A pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões e provoca a inflamação dos alvéolos, pequenos sacos de ar que podem se encher de líquido ou pus e causar sérias dificuldades para respirar.
Segundo o Ministério da Saúde, são registradas mais de 600 mil internações por ano decorrentes da doença no Brasil, que provocaram cerca de 44 mil mortes apenas entre janeiro e agosto de 2022.
Neste artigo, você vai entender o que é a pneumonia e quais os principais sintomas da doença, além de descobrir a importância de um diagnóstico preciso e as opções de tratamento disponíveis.
Acompanhe!
Principais sintomas da pneumonia
A pneumonia é uma doença que ocorre quando infecções das vias respiratórias se instalam nos pulmões e causam a inflamação dos alvéolos pulmonares, pequenos sacos de ar responsáveis pela troca gasosa entre o organismo e o meio ambiente, que podem ficar cheios de líquidos ou pus.
Geralmente, a doença começa com uma gripe ou resfriado que não foi tratado corretamente, o que diminui a imunidade do paciente e o torna mais suscetível ao ataque de agentes infecciosos.
A intensidade da inflamação nos pulmões varia de pessoa para pessoa. Em alguns casos, a pneumonia pode se apresentar de forma leve, mas em outros ela pode ser fatal, especialmente para bebês, crianças e pessoas acima dos 65 anos de idade.
Os sintomas iniciais da doença costumam ser confundidos com os de uma simples gripe, mas a progressão da inflamação traz sinais mais graves, como:
Febre alta
A febre alta, muitas vezes acima dos 38° graus, é um dos principais sintomas da pneumonia e geralmente vem acompanhada de calafrios intensos. O aumento na temperatura corporal é uma resposta natural à infecção, indicando que o sistema imunológico está tentando combater o agente invasor.
Falta de ar
A dificuldade para respirar é um sintoma característico da pneumonia, principalmente em casos graves, que ocorre porque a inflamação e o acúmulo de líquido nos pulmões comprometem a capacidade de oxigenação do organismo.
Dor no peito ao respirar
A dor torácica é comum em pacientes com pneumonia. Ela surge devido à irritação ou inflamação da pleura, membrana que recobre os pulmões. Em geral, a dor pode se intensificar ao tossir, respirar profundamente ou se movimentar.
Sudorese excessiva e mal-estar generalizado
O cansaço extremo, combinado com sudorese excessiva e sensação de indisposição, reflete o impacto sistêmico da infecção. Esses sintomas são mais perceptíveis em pacientes que apresentam um quadro mais avançado da doença.
Tosse com secreção
Na pneumonia, a tosse normalmente começa seca, mas evolui para uma tosse produtiva, com secreção espessa. Dependendo do agente causador da doença, o muco pode ter cores variadas, como amarelo, verde ou até apresentar sangue em casos graves.
Pneumonia viral, bacteriana e fúngica: diferenças e características

Existem três tipos principais de pneumonia: viral, bacteriana e fúngica. Os microrganismos causadores da doença determinam não apenas os sintomas, mas também a abordagem terapêutica que será adotada pelos médicos durante o tratamento.
Veja as características mais comuns dos diferentes tipos de pneumonia:
Pneumonia viral
Causada por vírus como os da gripe (influenza) ou até mesmo do novo coronavírus (SARS-CoV-2), a pneumonia viral tende a ter um início mais brando e sintomas leves, como febre moderada, tosse seca e dores no corpo.
No entanto, a doença pode evoluir rapidamente e causar dificuldades respiratórias significativas.
Geralmente, a pneumonia viral é transmitida pelo ar, por meio de gotículas de saliva, tosse ou espirro de pessoas infectadas.
Pneumonia bacteriana
A pneumonia bacteriana é causada principalmente pela bactéria Streptococcus pneumoniae (também conhecida como pneumococo), e apresenta sintomas mais severos, como febre alta, tosse purulenta e dor intensa no peito.
É o tipo mais comum em adultos e normalmente surge devido ao agravamento de uma gripe ou resfriado, assim como pela entrada de bactérias oriundas de outras infecções.
Pneumonia fúngica
Mais rara, a pneumonia fúngica afeta principalmente indivíduos imunossuprimidos, como pacientes com HIV, transplantados ou em tratamento para câncer. Os sintomas podem ser insidiosos, incluindo tosse persistente, febre e perda de peso, o que dificulta o diagnóstico precoce.
