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Câncer do colo do útero: conheça sintomas e como tratar

O câncer do colo do útero é um dos tipos mais frequentes na população feminina. Estando em 4º lugar, atrás apenas do câncer de pele, de mamas e do colorretal, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Ao contrário da maioria dos tipos de câncer, o de colo do útero possui prevenção para sua principal causa (o HPV), por meio da vacina em idade precoce.

Porém existem outros fatores de risco, para os quais também é importante as mulheres estarem atentas e reduzir os riscos.

Neste artigo, você vai descobrir quais são os sintomas do câncer do colo do útero, as melhores formas de prevenção e como é possível tratar a doença.

Acompanhe!

O que é o câncer do colo do útero?

O câncer do colo do útero é um tipo de neoplasia que está relacionada, principalmente, à infecção pelo HPV, sigla em inglês para papilomavírus humano.

Esse vírus possui diversos subtipos, sendo que alguns são capazes de provocar lesões na região genital feminina que, se não tratadas, podem evoluir para o câncer.

O HPV pode se manifestar tanto em homens quanto mulheres, em diferentes áreas, manifestando-se de duas formas:

  • Lesões clínicas – Apresentam-se como verrugas e podem aparecer no colo do útero, vagina, vulva, região pubiana, períneo, perianal, ânus, pênis (normalmente na glande), bolsa escrotal, além da região da boca, laringe e êsofago.
  • Lesões subclínicas (não visíveis ao olho nu) – Podem ser encontradas nos mesmos locais, no entanto, essas não apresentam sintomas ou sinais e, geralmente, são percebidas apenas durante a realização de exames ginecológicos.

Por se desenvolverem de forma lenta, essas lesões – chamadas precursoras – podem se transformar em câncer se não tratadas. E, em fases mais avançadas, apresentam sintomas como sangramento vaginal fora do período menstrual, corrimento e dor pélvica.

Por isso, é fundamental se consultar com um(a) ginecologista regularmente e realizar os exames preventivos. Assim, é possível diagnosticar precocemente qualquer suspeita de alteração que possa sugerir a presença de câncer, iniciando rapidamente o tratamento mais adequado.

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Principais fatores de risco para o surgimento do câncer do colo do útero

Alguns dos principais fatores que favorecem o surgimento do câncer do colo do útero são:

  • Sexo sem proteção com múltiplos parceiros.
  • Início precoce da atividade sexual.
  • Histórico de infecção por HPV.
  • Tabagismo (quanto maior o consumo, maior o risco).
  • Multiparidade (várias gestações).
  • Uso prolongado de anticoncepcionais orais.

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Fique atenta aos sintomas!

Como dissemos anteriormente, o câncer do colo do útero se desenvolve lentamente. Por isso, em seu estágio inicial os sinais e sintomas não costumam ser perceptíveis. Somente quando a doença está em fase mais avançada é que os seguintes sintomas podem surgir:

  • Sangramento vaginal intermitente fora do período menstrual, podendo acontecer também após relações sexuais.
  • Corrimento vaginal anormal, de coloração amarronzada e/ou com mau cheiro.
  • Dor abdominal ou pélvica constante, associada a queixas urinárias, intestinais ou após contato íntimo.

Além desses sintomas, em alguns casos podem ocorrer inchaço nas pernas, dificuldade ou incômodo para urinar ou evacuar, e até mesmo sangue na urina.

Caso a mulher sinta alguns desses sintomas, que podem indicar alterações uterinas, é fundamental se consultar o quanto antes com um ginecologista.

Mas o ideal, no entanto, é a adoção dos cuidados preventivos, que vão desde a infância, como veremos adiante. 

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Como é feito o diagnóstico?

Além do exame clínico, com a coleta do relato da paciente pelo(a) ginecologista, alguns exames costumam ser realizados para avaliar a saúde íntima da mulher e investigar suspeitas de alterações cancerígenas.

Para essa investigação, um dos principais exames é o papanicolau. Trata-se de uma avaliação rápida e indolor. Para sua realização, recomenda-se que a paciente evite contato sexual (mesmo com preservativo) ao menos dois dias antes, além de evitar o uso de duchas e medicamentos intravaginais nas 48 horas antes de sua realização.

Por meio desse exame, é feita uma inspeção visual no interior da vagina e do colo do útero, seguida de uma leve descamação da superfície externa e interna do local, com instrumentos apropriados, a fim de recolher amostras de células para análise em laboratório.

O papanicolau é indicado para mulheres entre os 25 e 64 anos e que já tiveram atividade sexual. 

Também pode ser indicado o exame de colposcopia, que permite visualizar a vagina e o colo de útero com um aparelho capaz de detectar lesões anormais nessas regiões.

Caso sejam percebidas alterações suspeitas nesses exames, é feita uma biópsia, com a coleta de amostras de células e tecidos do local para análise laboratorial. É essa avaliação que confirma ou não, de forma definitiva, o câncer do colo do útero.

É possível prevenir o câncer do colo do útero?

A principal forma de prevenção do câncer do colo do útero é utilizar preservativo – masculino ou feminino – durante as relações sexuais para evitar a contaminação pelo HPV.

Contudo, o preservativo só protege de forma parcial, pois o contágio pode ocorrer por meio do contato de outras regiões com secreções de parceiro portador do vírus, como como períneo, pele da vulva e bolsa testicular.

Por isso, a conduta mais eficaz para a prevenção da doença é a vacinação contra o HPV, direcionada para meninas na faixa etária entre 9 e 13 anos, de preferência antes de sua iniciação sexual. Essa vacina, inclusive, já faz parte do cronograma oficial de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS), de forma gratuita.

Tratamentos para o câncer do colo do útero

Os possíveis tratamentos para o câncer do colo do útero leva em conta fatores como o estágio em que a doença se encontra, o tamanho do tumor, idade da paciente e até o desejo (ou não) de ainda ter filhos.

Por isso, cada definição de tratamento é feita de forma individual, pelo(a) ginecologista e oncologista, considerando todos esses aspectos, podendo ser indicada tanto um procedimento cirúrgico quanto quimioterapia ou radioterapia.

Na opção cirúrgica, a depender da extensão do tumor, pode ser retirada apenas uma parte do útero quanto todo o órgão (histerectomia) e até mesmo outros tecidos próximos, como ovários, trompas e até parte do intestino.

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Como vimos no artigo, o câncer do colo do útero é uma doença de desenvolvimento lento e “silencioso”, não dando sinais até que o quadro esteja avançado.

Por isso, para prevenção desse tipo de câncer é fundamental a vacinação contra o HPV nas idades recomendadas e, na idade adulta, as consultas e exames regulares.

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Por: Dr. Renato Barra / Categoria: Saúde e Bem-estar

30 de março de 2022

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