A artrose no joelho é uma doença crônica caracterizada pela degeneração progressiva da cartilagem que cobre as extremidades dos ossos dentro da articulação, o que resulta em dor, inchaço e limitação de movimento.
De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 15 milhões de pessoas são afetadas pelo problema no Brasil, especialmente aquelas com idade avançada.
Neste artigo, você vai descobrir o que é a artrose no joelho e quais são suas principais causas e sintomas, além de entender a importância dos exames de imagem no diagnóstico e tratamento da doença.
Acompanhe!
O que é artrose no joelho?
A artrose no joelho, também chamada de osteoartrite, é uma doença degenerativa que atinge as articulações e leva à sua inflamação.
O problema ocorre quando a cartilagem, um tecido resistente e flexível que cobre as extremidades dos ossos no joelho, se desgasta ao longo do tempo.
A cartilagem tem a função de absorver o impacto dos movimentos e facilitar o deslizamento dos ossos na articulação, para que possam se movimentar suavemente uns sobre os outros, sem atrito.
Quando esse tecido amortecedor se desgasta, os ossos começam a se encontrar diretamente, o que causa dor, rigidez, inchaço e dificuldade para movimentar o joelho.
Em estágios avançados, a doença pode levar a deformidades nas articulações, comprometendo gravemente a função da estrutura.
O desgaste gradual das articulações pode ser acelerado por diversos fatores, como lesões traumáticas, excesso de peso e envelhecimento natural do corpo, já que essa é uma condição mais comum em pessoas acima dos 50 anos, ainda que possa afetar indivíduos mais jovens.
Além disso, a produção do líquido sinovial, responsável por lubrificar e nutrir a articulação, também pode diminuir com o avanço da idade, agravando o processo degenerativo.
É importante ressaltar que a artrose é considerada uma doença crônica e não tem cura, mas seus sintomas podem ser aliviados com tratamentos adequados.
Principais sintomas da artrose no joelho
Geralmente, os sintomas da artrose começam de forma leve e intermitente, mas tendem a se intensificar com o passar dos anos.
Sem o tratamento adequado, a dor e a rigidez nos joelhos podem se tornar debilitantes, e impactam diretamente as atividades diárias e a qualidade de vida.
Os principais sintomas da doença são:
- Dor no joelho, durante ou após atividades que exigem esforço físico, como caminhar, subir escadas ou permanecer de pé por muito tempo. À medida que a artrose progride, a dor pode se tornar constante, mesmo em repouso.
- Rigidez, especialmente ao acordar ou após longos períodos de inatividade, como ficar sentado por muito tempo, que pode reduzir a flexibilidade do joelho e dificultar a movimentação.
- Redução na amplitude de movimento do joelho, o que torna difícil realizar tarefas simples, como se agachar ou levantar-se de uma cadeira. Movimentos que antes eram fáceis começam a exigir mais esforço.
- Sensação de estalos ou rangidos no joelho durante o movimento, que ocorre devido ao atrito entre os ossos causado pela ausência de cartilagem. Em alguns casos, as pessoas descrevem uma sensação de “areia” dentro da articulação.
- Diminuição da força do joelho, o que leva a dificuldade em sustentar o peso do corpo e faz com que a pessoa tenha dificuldade em manter o equilíbrio ou se sinta insegura ao andar.
- Inchaço e sensação de calor no joelho afetado.
Causas da artrose: doenças e estilos de vida
Diversos fatores podem causar artrose no joelho, especialmente aqueles relacionados a doenças ou estilo de vida.
As causas mais comuns da doença são:
Lesões anteriores
Lesões anteriores no joelho, como fraturas, entorses ou rompimento de ligamentos, podem acelerar o desgaste da cartilagem. Isso porque, o trauma é capaz de alterar a biomecânica do joelho, o que resulta em um aumento de carga sobre a articulação e favorece o desenvolvimento da artrose.
Fatores genéticos
A predisposição genética desempenha um papel importante no desenvolvimento da artrose, uma vez que indivíduos com histórico familiar de doença têm maior chance de apresentar desgaste articular precoce.
