12 fatores de risco para problemas cardíacos | IMEB

12 fatores de risco para problemas cardíacos

Principal causa de mortes no mundo, as doenças cardiovasculares referem-se a alterações no coração e nos vasos sanguíneos. Geralmente, estão ligadas a maus hábitos e a uma rotina desregrada, por isso, a maior parte dos fatores de risco para problemas cardíacos pode ser amenizada com algumas mudanças no estilo de vida.

Conhecer quais são os fatores de risco é o primeiro passo para observar o que precisa ser mudado em sua rotina, por isso, listamos alguns aspectos aos quais você deve ficar atento. Acompanhe o artigo e não deixe de realizar exames periódicos para saber como anda a saúde de seu coração. Como algumas doenças podem ser silenciosas, só um check-up preventivo pode ajudar no diagnóstico precoce.

 

Quais as doenças cardíacas mais comuns?

Há vários tipos de doenças cardíacas e os sintomas nem sempre são claros, por isso, consultar o médico regularmente e manter os exames em dia é o mais indicado para proteger seu coração. No vídeo abaixo, o médico Renato Barra, do IMEB, explica quais cuidados você deve ter para prevenir esse tipo de doença.

Veja quais são os principais problemas que podem afetar seu coração:

Veja para quer serve, o preparo e os diagnósticos do exame de cintilografia do coração! 

Quais são os fatores de risco para problemas cardíacos?

1 – Histórico familiar

Ter um histórico familiar de doenças cardiovasculares representa mais chances de desenvolver problemas desse tipo. Nesse caso, o fator hereditário se refere a membros diretos da família, como pai, mãe e irmãos, e a idade na qual eles apresentaram a doença também influencia para um maior ou menor risco.

 

2 – Idade acima dos 65 anos

As pessoas mais afetadas por doenças cardiovasculares estão acima dos 65 anos, pois, com o envelhecimento, aumentam os problemas que afetam a saúde do coração. No entanto, a idade é apenas um fator de risco e não significa que pessoas jovens e até crianças estejam imunes a doenças cardiovasculares.

 

3 – Sexo masculino

Homens têm mais chances de ter problemas cardíacos e os infartos, por exemplo, costumam ocorrer em uma faixa etária menor. Entre as mulheres, a menopausa aumenta os riscos, mas, mesmo assim, a probabilidade ainda é mais baixa que a da população masculina.

 

4 – Tabagismo

O risco de um ataque cardíaco em um fumante é duas vezes maior do que em um não fumante e mesmo o fumante passivo apresenta mais riscos. Isso porque as toxinas do tabaco danificam a camada interna dos vasos, estreitam os tubos sanguíneos e aceleram o aparecimento de placas de gordura, um conjunto de fatores propício para infartos.

 

5 – Colesterol e triglicerídeos elevados

Quanto mais altos os níveis de colesterol e triglicerídeos, maiores os riscos de desenvolver doenças do coração, devido ao acúmulo de gordura nas artérias, o que dificulta o bombeamento de sangue pelo corpo. Para saber como está sua taxa de colesterol, é preciso realizar exames laboratoriais, que indicam os níveis de HDL, o colesterol “bom”, que remove a gordura da parede das artérias; e de LDL, o colesterol “ruim”, que se acumula no interior das artérias e obstrui os vasos sanguíneos. Os níveis de triglicerídeos também são medidos por exames laboratoriais.

Evitar alimentos muito gordurosos e com muito açúcar é uma forma de controlar as taxas desses dois tipos de gordura no sangue.

 

6 – Hipertensão

O Ministério da Saúde estima que mais de 30% da população brasileira adulta tenha hipertensão (pressão alta) e quase metade nem saiba disso, o que aumenta os riscos de complicações, já que é o mais significativo dos fatores de risco para doenças cardíacas. A pressão elevada pode danificar as paredes das artérias e aumentar o risco de formação de coágulos, dificultando a passagem do sangue e, assim, aumentando as chances de um infarto.

