O PET-CT é um dos exames de diagnóstico por imagem mais completos e modernos disponíveis atualmente. Sua capacidade de gerar imagens extremamente precisas, torna possível analisar tanto a anatomia quanto a atividade metabólica de diversos órgãos e estruturas do corpo.
Utilizando técnicas da medicina nuclear e da radiologia, o PET-CT consegue identificar doenças ainda em suas fases iniciais, de forma indolor, segura e pouco invasiva.
Neste artigo, você vai descobrir o que detecta o exame de PET-CT e receber todas as informações necessárias sobre esse exame fundamental.
Vamos à leitura!
O que pode ser detectado pelo PET/CT?
O PET-CT é capaz de detectar diversas doenças, mas sua principal utilização tem sido na área da oncologia, tanto na investigação quanto no acompanhamento de quadros de câncer.
Por meio deste exame, é possível diagnosticar a existência de tumores ainda em suas fases iniciais, antes que essas lesões se desenvolvam e se espalhem para outras áreas.
O PET-CT também é útil quando outros tipos de exames de imagem não conseguem identificar a existência de metástases e na diferenciação de nódulos entre benignos ou malignos.
Entre os mais variados tipos de câncer que o PET-CT pode detectar, estão:
- Câncer de próstata.
- Câncer de pulmão.
- Câncer de mama.
- Melanomas.
- Nódulo pulmonar.
- Câncer colorretal.
- Linfomas.
- Câncer de cabeça e pescoço.
- Câncer de esôfago.
É importante ressaltar que o exame PET-CT é indicado para pacientes com alta suspeita de câncer ou que já foram diagnosticados com a doença, podendo avaliar assim a extensão do tumor e monitorar o resultado do tratamento.
Além da oncologia, o PET-CT também pode ser indicado para diagnóstico de doenças neurológicas ou psiquiátricas, como epilepsia e demência, e cardiológicas, como doenças inflamatórias do coração ou viabilidade miocárdica.
Qual a importância do exame PET-CT?
Poucos exames atualmente são tão eficazes na obtenção de diagnósticos precisos quanto o PET-CT. Isso, porque ele é a combinação de duas modalidades de exame de imagem, utilizando recursos diagnósticos da medicina nuclear e da radiologia.
O PET (do inglês positron emission tomography) é a tomografia por emissão de pósitrons. Através das imagens geradas por esse procedimento, é possível identificar alterações metabólicas e funcionais em órgãos e tecidos do corpo. Já a tomografia computadorizada (CT do inglês computed tomography) é responsável pela obtenção de imagens anatômicas.
O grande diferencial dos exames de medicina nuclear – particularmente o PET-CT – está na utilização dos chamados radiofármacos, que são substâncias com a capacidade de se fixarem em células tumorais em atividade no organismo, auxiliando na identificação e registro das imagens pelo aparelho.
Diferentemente de outros exames de imagens, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, que só conseguem identificar lesões tumorais quando estas afetam anatomicamente o organismo, com a PET-CT é possível diagnosticar essas doenças ainda em seu estágio inicial.
Veja também: PET/CT PSMA: exame fundamental no tratamento do câncer de próstata
No vídeo abaixo, o Dr. Renato, médico do IMEB, traz um panorama geral sobre o exame PET-CT. Assista:
Como é feito o exame PET-CT?
Para fazer o exame PET-CT, o paciente recebe uma pequena quantidade do radiofármaco, por via intravenosa.
O material administrado vai circular pelo organismo e se concentrar em maior quantidade em locais onde o metabolismo é mais intenso e onde há maior consumo de glicose; geralmente indicativo de atividade tumoral.
Após algum tempo da aplicação do radiofármaco, é iniciado o procedimento. Os locais que aparecem de maneira mais luminosa no resultado geralmente são sinais de alerta para possíveis tumores.
Quanto mais intenso for o brilho das imagens, maior é a atividade metabólica do tumor, indicando assim o nível de atividade da doença.
Preparo para o exame
A principal recomendação médica antes de realizar o exame de PET-CT diz respeito aos cuidados com a alimentação. Deve-se realizar jejum de 4h a 6h antes do exame, além de reduzir drasticamente o consumo de alimentos ricos em carboidratos e açúcar, a partir do dia anterior à realização do exame, como:
- Pães, biscoitos doces e salgados.
- Macarrão.
- Arroz, batatas, beterraba, mandioca e frutas.
- Doces.
- Água de coco.
- Refrigerantes comuns.
- Bebidas adoçadas com açúcar.
Já alimentos como carnes, ovos, leite, folhas, legumes e verduras são liberados para consumo.
Também é recomendado não comparecer ao local do exame portando objetos metálicos ou joias, como brincos, pulseiras, colares e gargantilhas. Piercing e cintos com fivelas muito grandes também podem atrapalhar o procedimento.
É aconselhado levar agasalho ou roupas que protejam do frio, visto que as salas precisam ser mantidas em baixas temperaturas.
Como dissemos anteriormente, o material injetado no paciente é semelhante à glicose. Portanto, pessoas com diabetes precisam receber orientação especial do médico responsável pela realização do exame antes de fazer o procedimento.
O que deve ser observado para considerar a confiança em resultados de diagnóstico. Saiba mais no artigo do nosso Blog:
O que considerar para obter confiança em um diagnóstico?
Onde realizar o exame PET-CT em Brasília?
Esperamos que este artigo tenha esclarecido suas dúvidas sobre o que detecta o exame de PET/CT.
Como vimos, este exame é hoje fundamental para identificar sinais de atividade tumoral em diversas regiões do corpo, ainda em suas fases iniciais e antes mesmo de a doença se manifestar fisicamente, em pacientes onde já existe uma forte suspeita. Também é muito importante para avaliar o resultado do tratamento naqueles pacientes que já possuem o quadro.
Além disso, o PET-CT também pode ser indicado para diagnóstico de doenças cardíacas e neurológicas.
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