o funcionamento do nosso corpo como um todo. Por isso, a avaliação médica e a realização de exames – como a ecografia da tireoide – são fundamentais nesses casos.

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