O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre homens no Brasil, segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), ficando atrás somente do câncer de pele.
Por conta disso, a recomendação geral é de que os exames preventivos – com dosagem do PSA e o toque retal – sejam feitos anualmente a partir dos 50 anos, exceto pacientes afrodescendentes e aqueles com histórico familiar da doença (pai ou irmão), quando essa idade diminui para 45 anos.
No entanto, esses exames nem sempre são conclusivos para fechar o diagnóstico, e os pacientes acabam sendo submetidos a procedimentos mais invasivos, como uma biópsia, para confirmação.
A ressonância magnética tem sido usada como uma aliada para avaliar as condições da próstata, muitas vezes evitando a necessidade de biópsias.
Neste artigo, você vai conhecer a importância da ressonância magnética no diagnóstico do câncer de próstata!
Acompanhe!
Como funciona a ressonância magnética?
A ressonância magnética é um dos mais sofisticados exames de imagem disponíveis atualmente, que utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para gerar imagens ricas em detalhes, capazes de mostrar estruturas internas de praticamente todas as regiões do corpo em alta definição.
Entre suas maiores vantagens, está o fato de poder avaliar tanto partes moles (músculos, tendões, ligamentos e até cérebro) quanto os ossos (fraturas e tumores ósseos), permitindo uma avaliação mais detalhada que a grande maioria dos exames de imagem.
Além disso, por não utilizar radiação para captação das imagens – como o Raio X ou a tomografia – a ressonância também pode ser realizada por praticamente qualquer pessoa, de todas as idades.
Uma de suas contraindicações é para pessoas portadoras de próteses metálicas no corpo, o que deve ser avaliado previamente pelo médico-assistente.
Conheça mais sobre o câncer de próstata, seus sintomas, tratamentos e formas de prevenção!
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Indicações da ressonância magnética
Algumas das principais indicações para a ressonância magnética são as seguintes:
- Identificar sinais de doenças neurológicas, como Alzheimer e esclerose múltipla;
- Diagnosticar tendinites, lesões nos ligamentos, cistos ou hérnias de disco;
- Identificar massas ou tumores em praticamente todo o corpo;
- Avaliar processos inflamatórios ou infecciosos;
- Analisar alterações cardiovasculares, como aneurismas, coágulos ou derrame cerebral.
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Ressonância magnética no diagnóstico do câncer de próstata
O diagnóstico do câncer de próstata se mostra um grande desafio para os médicos. Apesar de ser o segundo tipo de câncer mais comum entre homens no país, os dois tipos de testes mais utilizados para detectar a doença não são conclusivos em vários casos.
Isso porque tanto o toque retal quando a medição do PSA (antígeno prostático específico) – feito através de exame de sangue – apontam para a possibilidade de tumor, mas não determinam claramente o diagnóstico.
Além disso, esses exames podem produzir resultados falsos positivos, causando apreensão desnecessária.
Como resultado, muitos homens acabam sendo submetidos a procedimentos invasivos para confirmação (ou não) do câncer de próstata, com a realização de biópsia, que é a análise em laboratório de fragmentos da próstata; procedimento esse que pode gerar incômodo, dor e até infecções urinárias.
Quais são as principais causas do câncer de próstata? Descubra neste outro artigo do nosso Blog!
Por que a ressonância magnética pode ser importante
Para o diagnóstico do câncer de próstata, a ressonância magnética pode ser usada como alternativa de investigação mais avançada, quando o toque retal e o PSA forem inconclusivos.
Como benefício, isso pode ajudar urologistas – especialistas nos cuidados com a próstata – a terem uma visão mais detalhada do órgão, reduzindo a quantidade de resultados falsos positivos e a consequente realização de biópsias desnecessárias.
Isso porque, por ser capaz de gerar imagens de altíssima resolução, a ressonância permite um estudo bem mais detalhado da próstata.
Dessa forma, caso o médico esteja em dúvida após realizar o exame de toque e avaliar o PSA, o paciente com suspeita de câncer pode ser encaminhado para realizar a ressonância magnética, para contribuir com o fechamento diagnóstico.
Já nos casos onde o exame de imagem indica a presença de possível câncer de próstata, e a biópsia se torna imprescindível, a ressonância também pode ser usada como exame auxiliar para guiar o procedimento da biópsia para o ponto específico do possível tumor.
Em resumo, a ressonância magnética pode ser utilizada nas seguintes situações:
- Para determinar se um paciente com sintomas ou suspeita de câncer teria indicação de realizar uma biópsia da próstata;
- Após a biópsia ser solicitada, direcionar o local exato da próstata com maior chance de tumor (esse procedimento é feito em conjunto com o ultrassom);
- Guiar o procedimento de biópsia;
- Para determinar o estadiamento da doença, ou seja, a extensão do tumor e sua evolução.
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Como vimos no artigo, a ressonância magnética no diagnóstico do câncer de próstata, em conjunto com o toque retal e a medição de PSA, são muito importantes para a confirmação e precisão dos resultados.
Da mesma forma, a utilização da ressonância também pode contribuir para que procedimentos invasivos, como a biópsia, sejam utilizados apenas quando há alterações significativas na próstata.
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