Como escolher um oncologista? | IMEB

Como escolher um oncologista?

Ao se deparar com uma suspeita ou diagnóstico de câncer, é comum o paciente ser tomado por uma avalanche de pensamentos, dúvidas e preocupações. E uma dúvida que surge com recorrência neste momento delicado é a escolha do oncologista que cuidará da sua saúde.

Mas, para fazer essa escolha tão importante, é preciso considerar alguns pontos importantes, que vão desde a experiência do profissional até mesmo a disponibilidade de horários para seu acompanhamento.

Para te ajudar com essa escolha, preparamos um guia, respondendo às principais dúvidas sobre o tema. Um cuidado do IMEB com você, que está atravessando esse momento delicado.

Vamos à leitura!

Principais pontos a considerar para a escolha de um oncologista

Os critérios para a escolha do oncologista devem equilibrar tanto os conhecimentos técnicos quanto aspectos práticos desse acompanhamento, já que o médico escolhido será um grande parceiro nessa jornada.

Antes de escolher um oncologista (para você ou alguém próximo), considere esses pontos: 

1. Experiência e avaliação

O primeiro quesito a se considerar na escolha do oncologista deve ser o grau de experiência do médico no tratamento nesse tipo de tratamento.

A experiência do profissional é fundamental para que o paciente sinta-se mais seguro em saber que, seja qual for a situação que venha a surgir, esse profissional será capaz de conduzi-la da melhor maneira, além de ser apto a sanar todas as suas dúvidas, que provavelmente serão muitas durante todo o processo.

Para isso, procure conhecer um pouco sobre seu histórico do profissional, como os locais onde já trabalhou e os tipos de acompanhamento nos quais ele tem maior ou menor experiência. Principalmente em tratamentos como o seu.

Além disso, pode ser útil – caso seja possível – contar com a indicação de outros pacientes que já foram acompanhados por esse profissional.

Conheça neste conteúdo os principais termos relacionados ao câncer:

Oncologia: entenda o que é câncer, tumor e seu diagnóstico!

2. Formação acadêmica e estudos realizados

Outro aspecto relevante, que deve ser levado em conta nessa escolha, é conhecer as credenciais do oncologista que cuidará do seu caso. 

Algumas informações, como sua formação, em quais centros de referência ele fez residência médica ou se possui especialização que abranja o tipo de tratamento que você precisa podem ser informações importantes para trazer mais confiança.

A participação do oncologista em estudos e pesquisas também são credenciais relevantes, pois abrem a possibilidade de o paciente ter acesso a tratamentos que ainda estão em desenvolvimento, aumentando assim o leque de opções terapêuticas, além de sinalizar um profissional preocupado em se manter atualizado quanto aos avanços científicos de sua área de atuação.

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3. Especialidade do médico

Assim como em outras áreas médicas, a oncologia também possui diversas especialidades. Por isso, dependendo do tipo de câncer apresentado pelo paciente e do tratamento recomendado, é possível optar por oncologistas nas seguintes especialidades:

  • Uro-oncologia: especialidade para tratamentos relacionados ao aparelho urinário de homens e mulheres. No caso dos homens, a principal ocorrência é o câncer de próstata.
  • Oncologia cirúrgica: cirurgiões especializados na remoção de tumores.
  • Oncologia pediátrica: especialidade voltada para o tratamento de tumores em crianças.
  • Oncologia ginecológica: profissionais especializados na investigação e tratamento de tumores relacionados aos órgãos reprodutivos femininos, como câncer de colo de útero. Já os tumores em órgãos reprodutivos masculinos são tratados pelo uro-oncologista.
  • Neuro-oncologia: diagnóstico e tratamento de tumores que afetam o cérebro e a medula espinhal, com acompanhamento muitas vezes conduzido em conjunto com o neurocirurgião. 
  • Hemato-oncologia: voltado ao tratamento de casos de leucemia, popularmente conhecidos como “câncer no sangue”.

