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Doenças ósseas: principais tipos, como evitar ou tratar!

É comum que o envelhecimento traga consigo uma maior fragilidade nos ossos, resultando muitas vezes em fraturas e doenças que interferem na qualidade de vida. Além disso, a falta de certos nutrientes, como a vitamina D e o cálcio, são fatores que tornam as doenças ósseas mais frequentes.

No entanto, apesar de serem mais frequentes em idosos, problemas nos ossos podem afetar pessoas de todas as idades, inclusive crianças. 

Neste artigo, você vai conhecer os principais tipos de doenças ósseas e como evitá-las ou tratá-las.

Acompanhe!

Principais tipos de doenças ósseas

1. Osteoporose

A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela diminuição da massa óssea, o que resulta no enfraquecimento dos ossos e aumenta o risco de fraturas. Isso acontece porque os ossos são tecidos calcificados, que perdem a capacidade de regeneração com o avanço da idade. Dessa forma, espaços ocos passam a surgir no interior dos ossos, fazendo com que se tornem quebradiços e frágeis.

Por se tratar de uma doença silenciosa, a osteoporose geralmente não apresenta sintomas. Porém, à medida que os ossos enfraquecem, podem ocorrer fraturas e sintomas como dores ósseas e articulares, postura encurvada e até diminuição da estatura.

O diagnóstico da doença geralmente é feito tanto por ortopedistas quanto endocrinologistas e, na maioria das vezes, ocorre somente após episódios de fratura. O médico avalia o histórico de saúde familiar e do paciente, além de solicitar exames de sangue e de imagem, como densitometria óssea.

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Fatores de risco

O principal fator de risco para osteoporose é o envelhecimento. E, apesar de poder ocorrer em ambos os sexos após os 50 anos, sua incidência é maior entre as mulheres após a menopausa. Outros fatores de risco incluem:

  • Sedentarismo;
  • Deficiência na produção de hormônios;
  • Tabagismo;
  • Alcoolismo;
  • Deficiência de cálcio e/ou vitamina D;
  • Alimentação inadequada.

Como evitar ou tratar

A osteoporose não tem cura, então seu tratamento visa diminuir a dor e melhorar a qualidade de vida do paciente, reduzindo o risco de fraturas. Para isso, são indicados remédios (como os bifosfonatos, que ajudam a manter a densidade óssea), reposição hormonal, suplementação de cálcio, alimentação rica em cálcio e exercícios físicos leves, como caminhadas e reforço muscular.

A prevenção da doença é feita por meio da adoção de hábitos simples, como os citados acima, ou seja, alimentação rica em cálcio, a prática de exercícios físicos, tomar sol de 15 a 30 minutos por dia e evitar cigarro e bebidas alcoólicas, além, claro, do acompanhamento da saúde óssea após os 50 anos.

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2. Raquitismo

O raquitismo é uma doença que afeta bebês e crianças, sendo causada pela falta de vitamina D, cálcio ou fósforo, provocando o amolecimento e enfraquecimento dos ossos, o que resulta em possíveis deformidades e fraturas.

Os sintomas iniciais do raquitismo incluem apatia, fraqueza, irritabilidade, anemia e espasmos musculares. Sem o devido tratamento, outros sintomas podem surgir, como:

  • Atraso no desenvolvimento físico;
  • Joelho valgo (tortos para dentro);
  • Joelho varo (tortos para fora);
  • Tornozelos e punhos desproporcionalmente mais grossos (sinal de Marfan);
  • Alterações na bacia;
  • Ossos mais encurvados que o normal. 

Fatores de risco

O principal fator de risco para o raquitismo é a falta de vitamina D, que afeta o desenvolvimento e a estrutura dos ossos. Isso porque o cálcio é melhor absorvido pelo organismo quando há uma boa quantidade de vitamina D no corpo. Logo, a falta dessa vitamina acarreta a baixa absorção do cálcio.

A doença também pode ser causada por outros problemas de saúde, principalmente relacionados aos rins. Câncer e alterações genéticas também são fatores de risco.

Como evitar ou tratar

O raquitismo pode ser de origem genética ou por carência nutricional de vitamina D. Nos casos genéticos, não há como evitar, porém é possível tratar desde cedo para minimizar seus efeitos. Nos casos de carência nutricional, o tratamento é feito à base de reposição da vitamina D, tanto por meio da suplementação quanto pela mudança na dieta, privilegiando alimentos ricos nessa vitamina, assim como em cálcio e fósforo. A exposição solar também é amplamente recomendada.

3. Osteogênese imperfeita

A osteogênese imperfeita é uma doença rara (também conhecida como “ossos de vidro” ou “Doença de Lobstein”). Trata-se de uma doença hereditária, que compromete a formação correta dos ossos, tornando-os extremamente frágeis, suscetíveis a fraturas.

Existem 4 tipos de osteogênese imperfeita, desde a mais leve (pouca ou nenhuma deformação no ossos, mas que ainda sãofrágeis e quebradiços) até a mais grave (fraturas ainda no útero da mãe, levando ao aborto na maioria das vezes).

