O que é Oncologia? Tipos de câncer e tratamentos
A oncologia é uma especialidade médica que estuda as causas e as formas de tratamento de neoplasias (popularmente conhecidas como tumores).
Embora o avanço na área tenha permitido, ao longo dos anos, tratamentos mais eficazes no combate aos tumores malignos, é fundamental que se busque o seu diagnóstico precoce, uma vez que tratá-la em seus estágios iniciais é um dos fatores determinantes para a sua cura.
Neste artigo, conheça um pouco mais sobre a oncologia, como funciona o tratamento de um tumor, qual a diferença entre um tumor benigno e maligno, e qual o papel dos exames de imagem no seu diagnóstico.
Acompanhe!
O que é Oncologista?
A oncologia (também conhecida como cancerologia no Brasil) é um ramo da medicina que estuda sobre os tumores (neoplasias), incluindo a maneira com que eles se desenvolvem e qual a melhor forma de tratamento para cada tipo.
É o oncologista o médico capacitado para tratar o tumor — seja ele benigno ou maligno —, inclusive para prescrever tratamentos de quimioterapia, hormonioterapia e imunoterapia, quando necessários.
Além de entender o que é oncologia, é necessário também se informar melhor sobre suas áreas de estudo. Continue lendo o artigo para entender o que é um tumor, e qual a diferença entre um tumor benigno e um tumor maligno (câncer).
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Como é feita a radioterapia e como ela funciona?
O que é um tumor?
Um tumor nada mais é do que o aumento de volume observado em alguma parte do corpo. No entanto, quando isso ocorre por um aumento no número de células, esse tumor é denominado de neoplasia.
Sabe-se que o nosso organismo é formado por milhões de células que, naturalmente, se renovam por um processo denominado de divisão celular.
Por uma série de fatores (genéticos ou adquiridos, como hábitos e estilo de vida, por exemplo), essa divisão celular pode ficar comprometida, e as células crescerem e se multiplicarem de forma desordenada. Como consequência, elas pode dar origem a uma neoplasia, podendo ela ser benigna ou maligna.
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Qual a diferença entre um tumor benigno e um tumor maligno?
Existem duas classificações principais de tumores. Um é conhecido como benigno e o outro como maligno.
Um tumor benigno consiste em uma massa causada pelo aumento de células, mas que não tem capacidade de gerar metástase — isto é, de se espalhar para outros órgãos do corpo.
Já um tumor maligno (neoplasia maligna), por sua vez, é o câncer propriamente dito. Ele tende a ser mais agressivo e possui a capacidade de infiltrar-se em outros órgãos.
Um tumor benigno é bem diferente de um tumor maligno, que é o câncer. Ele não invade tecidos próximos nem se espalha para outras partes do corpo como o câncer pode fazer. Na maioria dos casos, as perspectivas com tumores benignos são boas a não apresentam risco de morte.
Embora a maioria dos tumores benignos não seja fatal, muitos tipos de tumores benignos têm o potencial de se tornar cancerígenos (malignos) por meio de um processo conhecido como progressão tumoral. Por esse motivo e outros possíveis efeitos negativos à saúde, alguns tumores benignos devem ser removidos por cirurgia.
Quando procurar um oncologista?
Quase sempre a consulta com um oncologista é indicada ao paciente por outro médico.
A manifestação de cada tipo de câncer varia muito então o que recomendamos é que se faça o check up médico regularmente e esteja com seus exames em dia para que, caso apareça uma suspeita de câncer, ele seja diagnosticado em suas fases iniciais e possa ser iniciado o tratamento logo no início.
Mais uma vez, a educação sobre a gravidade da doença, suas características e saber da importância de um diagnóstico precoce são armas fundamentais no combate ao câncer.
Exames preventivos ou cirurgia preventiva
De acordo com o coordenador do Centro de Oncologia da Rede Mater Dei de Saúde, o especialista vai oferecer ao paciente a realização de exames de rastreamento com o objetivo de diagnosticar a doença em fase inicial ou retirar preventivamente um ou mais órgãos, como foi o caso da atriz Angelina Jolie.
