A elastografia por ecografia é um exame de imagem que avalia a elasticidade dos tecidos do corpo humano e detecta doenças com base no grau de rigidez dessas estruturas.
Trata-se de um exame muito importante para investigar problemas em órgãos que não costumam dar muitos sinais, tornando difícil o diagnóstico por outros exames.
Quer entender mais como esse moderno exame de imagem funciona, suas indicações e como é o procedimento? Então acompanhe o artigo!
O que é a elastografia?
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A elastografia é um exame de diagnóstico por imagem que avalia a elasticidade e rigidez dos diversos tecidos que compõem o corpo humano, como fígado, mamas e tireóide.
Assim, alterações na elasticidade desses tecidos podem ser um indicativo de que algo está errado. Dessa forma, o exame busca detectar áreas mais rígidas que o normal.
O procedimento é indolor e não invasivo, já que o exame utiliza ondas sonoras para verificar a elasticidade das estruturas.
Para demonstrar a importância desse exame, podemos usar como exemplo a investigação de problemas no fígado; órgão que não costuma dar qualquer sinal clínico quando está alterado, aumentando o risco para o paciente, que não irá perceber o problema, mesmo que esse órgão esteja comprometido há anos, podendo evoluir para condições muito graves.
Um dos poucos sinais de alteração que podem ser percebidos no fígado é a variação em sua elasticidade. Nesse sentido, a elastografia surge como principal alternativa diagnóstica, podendo evitar a realização de procedimentos invasivos e potencialmente perigosos, como uma biópsia.
Se pensarmos que, hoje, cerca de 30% da população mundial sofre de esteatose hepática (gordura no fígado), problema que pode evoluir para cirrose (condição sem cura) ou câncer de fígado. Por conta disso, é possível calcular a importância desse exame.
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Vantagens da elastografia por ecografia
Como dito acima, por se tratar de um exame que detecta doenças por meio da avaliação e análise de tecidos, a elastografia pode, em muitos casos, substituir a biópsia.
Isso porque ela elastografia utiliza ondas sonoras – semelhantes a uma ecografia – para avaliar a elasticidade desses tecidos, observando assim o nível de rigidez desse órgão, diferentemente do que ocorreria em uma biópsia, que exigiria a retirada de um fragmento de tecido ou célula do corpo para estudo.
Exemplificando de maneira simples, podemos pensar no autoexame das mamas. Ao realizar esse procedimento, a mulher apalpa os seios para identificar a presença ou não de nódulos. Através do tato, ela consegue perceber quando uma determinada região está mais endurecida. No entanto, nem todas as lesões podem ser identificadas pelo tato.
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Assim, a elastografia é capaz de fornecer avaliações precisas dessas regiões corporais, com a vantagem de ser aplicada também em áreas menores e inacessíveis ao toque, como o fígado, fornecendo avaliações precisas dessas regiões corporais de forma não invasiva e indolor.
Além disso, esse exame de imagem permite identificar quando uma massa localizada de células é maligna ou benigna.
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Confira, abaixo, a evolução dos problemas de fígado:
Como a elastografia por ecografia é feita?
Semelhante à ultrassonografia, a elastografia por ecografia é um exame rápido, simples e indolor, em que o(a) paciente fica deitado(a) em uma maca para o aparelho captar as imagens da região a ser analisada.
Não é necessário o uso de contraste, e o preparo para o exame é bastante tranquilo. O paciente deve estar em jejum por no mínimo quatro horas, e o uso de cigarro ou o consumo de bebidas alcoólicas, assim como a realização de exercícios físicos, não são recomendados nas 24 horas anteriores ao procedimento.
A elastografia por ecografia funciona emitindo vibrações sonoras, que realizam a medição da velocidade com a qual essas ondas se propagam nos tecidos.
A partir desse dado, é possível determinar o grau de rigidez do tecido, já que nódulos e outras alterações possuem tecidos mais rígidos, fazendo com que a velocidade de propagação das ondas sonoras seja menor.
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Quando o exame é indicado?
Entre as possíveis indicações deste exame, estão as doenças que provocam nódulos, fibrose ou alterações vasculares.
Assim, os principais tipos de elastografia são:
- Elastografia hepática – Indicada para avaliar e diagnosticar doenças no fígado, como fibrose, hepatite, cirrose e esteatose hepática (gordura no fígado), entre outras. Além disso, contribui para guiar o tratamento e permitir uma melhor condução da doença.
- Elastografia da tireóide – Para detectar tumores na glândula tireóide e diferenciar nódulos benignos e malignos.
- Elastografia das mamas – Também investiga a presença de tumores nessa região, inclusive nódulos difíceis de identificar em outros exames, além de diferenciar tumores benignos e malignos.
- Elastografia dos rins – Contribui para o diagnóstico de doença renal crônica e identificação de fibrose no tecido renal.
O exame também é útil para investigar a presença de linfonodos (ou gânglios) no sistema linfático.
O IMEB é referência em exames por imagem, sendo uma das poucas clínicas hoje no Brasil a oferecer a elastografia hepática por ecografia.
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