Essas são apenas algumas das possíveis especialidades oncológicas. Apesar de não ser imprescindível para o seu tratamento que o médico tenha especialização na área específica do tipo de câncer a ser tratado, é sempre um diferencial importante.

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4. Capacidade de comunicação

Após o diagnóstico da doença, a ida ao oncologista passará a ser bastante frequente. Por esse motivo, é importante que o paciente sinta-se confortável com seu médico.

Para isso, é importante que esse profissional seja atencioso e estabeleça um canal de comunicação aberto com o paciente, que esteja disposto a responder todas as dúvidas que surgirem ao longo do caminho e forneça todas as informações possíveis sobre a doença e o tratamento. 

Enfim, a comunicação entre médico e paciente precisa ser clara, segura e que o profissional compreenda a delicadeza do momento pelo qual o paciente está passando.

5. Localização

Um tratamento oncológico é algo que frequentemente costuma debilitar física e emocionalmente o paciente.

E por mais que essa não seja uma questão muito lembrada no momento de escolher um oncologista, a localização da clínica de referência pode fazer muita diferença em termos de conforto e comodidade para o paciente e acompanhantes.

Caso seja possível, é interessante buscar um acompanhamento em locais de fácil acesso e que não imponham grandes dificuldades para essa locomoção. Um deslocamento rápido entre a clínica e a casa (e vice-versa) ajuda a reduzir desgastes desnecessários, especialmente para pacientes idosos ou mais debilitados.

6. Disponibilidade de atendimento

Outra questão que precisa ser avaliada antes de escolher um oncologista é a flexibilidade de atendimento do profissional. É preciso saber qual o tempo necessário para agendar uma consulta, assim como a disponibilidade de contatá-lo, em caso de necessidades mais urgentes.

Também é importante avaliar se o médico possui uma equipe de apoio preparada para atendimento em situações onde ele está indisponível.

Contar com uma rede de apoio neste momento é algo que faz toda diferença. Neste artigo falamos sobre como abordar amigos e familiares sobre esse diagnóstico:

Como contar para minha família e amigos que tenho câncer?

Como é a primeira consulta com o oncologista?

A primeira consulta com o oncologista, após receber o diagnóstico, costuma ser acompanhada de muita ansiedade. As várias dúvidas do paciente precisam ser respondidas, assim como o médico também necessita de mais informações para compreender melhor o caso.

É comum que o profissional faça um levantamento do histórico familiar do paciente, já que boa parte dos cânceres têm forte componente genético. 

Nesse primeiro atendimento, o mais importante é que haja um diálogo aberto entre profissional e paciente, tanto para que o médico conheça ao máximo a condição do paciente quanto para que o paciente possa esclarecer todas as dúvidas quanto ao processo pelo qual irá passar.

Uma dica é: anote previamente todas as suas dúvidas. Esse atendimento costuma ser um momento emocionalmente delicado, e o paciente pode acabar não esclarecendo as questões que pretendia sanar.

Além disso, nessa primeira consulta é importante o paciente levar para avaliação do urologista todos os exames possivelmente relacionados ao quadro do câncer, pois podem ser úteis para enriquecer essa primeira avaliação.

Exames mais comuns utilizados para diagnóstico inicial

Após essa troca de informações, o médico deverá solicitar uma série de exames. Alguns dos mais comuns são: 

  • Tomografia computadorizada.
  • Ressonância magnética.
  • Mamografia (para câncer de mama).
  • Ecografia.
  • Cintilografia.
  • PET-CT.
  • Para suspeitas mais avançadas, pode ser solicitada a coleta de material (células e tecidos) para avaliação em laboratório.

É importante salientar que os exames de medicina nuclear, como o PET-CT, são geralmente pedidos quando há alta suspeita de câncer e os outros exames não foram capazes de esclarecer por completo, e não como exames iniciais de investigação.