Os fungos mais comuns, como Candida, Histoplasma e Aspergillus, estão presentes no solo, ar e fezes de pássaros.
É fundamental identificar de forma correta o agente causador da pneumonia para evitar complicações ainda maiores, como sepse, efusões pleurais e abscessos pulmonares.
Exames de imagem essenciais no diagnóstico da pneumonia
Os exames de imagem são uma das ferramentas mais importantes para confirmar o diagnóstico da pneumonia e avaliar a extensão da infecção nos pulmões, além de auxiliar na escolha do tratamento mais adequado para cada caso.
O raio-X de tórax é o principal exame utilizado para identificar a doença. Isso porque, ele é capaz de localizar áreas de consolidação (regiões onde o tecido pulmonar parece mais denso que o normal) e opacidades (locais que não estão tão transparentes quanto deveriam), que são indicadores de inflamações ou acúmulo de líquidos.
Já a tomografia computadorizada é recomendada em casos de maior complexidade ou quando o raio-X não fornece informações suficientes, uma vez que o exame gera imagens tridimensionais (3D) altamente detalhadas e precisas dos pulmões e outras estruturas torácicas.
Além disso, exames laboratoriais, como hemogramas e culturas de escarro, também são utilizados para identificar o agente causador da pneumonia. Esses testes complementam os exames de imagem e permitem um diagnóstico mais preciso.
Como o diagnóstico precoce ajuda no tratamento
Detectar a pneumonia ainda em seus estágios iniciais é fundamental para que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível, prevenindo assim possíveis complicações, como insuficiência respiratória, infecção generalizada (sepse) e danos permanentes aos pulmões.
Os exames de imagem, como dissemos acima, desempenham um papel fundamental nesse processo, pois permitem visualizar de forma clara e precisa os órgãos e tecidos internos que estão diretamente afetados pela patologia.
No entanto, é de extrema importância procurar clínicas especializadas para realizar seus exames, com estruturas adequadas, tecnologia de ponta e experiência na realização dos mais diferentes procedimentos, garantindo um diagnóstico preciso para um tratamento efetivo.
Tratamentos para pneumonia: como cada caso é abordado
Na maior parte dos casos, o tratamento da pneumonia é realizado por meio de medicamentos para eliminar a infecção. Os tipos variam de acordo com o agente causador e a gravidade do quadro clínico.
No caso da pneumonia bacteriana, antibióticos como azitromicina ou amoxicilina são prescritos para um tratamento que dura entre 1 e 3 semanas. O uso correto desses medicamentos é essencial para evitar a resistência das bactérias e possíveis recaídas.
Já antivirais, como o zanamivir e peramivir, podem ser indicados para o combate da pneumonia causada por vírus, especialmente nos casos graves desse tipo.
Para a pneumonia fúngica, são usados medicamentos antifúngicos, como anfotericina B ou itraconazol, que devem ser administrados por períodos prolongados, dependendo da gravidade.
Além disso, também são indicados analgésicos, como ibuprofeno e paracetamol, para o controle da dor e da febre durante a pneumonia.
É importante ressaltar que pacientes com pneumonia leve podem ser tratados em casa, com repouso, hidratação, nebulização e medicamentos prescritos.
Já casos moderados ou graves necessitam de internação hospitalar, até mesmo com ajuda de suporte respiratório, como oxigênio suplementar ou ventilação mecânica, para garantir níveis adequados de oxigenação no sangue.
Acompanhamento e exames para avaliar a recuperação
Mesmo após o fim do tratamento medicamentoso, é muito importante continuar realizando o acompanhamento médico, a fim de garantir que a infecção foi completamente eliminada e também prevenir possíveis complicações.
Para isso, é necessário repetir o raio-X de tórax durante algumas semanas para confirmar a resolução do problema. Além disso, exames de função pulmonar também podem ser realizados para avaliar se os pulmões estão funcionando corretamente.
Alguns pacientes também podem apresentar sintomas persistentes, como cansaço ou tosse, e o acompanhamento médico ajuda a descartar possíveis distúrbios relacionados a esses sintomas.
Além de tratar a infecção, é essencial adotar medidas preventivas para evitar novos episódios de pneumonia, como a vacinação contra gripe e pneumococo.
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