Adotar hábitos saudáveis é uma das formas de evitar a hipertensão, mas quem já convive com o problema precisa de medicação para manter a pressão sob controle. Como 90% dos hipertensos não tem sintomas, é indicado verificar a pressão arterial periodicamente e, se houver alteração, procurar um médico para a realização de um check-up.

 

7 – Sedentarismo

Manter uma rotina de exercícios físicos regulares é um dos principais passos para prevenir doenças cardiovasculares, pois as atividades físicas evitam a formação de placas de gordura e aumentam a capacidade dos vasos de contrair e relaxar. Por outro lado, quem tem um estilo de vida sedentário tem maior tendência ao ganho de peso, o que pode levar a níveis de colesterol mais elevados, hipertensão e diabetes, por exemplo. 

O sedentarismo é um fatores de risco mais fáceis de serem modificados, pois bastam 30 minutos de caminhada por dia para fortalecer a capacidade cardiorrespiratória.

 

8 – Obesidade

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 600 milhões de pessoas no mundo estão obesas e, portanto, no grupo de risco para doenças cardiovasculares. O excesso de peso exige um esforço maior do coração e, mesmo se não houver outros fatores de risco, aumenta a probabilidade de a pessoa desenvolver uma doença cardíaca.

Como a gordura costuma se acumular na região do abdômen, a circunferência abdominal é considerada um indicativo de risco para problemas do coração. Homens com medidas acima de 80 centímetros e mulheres com medidas superiores a 94 centímetros estão mais propensos a uma doença cardiovascular. Por isso, perder peso não é uma questão estética, mas de qualidade de vida e saúde de modo geral.

 

9 – Diabetes

O diabetes aumenta o risco de doenças cardiovasculares e ainda torna outros fatores de risco mais significativos. Quando o nível de glicose no sangue está muito alto e a produção de insulina é insuficiente, a glicose pode provocar alterações físicas perigosas para o coração. Por essa razão, é importante o diagnóstico e o tratamento correto, com mudanças na alimentação e estilo de vida, para reduzir seus efeitos nocivos.

 

10 – Anticoncepcionais orais

Apesar de serem inofensivos para a maioria das mulheres, os comprimidos anticoncepcionais, mesmo com pequenas doses de hormônios, podem aumentar os riscos de doenças cardiovasculares para fumantes, hipertensas e diabéticas. Mulheres que estão nesses grupos devem consultar o ginecologista antes de tomar qualquer anticoncepcional oral.

 

11 – Consumo excessivo de álcool

O consumo excessivo de álcool pode causar hipertensão, alteração no ritmo do coração e aumento de peso, pois bebidas alcoólicas costumam ter alto valor calórico. Em função disso, a pessoa que consome álcool de forma excessiva também fica mais sujeita a desenvolver doenças cardiovasculares.

 

12 – Estresse

Embora não esteja diretamente relacionado a problemas do coração, o estresse pode levar a hábitos como fumar, alimentar-se mal ou consumir álcool excessivamente, todos fatores de risco para doenças cardiovasculares. Portanto, encontrar uma forma saudável de aliviar a tensão é essencial para não transformá-la em mais uma inimiga de sua saúde cardíaca.

 

Hora de mudar

Entre todos os fatores de risco para doenças cardíacas listados neste artigo, apenas três não podem ser alterados — histórico familiar, idade e sexo. Então, é possível fazer mudanças em seu estilo de vida que vão contribuir positivamente com a saúde do seu coração.

Além disso, você também viu que é importante manter seus exames em dia e consultar seu médico para verificar aspectos como colesterol, pressão arterial e níveis de glicose. Se você já tem exames solicitados, não adie mais. Acesse o link abaixo e agende online com a IMEB, com segurança e comodidade. 

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Leia também:

Check-up cardiológico: 6 problemas sérios que ele pode descobrir (e até evitar)

Por: Dr. Renato Barra / Categoria: Saúde do Coração

21 de agosto de 2020

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