A falta de ar, também chamada de dispneia, é uma sensação desconfortável de dificuldade para respirar que pode surgir por diversos motivos, desde situações normais do dia a dia até condições médicas graves.
Subir escadas rapidamente, praticar exercícios físicos intensos ou sentir ansiedade em momentos de estresse são exemplos de situações em que a respiração pode se tornar ofegante, mas sem representar risco imediato.
No entanto, quando a falta de ar surge sem motivo aparente, persiste por muito tempo ou vem acompanhada de outros sintomas, como dor no peito e tontura, pode ser um sinal de alerta para problemas mais sérios.
Neste artigo, você vai descobrir quais são as principais causas da falta de ar, quando esse sintoma exige atenção médica e como exames de imagem podem ajudar no diagnóstico.
O que é a falta de ar?
A falta de ar pode ser descrita como uma dificuldade para respirar, que muitas vezes vem acompanhada pela sensação de aperto no peito ou mesmo um esforço maior para a captação de oxigênio.
Geralmente, este sintoma varia de intensidade e pode se manifestar de forma leve, moderada ou intensa. Em alguns casos, a impressão de que o ar não está entrando nos pulmões em quantidade suficiente pode gerar angústia e medo.
É importante dizer que nem toda falta de ar significa um problema de saúde grave, já que algumas situações comuns do dia a dia podem desencadear esse sintoma de forma momentânea.
Um exemplo disso são atividades que exigem um esforço físico maior, como correr ou subir escadas rapidamente, especialmente em pessoas sedentárias.
Locais abafados e pouco ventilados também podem dificultar a respiração e gerar sensação de sufocamento, assim como crises de ansiedade e estresse, que aceleram a respiração e causar a sensação de falta de ar, mesmo em pessoas sem problemas pulmonares ou cardíacos.
Por outro lado, existem certas situações que podem causar falta de ar grave e necessitam de atendimento médico imediato.
Entre elas, estão:
- Falta de ar repentina e intensa, sem motivo aparente.
- Dor no peito associada à dificuldade para respirar.
- Tontura ou desmaio.
- Pontas dos dedos ou lábios azulados.
- Tosse com sangue ou chiado intenso no peito.
Se a falta de ar for persistente ou vier acompanhada desses sinais, a recomendação é buscar atendimento médico imediatamente.
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O que pode provocar a falta de ar?
Diversas doenças pulmonares podem estar por trás da falta de ar, especialmente quando afetam a capacidade dos pulmões de captar oxigênio e eliminar gás carbônico. Entre as mais comuns, destacam-se:
- Asma: Doença crônica que causa inflamação nas vias aéreas, provocando chiado no peito, tosse e dificuldade para respirar, após exposição à poeira, fumaça ou exercício físico.
- DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica): Grupo de doenças pulmonares, como bronquite crônica e enfisema, que obstrui progressivamente as vias aéreas, causando limitação no fluxo de ar e dificuldade para respirar.
- Pneumonia: Infecção pulmonar que provoca febre, tosse com catarro, dor no peito e dificuldade para respirar, principalmente em idosos e pessoas com baixa imunidade.
- Embolia pulmonar: Ocorre quando um coágulo bloqueia os vasos sanguíneos do pulmão, causando falta de ar súbita e dor torácica intensa.
- Fibrose pulmonar: Doença caracterizada pelo endurecimento do tecido pulmonar, o que reduz a capacidade de expansão dos pulmões e causa falta de ar progressiva.
Se a falta de ar estiver relacionada a problemas pulmonares, é essencial buscar um pneumologista, que indicará exames para avaliar a saúde respiratória.
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Problemas cardíacos que podem causar falta de ar
A falta de ar nem sempre tem origem pulmonar. O coração também pode ser um fator determinante, pois sua função está diretamente ligada à circulação do oxigênio pelo corpo.