Além das alterações na formação dos ossos, outros sintomas incluem:

  • Articulações mais “frouxas”;
  • Baixa estatura;
  • Coloração azulada ou acinzentada do branco dos olhos;
  • Dentes fracos;
  • Perda de audição;
  • Problemas respiratórios.

Fatores de risco

Como dissemos, o principal fator de risco para a osteogênese imperfeita é a hereditariedade. Ela acontece por mutações que ocorrem nos genes responsáveis pela produção do colágeno tipo 1, essencial para a formação dos ossos e articulações. Essa deficiência causa uma grande diminuição da massa óssea, provocando as possíveis fraturas.

Como evitar ou tratar

A osteogênese imperfeita não tem cura, e seu tratamento visa aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do portador da doença. Por isso, ela deve ser tratada não apenas pelo ortopedista, mas também por médicos de diversas especialidades, já que a condição prejudica outras funções corporais.

Pode ser indicado tratamento medicamentoso, com o objetivo de trazer fortalecimento aos ossos e diminuir os riscos de fratura, além de fisioterapia e, em alguns casos, cirurgias ortopédicas.

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4. Doença de Paget

A Doença de Paget dos ossos é um transtorno crônico do esqueleto em que a renovação óssea é acelerada, ou seja, o tecido ósseo de certas áreas do corpo é destruído e logo em seguida formado novamente. No entanto, o novo osso que se forma é estruturalmente maior, além de ser mais fraco e mais calcificado.

Normalmente, essa doença afeta a região pélvica, fêmur, tíbia, vértebras da coluna, clavícula e úmero.

Na maioria dos casos, o paciente não apresenta qualquer sinal ou sintoma da doença, descobrindo sua existência durante a realização de exames de imagem para investigar outras condições.

Alguns sintomas relacionados às complicações que a Doença de Paget causa são:

  • Aumento da curvatura da coluna;
  • Dor nos ossos e articulações;
  • Fraturas ósseas frequentes;
  • Pernas arqueadas;
  • Osteoporose.

Fatores de risco

O principal fator de risco para o desenvolvimento da Doença de Paget é a idade, afinal o distúrbio pode ser identificado já a partir dos 40 anos, mas é mais frequente em homens e mulheres após os 60 anos. É uma doença que pode ser hereditária.

Como evitar ou tratar

A Doença de Paget não tem cura. Para tratá-la, o ortopedista pode indicar o uso de analgésicos e anti-inflamatórios para alívio das dores, além de bisfosfonatos para fortalecimento dos ossos. Fisioterapia e alimentação rica em vitamina D e cálcio também são recomendados.

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5. Câncer ósseo

O câncer ósseo é uma massa de tecido resultante de um crescimento celular anormal no osso, a chamada neoplasia. 

A doença pode ser dividida em tumor primário —  mais comum entre crianças e adolescentes, quando o tumor cresce diretamente no próprio osso — e tumor secundário — mais comum entre adultos, surgindo através da metástase óssea, quando um câncer de outro órgão se dissemina pelos ossos.

Os primeiros sintomas de câncer ósseo incluem dores intensas em determinadas partes do corpo e fraturas causadas pelo enfraquecimento dos ossos, além de níveis elevados de cálcio no sangue (hipercalcemia).

Outros sintomas do tumor ósseo, geralmente causados pela compressão da medula espinhal, são:

  • Dores nas costas e pescoço;
  • Dificuldade para urinar;
  • Fraqueza;
  • Dormência; 
  • Paralisia (em casos mais graves).

Fatores de risco

A principal causa do câncer ósseo está relacionada à metástase, ou seja, células cancerígenas originadas em outras áreas do corpo. Além disso, os tumores nos ossos podem ser causados por mutações celulares adquiridas durante a vida, muitas vezes resultantes da exposição a altos níveis de radiação, síndromes genéticas e doenças preexistentes (como a Doença de Paget).

Como evitar ou tratar

Não há forma de evitar o câncer ósseo. Porém, o diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura e o sucesso do tratamento.

Ainda que dependa da análise dos diversos fatores que envolvem a doença, os tratamentos utilizados para câncer ósseo incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapia-alvo.

Saiba mais:

Câncer nos ossos e tumor ósseo: sintomas, o que é, tipos e tratamento

Para sua saúde, IMEB!

Como vimos no artigo, as doenças ósseas possuem diferentes causas e fatores de risco, além de afetarem muito a qualidade de vida dos pacientes.

É importante ressaltar que, para o diagnóstico da maioria das doenças ósseas, são utilizados exames de imagem como a ultrassonografia, a cintilografia óssea, a tomografia computadorizada, a ressonância magnética e o PET/CT.

O IMEB é referência no Centro-Oeste em exames de diagnóstico por imagem. Nossa preocupação é sempre oferecer as tecnologias mais avançadas e um time de profissionais experientes e qualificados, para que seu exame seja realizado com todo o conforto e segurança.

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Por: IMEB / Categoria: Blog Saúde dos Ossos

12 de agosto de 2022

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