5 verdades sobre o câncer de próstata, que você não sabia!
De tanto ouvirmos falar sobre o câncer de próstata e Novembro Azul, é normal pensar que já sabemos tudo o que precisamos sobre o assunto.
Mas é aí que mora o perigo!
Na verdade, trata-se de uma condição silenciosa, que não dá sinais claros de que está ocorrendo, até que esteja em estado avançado, com pouca chance de cura.
Pensando nisso, o IMEB criou este conteúdo com 5 verdades que você (provavelmente) não sabia sobre o câncer de próstata. Confira cada um deles e aprenda a se proteger melhor dessa doença tão séria!
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Por que se preocupar com o câncer de próstata?
A preocupação com o câncer de próstata é uma questão de extrema importância para a saúde masculina, dada a sua prevalência e impacto significativo na sociedade. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), é o segundo tipo mais frequente entre os homens, perdendo apenas para o câncer de pele não melanoma.
Segundo as projeções do INCA para o triênio 2023-2025, estima-se que haverá cerca de 72 mil casos novos de câncer no Brasil a cada ano. Essa alta incidência destaca a necessidade de conscientização e prevenção.
Dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde revelam um número expressivo: em 2022, 16.055 homens morreram devido a essa doença, média de aproximadamente 44 óbitos por dia.
Diante desses números impactantes, fica evidente que a conscientização sobre o câncer de próstata é fundamental não apenas no Novembro Azul, mas em todos os outros meses do ano.
A prevenção, o diagnóstico precoce e o acesso a tratamentos adequados são medidas cruciais para reduzir a mortalidade associada a essa doença.
Ao compreender a importância de se preocupar com o câncer de próstata, os homens podem adotar hábitos saudáveis e buscar exames regulares, contribuindo para uma vida mais longa e de qualidade. A saúde e o bem-estar estão intrinsecamente ligados à conscientização e ações proativas.
>>>> Veja também: Cintilografia Renal: Para Que Serve e Como Funciona o Exame?
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5 verdades sobre o câncer de próstata, que você não sabia!
Conheça algumas verdades sobre o câncer de próstata que geralmente estão envolvidas em mitos ou fake news, mas que valem a pena você conhecer.
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1. Todo homem precisa fazer o exame do toque?
Nem todos os homens necessitam fazer o exame do toque, conhecido como toque retal, para a detecção precoce do câncer de próstata. A decisão de realizar esse exame deve ser individualizada, considerando fatores como idade, histórico familiar, saúde geral e preferências do paciente.
A decisão de realizar o exame do toque, assim como outras formas de rastreamento, deve ser debatida entre o paciente e seu médico. Não existe uma abordagem única para todos.
De maneira geral, o debate sobre solicitar exames para homens saudáveis e assintomáticos é objeto de debate no meio científico. A maioria das organizações médicas encoraja homens na faixa dos 50 anos a considerar o rastreamento.
A Sociedade Brasileira de Urologia sugere que homens negros, obesos ou com histórico familiar de câncer de próstata realizem o exame do toque retal em conjunto com o PSA, a partir dos 45 anos. Para os demais, essa recomendação é a partir dos 50 anos.
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2. Exame de PSA alto é certeza de câncer de próstata?
Um resultado elevado no exame de antígeno prostático específico, conhecido como PSA, não é certeza de câncer de próstata. Isso porque a análise da próstata é feita pela dosagem do PSA no sangue, considerando outros fatores, inclusive o exame de toque.
Dessa maneira, um exame não exclui o outro, porque é possível ter PSA aumentado e não ter a doença ou tê-lo normal e ter a doença.
O PSA também pode aumentar no caso de prostatites (infecções na próstata) e de hiperplasia prostática benigna (HPB), por exemplo. Há situações em que ele não se altera mesmo com o câncer em desenvolvimento.
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3. Quem tem mais risco de ter?
Segundo o Ministério da Saúde, existem alguns fatores que podem aumentar as chances de um homem desenvolver câncer de próstata. São eles:
- Idade: o risco aumenta com o avançar da idade. No Brasil, a cada dez homens diagnosticados com câncer de próstata, nove têm mais de 55 anos.
- Histórico de câncer na família: homens cujo pai, avô ou irmão tiveram câncer de próstata antes dos 60 anos, fazem parte do grupo de risco.
- Raça: homens com ascendência africana/caribenha têm maior incidência; menos comum em asiáticos e hispânicos/latinos.
- Sobrepeso e obesidade: estudos recentes mostram maior risco de câncer de próstata em homens com peso corporal mais elevado.
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4. O exame de PSA pode substituir o exame de toque retal?
Embora o exame de PSA seja uma ferramenta importante de rastreamento do câncer de próstata, não pode ser utilizado isoladamente para um diagnóstico preciso. A combinação do PSA com o exame de toque retal é essencial para uma avaliação completa.
Portanto, a recomendação é que homens em idade de risco realizem regularmente tanto o exame de PSA quanto do exame de toque retal, garantindo uma detecção precisa e precoce de possíveis alterações na próstata.
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5. Quais são os primeiros sinais do câncer de próstata?
Na fase inicial, o câncer de próstata pode ser assintomático. Segundo o Ministério da Saúde, quando sintomas se manifestam, os mais comuns incluem:
- Dificuldade de urinar.
- Demora em começar e terminar de urinar.
- Sangue na urina.
- Diminuição do jato de urina.
- Necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite.
Entretanto, é preciso observar que esses sinais podem também indicar doenças benignas da próstata, como a hiperplasia benigna da próstata e prostatites. Por isso, é preciso realizar exames na presença de sinais e sintomas para investigar possíveis casos de câncer de próstata.
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Câncer de próstata: diagnóstico por meio de exames
Para investigar a presença de câncer de próstata, diante de sinais e sintomas, são realizados inicialmente dois exames para homens:
- Toque retal: O médico avalia o tamanho, forma e textura da próstata. Este procedimento permite a palpação das partes posterior e lateral da próstata.
- Exame de PSA: Um exame de sangue que mensura a quantidade de uma proteína produzida pela próstata, chamada antígeno prostático específico (PSA). Níveis elevados dessa proteína podem indicar câncer, mas também doenças benignas da próstata.
Caso esses exames se mostrem suspeitos, o médico pode solicitar um exame de confirmação, que é a biópsia. No procedimento, pequenas amostras da próstata são retiradas para análise laboratorial.
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PET-CT com PSMA para diagnóstico do câncer de próstata
O PET-CT com PSMA é uma opção avançada de diagnóstico para o câncer de próstata, sendo utilizado em diversas fases.
Esse procedimento é uma variação do PET/CT (tomografia por emissão de pósitrons, com tomografia computadorizada) específica para avaliar o câncer de próstata, utilizando o PSMA como marcador.
Pode ser usado para diagnóstico inicial, avaliação pré-cirúrgica, definição de tratamento, acompanhamento/recorrência da doença e para verificar a resposta ao tratamento do câncer de próstata.
O paciente recebe mínima quantidade de uma substância radioativa marcada com PSMA, absorvida por células cancerígenas da próstata. O PET-CT então gera imagens detalhadas, que ajudam a identificar a extensão do câncer e sua localização.
Contudo, não é o exame preferido para diagnóstico inicial, sendo indicado em situações específicas, como para definir o estágio do tumor, esclarecer a localização das células cancerígenas e realizar o estadiamento da doença após o diagnóstico.
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Por: Dr. Renato Barra / Categoria: Câncer de próstata Combate ao câncer PET-CT
30 de novembro de 2023
