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testosterona baixa
Por: Dr. Renato Barra

Testosterona baixa: sinais, sintomas e soluções para homens e mulheres

A testosterona é um hormônio essencial para o funcionamento do organismo de homens e mulheres, mesmo que atue de maneira distinta em cada gênero. 

Normalmente, esse hormônio está associado ao desempenho físico, bem-estar emocional, saúde reprodutiva e metabolismo. 

Quando os níveis de testosterona estão baixos, podem surgir uma série de complicações que afetam a qualidade de vida, o que inclui sintomas físicos e psicológicos. 

Neste artigo, você vai descobrir quais são os sinais e sintomas mais frequentes da testosterona baixa, assim como as possíveis soluções para homens e mulheres. 

Acompanhe!

O que é testosterona e qual sua função no corpo?

A testosterona é um hormônio andrógeno, ou seja, está diretamente ligado ao desenvolvimento de características sexuais masculinas. 

É produzido principalmente nos testículos dos homens e, em menores quantidades, nos ovários das mulheres e nas glândulas suprarrenais de ambos os sexos. 

Sua produção é controlada por um sistema hormonal complexo, que envolve o eixo hipotálamo – hipófisis – gonadal (HHG).

Considerado o principal hormônio sexual dos homens, a testosterona desempenha um papel fundamental, pois influencia o crescimento dos órgãos genitais, o desenvolvimento da musculatura, o engrossamento da voz e a produção de pelos corporais.

Além disso, é responsável por regular a libido, contribuir para a saúde óssea, favorecer a produção de espermatozoides e impactar diretamente nos níveis de energia e vitalidade.

Nas mulheres, ainda que os níveis de testosterona sejam naturalmente mais baixos, sua função é igualmente importante, já que também atua na regulação da libido, na manutenção da massa muscular e na densidade óssea, além de contribuir para a síntese de glóbulos vermelhos, ajudando a garantir que o corpo tenha a energia necessária para as atividades diárias. 

Por isso, a produção insuficiente desse hormônio pode interferir de forma significativa na qualidade de vida feminina.

Veja também: Exame preventivo: quando é necessário realizar?

Principais sinais e sintomas de testosterona baixa

Principais sinais e sintomas de testosterona baixa

Os sintomas de baixa testosterona variam entre homens e mulheres e podem ser físicos, emocionais ou mesmo sexuais. Esses sinais também dependem de outros fatores, como gravidade da deficiência, idade e diferentes condições de saúde. 

Veja quais são os sintomas mais comuns para homens e mulheres:

Homens:

  • Diminuição do desejo sexual e dificuldade de manter ereções.
  • Redução da massa muscular, mesmo com exercícios físicos.
  • Aumento do percentual de gordura, especialmente na região abdominal.
  • Perda de pelos corporais e faciais.
  • Cansaço excessivo e falta de energia persistente.
  • Alterações emocionais, incluindo depressão, ansiedade e irritabilidade.
  • Diminuição da densidade óssea, aumentando o risco de osteoporose.
  • Queda na produção de espermatozoides, o que pode levar à infertilidade.

Mulheres:

  • Redução da libido e dificuldade em atingir a excitação sexual.
  • Fadiga constante e baixa disposição.
  • Alterações no humor, como maior irritabilidade e sensação de tristeza.
  • Redução da massa muscular e aumento da flacidez.
  • Perda da densidade óssea, com risco aumentado de fraturas.
  • Secura vaginal, o que dificulta as relações sexuais e causa desconforto.
  • Diminuição geral na sensação de bem-estar e motivação.

É importante ressaltar que os sintomas podem progredir com o tempo, impactando de forma negativa a rotina e o bem-estar dos indivíduos. Dessa forma, é essencial identificar esses sinais precocemente para buscar ajuda médica.

Veja também: Dor no útero é normal? O que pode ser?

Causas mais frequentes de baixa testosterona

A baixa testosterona pode ocorrer por diversas razões, desde fatores fisiológicos e naturais, como o envelhecimento, até condições específicas de saúde, como veremos a seguir:

O envelhecimento é uma das principais causas de baixa testosterona, pois é natural que os níveis do hormônio diminuam gradualmente com o passar dos anos. 

