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Quais são os principais sintomas do Alzheimer?
Por: Dr. Renato Barra

Quais são os principais sintomas do Alzheimer?

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa de caráter progressivo que afeta funções cognitivas (como memória e fala) e geralmente acomete pessoas acima dos 65 anos de idade.

Mesmo que não tenha cura, é de extrema importância reconhecer os sintomas iniciais da doença, afinal, o diagnóstico precoce ajuda a retardar sua progressão e melhorar bastante a qualidade de vida do paciente.

Neste artigo, você vai descobrir quais são os principais sintomas do Alzheimer e entender a importância dos exames de imagem para auxiliar no diagnóstico precoce da doença.

Acompanhe!

Introdução ao Alzheimer: o que é e como afeta o paciente

A doença de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo (ou seja, compromete os neurônios) que causa perda severa das funções cerebrais e compromete de forma significativa as atividades diárias do paciente.

O distúrbio, que afeta funções cognitivas como memória, orientação, atenção e linguagem, tem caráter progressivo e crônico. Isso significa que a doença não tem cura e tende a piorar com o passar do tempo, apresentando tanto sintomas neuropsiquiátricos como comportamentais.

Apesar de ser geralmente relacionado a idosos, o transtorno pode afetar pessoas mais jovens. No Alzheimer de início precoce, os sintomas podem aparecer por volta dos 40 anos; já no Alzheimer de início tardio, a doença afeta pessoas acima dos 65 anos.

Quais são as causas do Alzheimer?

As causas do Alzheimer ainda não estão muito claras para os especialistas, mas, em muitos casos, há uma combinação de fatores genéticos com o estilo de vida do paciente.

O que se conhece são algumas das principais alterações cerebrais características da doença, como a redução do número das células nervosas (neurônios) e das ligações entre elas (sinapses), além de uma redução progressiva do volume cerebral.

Alguns dos fatores de risco para desenvolvimento da doença são: 

  • Histórico familiar: o risco é maior se familiares de primeiro grau — como pais ou irmãos — têm a doença.
  • Idade: esse é o principal fator de risco conhecido e as chances de desenvolver a doença costumam aumentar após os 65 anos.
  • Baixo estímulo intelectual: sabe-se que executar atividades intelectuais mais complexas, estimulando constantemente o cérebro, é uma das formas de prevenção da doença.
  • Estilo de vida: sedentarismo, obesidade, tabagismo, pressão alta, colesterol alto, diabetes tipo 2 mal controlada e uma alimentação sem frutas e vegetais podem aumentar os riscos de desenvolver Alzheimer.

Como o Alzheimer afeta as funções cognitivas?

Inicialmente, o Alzheimer atinge a memória e o aprendizado do paciente. Com o tempo, a degeneração do hipocampo e de outras áreas cerebrais relacionadas à cognição e ao comportamento fazem com que habilidades como raciocínio, linguagem e reconhecimento de pessoas ou objetos familiares, sejam severamente comprometidas.

No entanto, o impacto do transtorno vai além do cognitivo, pois a doença evolui e atinge funções motoras, emocionais e afeta até mesmo a capacidade de realizar tarefas simples. 

Quando o Alzheimer chega a estágios avançados, o paciente perde a autonomia e necessita de cuidados em tempo integral.

A importância do diagnóstico precoce

Diagnosticar o Alzheimer de forma precoce é fundamental para iniciar tratamentos que podem retardar sua progressão e melhorar a qualidade de vida do paciente. 

A intervenção logo no início também permite planejar questões importantes, como cuidados futuros, suporte familiar e medidas legais. Além disso, terapias não farmacológicas, como exercícios para estímulo cognitivo, têm maior eficácia quando iniciadas nos estágios iniciais da doença.

Sinais iniciais do Alzheimer e suas características

Identificar os primeiros sinais do Alzheimer pode ser uma tarefa difícil, afinal, quem nunca esqueceu o nome de algum conhecido ou o lugar onde estacionou o carro?

No entanto, a perda de memória é um dos primeiros sinais do Alzheimer

Coisas corriqueiras do cotidiano, como o que comeu em alguma refeição do dia ou se trancou ou não as portas de casa, começam a ser esquecidas. 

Assim como eventos recentes, sejam compromissos, nomes ou conversas, que vão além de lapsos comuns e começam a interferir na rotina diária.

Outra característica inicial da doença é a confusão mental. A habilidade de processar informações, planejar atividades ou tomar decisões é afetada, e o paciente vai perdendo a noção de tempo e espaço. Atividades como voltar para casa, se lembrar de onde está ou qual é o dia da semana se tornam desafiadoras. 

