A claustrofobia é o medo excessivo de lugares fechados, como elevadores, aviões ou qualquer outro espaço apertado. Quando desrespeitado, o portador dessa fobia pode ter crises de pânico, suar frio, ter boca seca, tremedeira e ter seu coração acelerado, sentindo-se sem ar e desesperado.
Suas sensações partem do psicológico e chegam ao físico, independentemente da classe social, sexo ou idade do portador da fobia.
Assim, pessoas claustrofóbicas tendem a evitar situações que podem desencadear o medo. E o exame de ressonância magnética é uma dessas situações. Afinal, trata-se de uma máquina em que o paciente se posiciona dentro de um “tubo” e precisa ficar imóvel por alguns minutos até que todo o corpo seja escaneado. O mesmo acontece com a tomografia. Portanto, a claustrofobia pode inviabilizar a realização de exames fundamentais para diagnosticar certos tipos de doenças.
Pensando nisso, o IMEB – Imagens Médicas de Brasília, adquiriu um aparelho de ressonância magnética periférica. Ou seja, com ele é possível examinar partes específicas do corpo sem a necessidade de que a pessoa entre completamente no aparelho.
Conheça mais sobre sobre o exame de ressonância magnética das mamas!
Cotovelos, punhos, mãos, joelhos, tornozelos e pés podem ser examinados separadamente, permitindo maior conforto a pacientes que sofrem de ansiedade ou de fobias, como a claustrofobia.
O exame pode ser feito com o paciente sentado em uma cadeira confortável. O tempo médio para a realização da ressonância magnética periférica é de 15 a 30 minutos. Porém, ainda existe a necessidade do paciente ficar imóvel nesse período, para a melhor qualidade das imagens.
Pode ser necessário também o uso do contraste. O mesmo deverá ser informado na hora pela equipe responsável pelo exame.
Com a ressonância magnética periférica apenas a região a ser examinada fica dentro do aparelho, sem a necessidade da pessoa ter de entrar no famoso “tubo”.
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Entenda para que serve a ressonância magnética
A ressonância magnética é um exame bastante importante para a medicina. Através da utilização de campos magnéticos e ondas de rádio, o aparelho cria imagens computadorizadas do corpo humano em alta definição. Assim, não é necessário utilizar radiações ionizantes, que podem ser prejudiciais à saúde humana no longo prazo. Em contrapartida, a tomografia computadorizada, a angiografia e a radiografia comum (raio x) utilizam esse tipo de radiação.
Se a ressonância fosse um exame barato, certamente, seria a primeira opção dos médicos para exames de imagem. Isso devido à sua nitidez. Porém, seus valores ainda são altos quando comparados às radiografias comuns e até às tomografias computadorizadas.
Mas segundo especialistas, esse fato, atualmente, não traz prejuízos à saúde, já que uma radiografia consegue identificar problemas graves, como pneumonias, e a ultrassonografia é suficiente para diagnosticar outros tipos de doenças, como pedras nos rins. Assim, a ressonância fica restrita a casos específicos, em que outros exames não conseguem identificar, principalmente casos de neurologia e ortopedia.
As informações cerebrais contidas nas imagens fornecidas pela ressonância magnética são de altíssima validade para a medicina, assim como as imagens da coluna, dos ligamentos e das articulações.