A decisão da estratégia de redução de risco é sempre baseada em estudos que foram desenvolvidos em milhares de pessoas para se encontrar o melhor caminho a ser tomado. É importante saber que o acompanhamento do paciente em que a suspeita de câncer foi detectada permite que o tumor seja identificado tão no início que basta que ele seja retirado para eliminar a doença, sem sequer a necessidade de quimioterapia ou radioterapia.
O que é o câncer?
O câncer é o nome genérico dado para um grupo de mais de 200 doenças, que surgem a partir do crescimento desordenado das células, determinando a formação de tumores (neoplasias) que podem espalhar-se para outras partes do corpo (metástase).
Quais são os tipos mais comuns de câncer? Descubra!
As causas do câncer podem ser várias, mas, de modo geral, ele pode ocorrer devido a uma composição genética herdada, a um mau funcionamento das células, à exposição a algum fator desencadeador presente no meio ambiente, ou aos próprios hábitos de vida do paciente.
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Como funciona o tratamento de um tumor?
Na ocasião da descoberta de um tumor benigno, ainda que ele não tenha a capacidade de gerar metástase, ele deve ser acompanhado de perto — ou mesmo removido, por meio cirúrgico —, para que não evolua e venha a se tornar maligno.
No entanto, nos casos do câncer propriamente dito, será necessário que o oncologista defina o tratamento mais adequado, com base em fatores como o tipo e estágio do câncer, e o estado geral de saúde do paciente.
Tratamento do câncer: como funciona?
De forma geral, as principais formas de tratamento de um câncer são a radioterapia, a quimioterapia e a cirurgia. A radioterapia consiste em combater localmente o tumor cancerígeno, por meio de radiações ionizantes. Já a quimioterapia consiste no uso de medicamentos que agem sobre as células cancerígenas, que estão crescendo e se multiplicando desordenadamente.
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Qual a diferença entre radioterapia e quimioterapia?
A cirurgia oncológica, por fim, consiste na remoção do tumor ou no controle de sintomas que estejam ameaçando a sobrevivência do paciente.
Mas para que um tratamento do câncer seja o mais eficaz possível, ele precisa ser individualizado para cada paciente. Logo, a forma de tratá-los também pode variar, necessitando, se for o caso, de outras medidas, como a hormonioterapia, a imunoterapia e até o transplante.
Além disso, o tratamento do câncer é multidisciplinar, na qual o trabalho conjunto de profissionais da oncologia com médicos de outras áreas pode ser de grande auxílio. É o caso, por exemplo, da coparticipação de psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e fonoaudiólogos, todos unidos com um único propósito: tratar o paciente e o câncer da melhor forma buscando atingir o objetivo do tratamento.
Continue lendo o artigo para saber mais sobre definir um objetivo clínico para um paciente com câncer. Acompanhe!
O diagnóstico precoce por meio de exames de imagem
Independentemente do objetivo a ser alcançado no tratamento oncológico, o diagnóstico precoce é essencial para ter mais chances de cura, podendo ser o início de um tratamento mais tranquilo e com menos efeitos colaterais.
O processo de diagnóstico do câncer pode envolver mais de uma etapa, como o levantamento histórico clínico — tanto pessoal quanto familiar —, exames físicos e laboratoriais, além dos exames de imagem.
Os exames de imagem, por sua vez, cumprem um papel fundamental, uma vez que eles são capazes de promover um diagnóstico preciso de tumores e alterações suspeitas no organismo.
De modo geral, eles permitem a visualização de tumores de diferentes ângulos, a partir de exames moderadamente curtos e que não causam efeitos colaterais aos pacientes em geral.
Os mais comuns, tanto no diagnóstico quanto no reestadiamento do câncer (para avaliar se o câncer voltou), são:
Todos os exames listados são realizados no IMEB, que é referência em diagnósticos por imagem e Medicina Nuclear no Centro-Oeste. Lembre-se: a prevenção e o tratamento começam sempre com um diagnóstico precoce!
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Por: Dr. Renato Barra / Categoria: Combate ao câncer
28 de julho de 2020