Existem algumas doenças cardíacas que podem causar a sensação de falta de ar, como:
Insuficiência cardíaca
A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração perde sua capacidade de bombear sangue de forma eficiente, o que pode levar ao acúmulo de líquido nos pulmões e, consequentemente, a dificuldade para respirar.
A falta de ar geralmente piora ao deitar e vem acompanhada de inchaço nas pernas
Doença isquêmica do coração (angina e infarto)
A isquemia surge quando a redução do fluxo sanguíneo para o coração, o que provoca dor no peito e falta de ar, principalmente ao realizar esforço físico. Se o sintoma for intenso e persistente, pode indicar um infarto, exigindo atendimento de emergência.
Arritmias cardíacas
Batimentos cardíacos irregulares podem comprometer o fluxo sanguíneo, o que reduz a oxigenação do corpo e causa sensação de falta de ar, tontura e cansaço. A arritmia pode ser grave e necessita de tratamento especializado.
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Ansiedade causa falta de ar?
Muitas pessoas não sabem, mas a ansiedade pode desencadear sintomas físicos intensos que imitam problemas respiratórios ou cardíacos.
Muitas vezes, a hiperventilação (respiração acelerada e superficial) durante uma crise de ansiedade causa a sensação de sufocamento. No entanto, é importante diferenciar a falta de ar emocional de uma causa médica.
A dificuldade para respirar devido à ansiedade costuma surgir em momentos de estresse, nervosismo ou pânico, não piorar com esforço físico e tem a tendência de melhorar ao se distrair ou com técnicas de respiração e relaxamento.
Já a falta de ar de origem médica geralmente surge sem motivo aparente, piora com atividades simples e pode vir acompanhada de dor no peito ou cansaço extremo.
Confira algumas dicas importantes para lidar com a falta de ar causada pela ansiedade:
- Respire lentamente pelo nariz e solte o ar pela boca.
- Concentre-se em inspirar e expirar de forma ritmada.
- Evite pensar que algo grave está acontecendo; a ansiedade pode aumentar os sintomas.
- Se as crises forem frequentes, busque acompanhamento psicológico.
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Diagnóstico por imagem para investigar a falta de ar
Os exames de imagem são fundamentais para identificar a causa da falta de ar, ajudando a diferenciar problemas pulmonares, cardíacos e circulatórios, além de direcionar o tratamento mais adequado.
Entre os principais exames, estão:
- Radiografia de tórax: Permite visualizar pulmões e coração, contribuindo para o diagnóstico de pneumonia, DPOC e insuficiência cardíaca.
- Tomografia computadorizada do tórax: Fornece imagens detalhadas dos pulmões, sendo útil para diagnosticar embolia pulmonar e fibrose pulmonar.
- Ecocardiograma: Avalia o funcionamento do coração e pode detectar insuficiência cardíaca e problemas nas válvulas cardíacas.
- Angiotomografia pulmonar: Exame específico para detectar coágulos nos pulmões (embolia pulmonar).
É importante lembrar que a escolha do exame adequado depende da avaliação médica, que considerará os sintomas e histórico clínico do paciente.
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Quando procurar ajuda médica?
Ainda que, em muitos casos, a falta de ar seja passageira, algumas situações exigem avaliação urgente. Por isso, é importante saber quando buscar atendimento médico.
Se a falta de ar vier acompanhada dos seguintes sintomas, procure um especialista imediatamente:
- Dor no peito, palpitações ou pressão intensa no tórax
- Tontura, desmaios, sudorese excessiva ou confusão mental
- Inchaço nas pernas ou nos pés
- Cansaço extremo sem motivo aparente
- Lábios ou extremidades azuladas
- Tosse persistente com sangue
Independente da gravidade, é muito importante agendar uma consulta com o especialista para a avaliação detalhada da falta de ar.
A realização de exames de imagem, como os oferecidos pelo IMEB, é essencial para identificar a causa do problema com rapidez e precisão, o que permite iniciar o tratamento adequado o quanto antes.
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