A pielonefrite é uma doença que geralmente surge devido a uma infecção urinária não tratada ou tratada de forma inadequada. Ela acontece quando bactérias alcançam os rins, provocando uma infecção renal que pode ser potencialmente grave, principalmente se não for diagnosticada cedo.
Neste artigo, você vai entender o que é e quais as causas da pielonefrite, assim como os sintomas que ela provoca e os tratamentos mais eficazes para combater essa doença.
Acompanhe!
O que é pielonefrite e quais os seus riscos?
A pielonefrite é uma infecção urinária causada por bactérias que atingem especificamente um ou ambos os rins. Potencialmente grave, a doença pode acometer homens e mulheres em qualquer faixa etária, apesar de ser mais frequente na população feminina em idade sexualmente ativa.
Por atingir o parênquima renal, responsável pela produção da urina, e a pelve renal, que atua como um funil para a urina chegar ao ureter, a pielonefrite costuma se manifestar de forma grave e deve ser tratada o mais rápido possível. A demora no diagnóstico pode fazer com que a bactéria vá para o sangue, causando risco de septicemia, também conhecida como infecção generalizada e consequente risco de vida.
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A pielonefrite pode surgir em sua forma aguda ou crônica. Assim como em outras enfermidades, a forma aguda se manifesta de maneira repentina e, se tratada corretamente, é possível reverter a infecção e restabelecer as funções renais. No entanto, sem o devido cuidado, o problema pode evoluir para a forma crônica, aumentando sua gravidade.
Quando crônica, a pielonefrite está ligada a casos recorrentes de infecção urinária, associadas a malformações urinárias, obstruções por cálculo renal, deficiências do sistema imune e até mesmo outras doenças, como diabetes tipo 2 e hipertensão arterial.
A pielonefrite crônica pode levar à perda gradual das funções do rim, provocando uma insuficiência renal grave.
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Quais os sintomas da pielonefrite?
Muitos pacientes que já enfrentaram ou ainda enfrentam essa enfermidade costumam relatar que passam por um quadro de nefrite. Mas é importante salientar que existem dois tipos diferentes de nefrite: a pielonefrite (que falamos acima) e a glomerulonefrite.
Esta última é uma doença que provoca inflamação do glomérulo, região do rim constituída por pequenos vasos que são responsáveis pela filtragem do sangue e formação da urina.
Já a pielonefrite, como dissemos acima, é uma infecção renal causada por bactéria. Seus sintomas costumam depender da forma como a doença se apresenta, já que na pielonefrite aguda os sinais são intensos e repentinos, enquanto na sua forma crônica são intermitentes, dependendo dos momentos em que a infecção ataca.
No geral, os sintomas típicos da pielonefrite são:
- febre;
- mal-estar;
- calafrios;
- náuseas;
- vômitos;
- dor na região lombar;
- dor nas costas;
- dor pélvica;
- dor abdominal;
- urgência para urinar;
- vontade de urinar com frequência;
- urina com odor forte;
- dor durante a micção;
- presença de pus ou sangue na urina.
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Quais as principais causas?
O quadro de pielonefrite tem duas causas principais. A primeira e mais comum é a chamada causa ascendente. Recebe esse nome porque trata-se de bactérias que adentram o corpo por meio da uretra e sobem até a bexiga, causando uma doença chamada cistite, que é a infecção da bexiga. Caso a cistite não seja tratada adequadamente, essas bactérias então chegam aos rins através dos ureteres, fazendo assim um caminho ascendente.
É importante ressaltar que, em alguns casos, a infecção na bexiga não apresenta sintomas. Dessa forma, os primeiros sinais da doença surgem apenas quando as bactérias já se encontram nos rins.
A segunda causa da pielonefrite, menos frequente que a ascendente, é aquela que acontece pelo sangue, quando bactérias provenientes de outras infecções localizadas em diferentes regiões do corpo viajam pela corrente sanguínea e se alocam nos rins.
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Fatores de risco
Alguns fatores de risco também podem contribuir para o desenvolvimento da infecção nos rins, tais como:
- Sistema imunológico fragilizado, como nos casos de pacientes com diabetes, insuficiência renal, portadores do vírus HIV ou aqueles que utilizam medicamentos imunossupressores.
- Obstruções no trato urinário, a exemplo do cálculo renal (as conhecidas pedras nos rins) e o aumento benigno da próstata, que interrompem o fluxo normal da urina.
Como tratar a pielonefrite?
O diagnóstico de pielonefrite é feito por meio de avaliação clínica e realização de exames, que ajudam a confirmar a doença, entre os quais estão os de sangue, como o hemograma, urinálise e urocultura, além dos exames de imagem, que podem constatar a presença de alguma obstrução ou anormalidade no trato urinário.
Os principais exames de imagem indicados são a tomografia computadorizada, ultrassom, ressonância magnética e urografia.
O tratamento mais eficaz da doença é realizado por meio de antibióticos para controlar a infecção. O tipo de medicamento, a forma de ingestão (via intravenosa ou via oral) e o período de tratamento variam conforme o quadro do paciente. Em geral, a administração do antibiótico é feita entre sete e dez dias.
Em pacientes com pielonefrite crônica, pode ser necessário procedimento cirúrgico para corrigir possíveis anormalidades no trato urinário que estejam causando a infecção frequente nos rins.
Como vimos ao longo do artigo, a pielonefrite é uma doença potencialmente grave, em que o diagnóstico precoce é fundamental para evitar e prevenir maiores complicações.
O IMEB é referência em exames por imagem, como aqueles utilizados para auxiliar no diagnóstico de pielonefrite, entre eles a tomografia computadorizada, o ultrassom e a ressonância magnética.
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