Envelhecimento
O processo natural de envelhecimento é um dos principais fatores que contribuem para o surgimento de artrose.
Com o tempo, a capacidade natural do corpo de regenerar a cartilagem diminui, o que torna o desgaste das articulações uma consequência do avanço da idade.
Além disso, as articulações tendem a enrigecer, contribuindo para a limitação de movimento e dor características da doença.
Sobrepeso e obesidade
A obesidade é um dos maiores fatores de risco para a artrose no joelho, pois o excesso de peso aumenta a carga sobre as articulações, acelerando o desgaste da cartilagem e agravando os sintomas da doença.
Doenças reumatológicas
Condições como artrite reumatoide e lúpus, que são doenças autoimunes, podem levar à inflamação crônica das articulações, o que aumenta o risco de desenvolvimento de artrose no joelho
Atividades de alto impacto
Pessoas que praticam atividades físicas de alto impacto, como corrida de longa distância ou esportes que exigem movimentos bruscos e repetitivos, têm maior risco de sofrer desgaste precoce das articulações.
Exames de imagem para diagnosticar artrose
O diagnóstico da artrose é feito pelo médico ortopedista a partir dos sintomas apresentados pelo paciente e da realização de exames físicos, onde são avaliados os movimentos do joelho.
Aliado a essa abordagem estão os exames de imagem, que são utilizados para confirmar as suspeitas médicas e avaliar o estado interno das articulações e cartilagem.
A radiografia é um dos principais exames de imagem utilizados para diagnosticar a artrose no joelho. Com ela, é possível visualizar o espaço entre as articulações e detectar o estreitamento causado pelo desgaste da cartilagem.
Além disso, o exame pode revelar a presença de osteófitos (esporões ósseos) e outras alterações nos ossos que indicam a presença de artrose.
A ressonância magnética (RM) é outro exame fundamental para o diagnóstico da artrose.
Diferente da radiografia, a RM oferece uma visão mais detalhada das estruturas moles ao redor da articulação, como cartilagem, ligamentos, músculos e tendões.
Dessa forma, é possível detectar lesões iniciais na cartilagem que ainda não são visíveis na radiografia.
O diagnóstico precoce da artrose é essencial para evitar a progressão rápida da doença e reduzir o impacto na qualidade de vida.
Detectar alterações articulares ainda nas fases iniciais permite a adoção de medidas para aliviar os sintomas e prevenir complicações.
Tratamento personalizado com base em exames de imagem
O tratamento da artrose é altamente personalizado e guiado pelos resultados dos exames de imagem.
Eles ajudam a determinar o estágio da doença e a abordagem mais adequada para cada caso, considerando o nível de desgaste da articulação, a extensão do dano na estrutura e os sintomas do paciente.
Entre as opções de tratamento não cirúrgico está a fisioterapia, que por meio de exercícios específicos busca fortalecer os músculos ao redor do joelho, melhorar a mobilidade e reduzir o excesso de carga sobre a articulação.
O uso de medicamentos como paracetamol, analgésicos opioides, duloxetina e condroprotetores (substâncias que ajudam a proteger a cartilagem) também são prescritos para controlar os sintomas e aliviar a dor.
Além disso, em alguns casos são recomendados a aplicação de injeções de ácido hialurônico no joelho, para lubrificar a articulação e diminuir o desconforto.
O acompanhamento regular da artrose com exames de imagem é essencial para monitorar a progressão da doença e ajustar o tratamento conforme necessário.
Nos casos em que a fisioterapia e a medicação não são eficazes para aliviar os sintomas e evitar o avanço da artrose, a cirurgia passa a ser o tratamento mais indicado.
O IMEB é referência no Centro-Oeste em exames de diagnóstico por imagem, incluindo aqueles utilizados para o diagnóstico e tratamento da artrose no joelho, como a radiografia e a ressonância magnética.
Nossa preocupação é sempre oferecer as tecnologias mais avançadas e um time de profissionais experientes e qualificados, para que seu exame seja realizado com todo o conforto e segurança.
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