Nos homens, essa redução começa por volta dos 30 anos, com uma perda anual estimada entre 1% e 2%. Já nas mulheres, a queda é mais evidente após a menopausa, devido às alterações hormonais típicas desse período.

O hipogonadismo é outra causa comum da baixa testosterona, e ocorre quando os testículos ou ovários não produzem níveis suficientes do hormônio ou quando surgem problemas na hipófise ou hipotálamo, que controlam a produção hormonal, geralmente devido a condições genéticas, traumas ou doenças.

Já o estresse prolongado leva ao aumento dos níveis de cortisol, um hormônio que compete com a testosterona no organismo, o que resulta em redução significativa da produção desse hormônio vital.

Além disso, o excesso de gordura, especialmente na região abdominal, está associado à conversão de testosterona em estrogênio, o que leva à diminuição dos níveis de testosterona no sangue.

Certos medicamentos, como corticoides, opioides e anabolizantes, também podem interferir no eixo hormonal, reduzindo a produção natural de testosterona.

Assim como doenças crônicas, seja diabetes tipo 2, hipertensão arterial ou problemas da tireoide, que podem contribuir para a baixa produção de testosterona em homens e mulheres.

Veja também: Diabetes: os cuidados antes e após o diagnóstico!

Diagnóstico: como identificar a baixa de testosterona

O diagnóstico de baixa testosterona combina avaliação clínica detalhada e exames laboratoriais. A análise inicial inclui a observação dos sintomas descritos pelo paciente e um exame físico. 

Para confirmação, os exames laboratoriais medem os níveis séricos de testosterona total e testosterona livre.

Além disso, exames de imagem, como a ressonância magnética, podem ser utilizados para avaliar a função das glândulas suprarrenais, hipófise e testículos ou ovários, principalmente em casos com suspeita de distúrbios estruturais.

A combinação de testes laboratoriais e exames de imagem é fundamental para fornecer um diagnóstico preciso e orientar as abordagens terapêuticas.

Soluções e tratamentos disponíveis

Várias soluções estão disponíveis para corrigir os níveis baixos de testosterona. A escolha do tratamento depende das causas específicas e do perfil do paciente. Entre as principais opções de tratamento, estão:

  • Terapia de reposição hormonal (TRT): Indicada principalmente para homens com hipogonadismo a fim de normalizar os níveis do hormônio e aliviar os sintomas rapidamente, a TRT pode ser realizada por meio de injeções intramusculares, geis transdérmicos, adesivos ou implantes hormonais.
  • Alterações na dieta e exercícios físicos: Alimentos ricos em nutrientes, como zinco e vitamina D, aliados a treinos de força, ajudam a estimular a produção natural de testosterona e melhorar a composição corporal.
  • Redução do estresse: A prática de técnicas como yoga, meditação ou até mesmo pausas regulares no trabalho podem ajudar a reduzir os níveis de cortisol e melhorar o equilíbrio hormonal.
  • Perda de peso: Para pacientes obesos, a redução do peso corporal contribui diretamente para normalizar os níveis hormonais e melhorar a qualidade de vida.
  • Suplementos e tratamentos naturais: Alguns fitoterápicos, como o feno-grego, e suplementos nutricionais, como magnésio, zinco e vitamina D, podem dar suporte à produção de testosterona.
  • Tratamento de doenças associadas: Controlar condições como diabetes ou problemas da tireoide pode melhorar os níveis hormonais de forma indireta.

É muito importante que a abordagem terapêutica adotada seja monitorada por profissionais de saúde qualificados para garantir a segurança e a eficácia dos procedimentos.

Conclusão

Como vimos no artigo, a testosterona é um hormônio essencial para o equilíbrio do corpo, uma vez que impacta diretamente diversas funções físicas, mentais e reprodutivas. 

Tanto homens quanto mulheres podem sofrer com os efeitos de sua deficiência, com sintomas variados que vão desde cansaço extremo até disfunções sexuais.

Com diagnóstico precoce, realizado por meio de exames laboratoriais e de imagem, como a ressonância magnética, é possível identificar as causas específicas do problema e buscar as melhores opções de tratamento.

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