Dúvidas que posso tirar com o médico oncologista?

A primeira consulta é o momento ideal para que todas as suas dúvidas sejam sanadas. Por isso, não tenha vergonha de perguntar. Utilize este tempo para que você e sua família entendam tudo que está acontecendo e saibam lidar com isso juntos.

Leve alguém de confiança para te apoiar e ajudar a fazer todas as perguntas necessárias. Para te ajudar nesse momento, sugerimos algumas questões que podem ser importantes de esclarecer com seu oncologista: 

1. Qual é exatamente o tipo de câncer que tenho?

Hoje em dia, é comum o paciente procurar na internet informações sobre o tipo de câncer que ele apresenta, após receber um diagnóstico. Mas, apesar da ansiedade ser grande, é importante aguardar a primeira consulta e esclarecer todas essas dúvidas com o médico.

Dessa forma, evita-se informações erradas ou contraditórias, que podem afetar o estado psicológico do paciente, que já está fragilizado.

E a principal dúvida a se esclarecer é o tipo de câncer que o paciente apresenta, bem como todas as informações relevantes sobre o quadro e seu tratamento, com as devidas etapas de tratamento que virão.

A missão do IMEB é estar ao seu lado em todos os momentos. Para isso, lançamos um guia com todas as informações iniciais que você precisa sobre o câncer:

Câncer: um guia completo sobre a doença!

2. Em qual estágio a doença se encontra?

Sabemos que, quanto mais cedo o câncer for descoberto, maiores são as possibilidades de cura. Saber o estágio em que a doença se encontra é importante para que você possa se preparar para o tipo de tratamento ao qual será submetido.

Da mesma forma, informações sobre a localização e extensão do tumor também ajudam nessa preparação.

3. Qual é o prognóstico médico (chances de cura, sobrevida, risco de morte)

Algumas perguntas podem parecer difíceis de serem feitas, mas são extremamente necessárias, já que é fundamental ter clareza sobre o seu estado clínico e as possibilidades de sucesso do tratamento.

4. Quais são as opções de tratamento?

Existem diversas possibilidades de tratamento para o câncer, mas a indicação de determinado método depende de uma série de fatores, como tipo, localização, extensão, estágio do tumor e estado de saúde do paciente.

É importante discutir com o oncologista sobre todas as opções de tratamento, para encontrar aquela que mais se adeque às necessidades da pessoa.

Alguns tratamentos que podem ser utilizados são:

  • Cirurgias
  • Quimioterapia
  • Radioterapia
  • Transplante de medula óssea (em casos de leucemia)

Outras medidas também podem ser discutidas, como a hormonioterapia e a imunoterapia.

5. Quais são os riscos e efeitos colaterais do tratamento escolhido?

As alterações provocadas em nível celular pela quimioterapia e radioterapia podem causar efeitos colaterais diversos, sendo um dos mais comuns a perda de cabelo.

A boa notícia é que a maioria dessas reações podem ser tratadas, e algumas até mesmo prevenidas. Por isso, é importante conversar com o médico e esclarecer todas as dúvidas a esse respeito.

6. Como a doença afeta minha rotina e com que frequência terei que retornar para consultas?

Após o diagnóstico da doença, a mudança na sua rotina e da família costuma ser grande. As visitas ao médico podem se tornar frequentes, assim como as realizações de exame e idas ao hospital.

Ter informações com antecedência sobre essas mudanças pode te ajudar a se planejar e se preparar melhor para as alterações na rotina.

A descoberta da doença é acompanhada por muitas dúvidas, ansiedade e medo. Pensando nisso, preparamos um e-book com tudo que você precisa saber para entender melhor sobre o câncer e as principais opções de tratamento. Baixe gratuitamente clicando na imagem abaixo:

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Por: Dr. Renato Barra / Categoria: Combate ao câncer

9 de julho de 2021

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