Dores de cabeça: seus tipos e formas de tratamentos! | IMEB

Dores de cabeça: seus tipos e formas de tratamentos!

Apesar de semelhantes, as dores de cabeça não são iguais e podem ter diferentes características, variando de intensidade, frequência, duração e sintomas associados.

Desde uma simples dor de cabeça por pegar muito sol a uma enxaqueca incapacitante, cada uma tem suas particularidades, que vale a pena conhecer, a fim de buscar o tratamento mais eficaz.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, dores de cabeça estão entre os problemas de saúde que mais impactam a vida das pessoas no mundo, atingindo cerca de 140 milhões de pessoas somente no Brasil. 

Se você (ou alguém próximo) sofre com esse problema e quer saber mais a respeito, não deixe de conferir as informações abaixo!

Os tipos mais comuns de dores de cabeça

Como dito acima, as dores de cabeça (ou cefaleias) podem ser de diversos tipos, causando mais ou menos impacto na vida de quem tem o problema. Conheça abaixo os tipos mais comuns.

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1. Dor de cabeça por sinusite

A dor de cabeça causada pela sinusite geralmente se concentra logo acima dos olhos ou na face, piorando quando se inclina a cabeça para baixo. 

Normalmente é acompanhada de outros sintomas como febre, coriza, congestão nasal, tosse e mau cheiro vindo do nariz. 

O tratamento desse tipo de cefaleia está relacionado ao cuidado com a condição de base, no caso a sinusite. Por ser uma condição infecciosa, é comum os médicos prescreverem medicamentos antibióticos como forma de tratamento.

Especificamente para as dores de cabeça, podem ser utilizadas analgésicos comuns, como dipirona. Caso seja necessário, procure um(a) médico(a).

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2. Dor de cabeça por tensão

De origem muitas vezes negligenciada, a dor de cabeça de origem tensional é uma das que mais afetam as pessoas. Seja por questões emocionais ou físicas, nosso corpo pode acabar entrando num estado constante de tensão, o que pode se refletir em forma de dores de cabeça. 

Frequentemente associada a rigidez muscular (em ombros ou pescoço), esse tipo de dor transmite uma sensação de pressão na testa ou na nuca, e aumenta nossa sensibilidade à luz e ao ruído

Confira alguns cuidados que podem ajudar:

  • Identificar os fatores estressores e tentar minimizá-los
  • Inserir atividades relaxantes na rotina.
  • Atentar-se para a postura e ergonomia.
  • Realizar atividades físicas.
  • Como medidas físicas, pode-se recorrer a massagens e aplicação de compressas quentes nas áreas de tensão muscular.
  • Caso seja necessário, pode-se fazer uso de medicação analgésica e relaxante muscular.

3. Enxaqueca

Dos vários tipos de dores de cabeça, a enxaqueca é possivelmente a mais incapacitante.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 15% das pessoas no mundo sofrem com essa condição, sendo que, somente no Brasil, são cerca de 30 milhões de pessoas.

A doença caracteriza-se por uma dor muito forte e pulsante em apenas um lado da cabeça, podendo vir acompanhada de tontura, vômitos, náusea e sensibilidade aumentada a sons (fonofobia) e à luz (fotofobia). 

Uma crise pode durar minutos, horas ou mesmo dias, sendo que alguns dos possíveis tratamentos podem:

  • Identificação dos fatores desencadeantes (estresse, alimentos, bebidas alcoólicas, período menstrual).
  • Identificação dos fatores de melhora (repouso, silêncio, ambientes escuros, posição mais adequada).
  • Mapeamento de doenças associadas, como fibromialgia.
  • Medicações profiláticas (preventivas) e de resgate.

Em casos crônicos de enxaqueca, geralmente é necessária uma investigação mais aprofundada do quadro, já que os episódios tendem a se repetir. Nesses casos, o ideal é buscar a avaliação de um neurologista.

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4. Cefaleia em salvas

Desta lista, a cefaleia em salvas (em ondas) é a menos frequente (felizmente). Mais forte que a enxaqueca, ela causa pontadas de dor muito fortes em um lado da face e no olho desse mesmo lado. 

Esse tipo de dor de cabeça é mais perigosa que as demais, pois pode se irradiar para diferentes áreas da cabeça, como a região temporal, testa, bochechas e até o nariz, podendo se tornar crônica.

As crises são regulares e não há uma duração pré-definida, podendo se estender por minutos ou horas. No entanto, sabe-se que ela ocorre de forma cíclica. Por exemplo, quem convive com a condição, geralmente apresenta crises nas mesmas épocas.

Em alguns casos, ela pode vir acompanhada de outros sintomas como coriza e vermelhidão e inchaço no olho afetado.

A doença não tem cura, e os medicamentos servem apenas para diminuir a dor e a duração das crises. No tratamento, geralmente são utilizados analgésicos, anti-inflamatórios e até mesmo o uso de máscara de oxigênio, como terapia alternativa.

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Vimos, neste artigo, os principais tipos de dores de cabeça, desde uma cefaleia comum até quadros mais graves e incapacitantes. 

Em situações mais simples, um analgésico comum pode resolver. Porém, alguns casos exigem uma investigação mais detalhada, conduzida por profissional especializado nesse tipo de quadro, como um neurologista.

Esse profissional pode pedir exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, além de avaliações laboratoriais ou até exames de vista.

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Por: Dr. Renato Barra / Categoria: Saúde e Bem-estar

5 de maio de 2022

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