Além disso, com o passar do tempo, o paciente apresenta ainda mais dificuldades para tarefas básicas da rotina, sendo comum esquecer o fogão ligado ou não trancar a porta ao sair, por exemplo, o que aumenta os riscos.

Ainda que algumas das alterações citadas acima possam ser atribuídas ao envelhecimento normal, é de extrema importância se atentar a presença de um padrão consistente de sintomas, a fim de que a doença seja diagnosticada precocemente. 

Sintomas em estágios intermediários e avançados

Em estágios intermediários, os sintomas passam a ficar mais evidentes. A perda de memória se torna mais acentuada, e nomes de pessoas próximas ou da família costumam ser esquecidos.

Também é comum o surgimento de mudanças bruscas de humor e comportamento. O paciente apresenta sinais de irritabilidade, desconfiança excessiva, ansiedade ou depressão. Alguns exibem comportamento repetitivo, como fazer perguntas repetidamente ou reorganizar objetos. 

O quadro de desorientação se agrava, e a pessoa pode se perder na própria casa, além de diminuir a capacidade de cuidar da própria higiene pessoal. Agitação e insônia são sintomas que passam a fazer parte da rotina.

A linguagem também é afetada, e o paciente pode esquecer palavras, formar frases confusas ou até mesmo perder completamente a capacidade de comunicação verbal.

Nessa fase, o paciente é incapaz de viver sozinho, sendo necessária a ajuda de outra pessoa para cuidar e realizar as tarefas diárias.

Quando o paciente atinge estágios avançados, a capacidade de reconhecer nomes e rostos de pessoas próximas e familiares é perdida. Além disso, a coordenação motora também fica comprometida, o que dificulta movimentos simples, como segurar talheres ou caminhar sem assistência.

A progressão do Alzheimer resulta na perda total de autonomia. O paciente pode se tornar incapaz de realizar tarefas básicas, como se alimentar, vestir-se ou cuidar da higiene pessoal, exigindo cuidados contínuos.

Exames de imagem para auxiliar no diagnóstico do Alzheimer

Diagnosticar o Alzheimer não é uma tarefa tão simples, uma vez que os sintomas podem ser confundidos com ocorrências normais da idade. Por esse motivo, muitas vezes é necessário fazer a investigação por exclusão, checando se os problemas relatados não são causados por outras doenças.

Nesse sentido, os exames de imagem desempenham um papel essencial, pois permitem visualizar as estruturas cerebrais de forma nítida e detalhada. 

Os exames mais indicados para auxiliar no diagnóstico e acompanhamento do Alzheimer são:

Ressonância Magnética

A ressonância magnética é um exame muito utilizado para avaliar tecidos moles, como o cérebro. Por isso, permite identificar alterações estruturais no órgão, como a atrofia do hipocampo e de outras regiões relacionadas à memória e cognição. 

Além disso, o exame ajuda a descartar outras condições, como tumores ou AVCs, que podem causar sintomas semelhantes.

Tomografia por emissão de pósitrons (PET/CT)

O PET/CT é um exame de imagem avançado que combina a Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) com a Tomografia Computadorizada (CT) para avaliar o metabolismo, a anatomia e a fisiologia de diversos órgãos, incluindo o cérebro. 

Ao fornecer imagens detalhadas do funcionamento cerebral, o exame é capaz de diferenciar o Alzheimer de outros tipos de demência.

Além dos exames de imagem, também são utilizados testes cognitivos e de memória para a avaliação do quadro neuropsicológico da pessoa, que visam observar a concentração, capacidade linguística, orientação de espaço, humor e diagnóstico de depressão, entre outros. 

A combinação dessas ferramentas aumenta a precisão e eficácia do diagnóstico.

Importância do diagnóstico precoce e acompanhamento

Como vimos no artigo, os sintomas do Alzheimer avançam progressivamente caso não haja o tratamento adequado. Desse modo, é essencial diagnosticá-lo o quanto antes para minimizar os efeitos causados pela doença.

Identificar a doença precocemente também permite que a família possa planejar cuidados futuros, adaptar rotinas e tomar decisões importantes enquanto o paciente ainda tem capacidade cognitiva.

Além disso, é fundamental manter um acompanhamento médico regular com neurologistas, geriatras e outros profissionais de saúde, para monitorar a evolução dos sintomas e ajustar os tratamentos conforme necessário, a fim de garantir que o paciente receba os melhores cuidados possíveis.

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