Densitometria Óssea: indicações do exame e quando pode ser solicitado -

Densitometria Óssea: indicações do exame e quando pode ser solicitado

A principal recomendação da densitometria óssea é para o diagnóstico e tratamento de doenças ligadas aos ossos, como a osteoporose. Porém, o exame também pode ser solicitado para o acompanhamento de pacientes que tiveram fraturas ou que passaram por algum procedimento que pode levar à perda óssea, por exemplo.

Continue acompanhando o artigo para entender melhor sobre as indicações da densitometria óssea, quando o exame pode ser solicitado e os tipos de procedimento.

Principais Indicações da Densitometria Óssea

A densitometria óssea é um exame de imagem que serve para avaliar a densidade óssea e analisar se há perda de massa nos ossos. Por isso, a sua principal indicação é para o diagnóstico e o tratamento de patologias como osteopenia e osteoporose.

A partir dos resultados do exame, por exemplo, é possível avaliar o risco de fraturas futuras nos ossos e direcionar medidas para evitá-las.

 

Caso queira saber mais sobre essa indicação, leia também: Densitometria óssea: o exame detecta osteoporose.

 

Porém, a densitometria óssea também pode ser solicitada para outras condições específicas. Veja abaixo.

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Indicada para pacientes com maior risco de perda óssea

Algumas pessoas possuem mais chances de desenvolver problemas de perda óssea e por isso podem ter que realizar a densitometria óssea regularmente ou em algum momento da vida, como forma de prevenção. Tais pacientes são:

  • Idosos (mulheres acima de 65 anos e homens acima de 70 anos);
  • Mulheres na menopausa, na pós-menopausa ou na menopausa cirúrgica (quando realiza-se a cirurgia para remoção dos dois ovários);
  • Mulheres com menopausa precoce (antes dos 45 anos);
  • Pacientes que fazem uso de corticóides frequentemente, como pessoas que realizam tratamento para asma, artrite, lúpus;
  • Fumantes e etilistas (indivíduos que abusam do consumo de álcool);
  • Pessoas sedentárias, com deficiência de nutrientes (como vitamina D e cálcio) ou consumo excessivo de cafeína;
  • Pacientes com condições de saúde específicas, como hiperparatireoidismo primário e outros problemas na tireoide, doenças gastrointestinais, patologias reumáticas ou cálculo renal;
  • Pessoas com síndromes de má absorção, como Doença de Crohn;
  • Pacientes com baixo índice de massa corpórea (IMC), menor do que 19 kg/ m2.

Indicada para acompanhamento de pacientes que tiveram fraturas

O exame de densitometria óssea também costuma ser solicitado no pós-tratamento de pacientes que sofreram alguma fratura nos ossos. Nesse caso, os resultados do exame auxiliam na avaliação do sucesso do tratamento e no monitoramento da recuperação óssea do paciente.

Indicada para avaliação de procedimentos e tratamentos

Em alguns casos a densitometria óssea também é solicitada para avaliar a possibilidade da realização de alguns procedimentos e cirurgias que podem levar à perda óssea, como o transplante de órgãos, por exemplo.

Além disso, o exame também pode ser utilizado para orientar alguns tratamentos, como a suspensão ou não da terapia de reposição hormonal (TRH) em mulheres na menopausa.

 

Saiba mais em:

Densitometria óssea: vantagens do exame para a saúde da mulher

 

Indicada para avaliação do crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes

É durante a infância e a adolescência que acontecem as maiores mudanças ósseas da vida e atinge-se o pico de ganho da massa óssea, sendo uma fase crítica para o desenvolvimento e crescimento do corpo.

Nesse momento, a densitometria óssea pediátrica, como é chamada, é importante para diagnosticar possíveis problemas esqueléticos e patologias ósseas.

 

Leia também:
Densitometria óssea pós bariátrica: a importância do exame

 

Quais os Tipos de Densitometria Óssea?

De acordo com a indicação do exame, também podem ser solicitados diferentes tipos de densitometrias ósseas, sendo:

  • Densitometria de coluna lombar: é o tipo do exame mais comum para o diagnóstico e avaliação do tratamento de osteoporose;
  • Densitometria de fêmur proximal: em geral, é solicitada em casos específicos, como para avaliar a diferença entre os fêmures direito e esquerdo em pacientes com condições que podem afetar a região, como osteoartrite, doença de Paget, sequelas de AVC ou poliomielite, fraturas no fêmur;
  • Densitometria de antebraço: é o tipo de densitometria mais indicado para pacientes com hiperparatiroidismo primário, pois a doença tende a afetar principalmente a massa óssea do osso cortical;
  • Densitometria do corpo inteiro: costuma ser solicitada quando há a necessidade de avaliar de forma completa a composição corporal do paciente (massa muscular, massa gordurosa, gordura visceral e massa óssea), como para o acompanhamento do condicionamento físico de atletas. Saiba mais sobre o assunto em: Densitometria Óssea: a importância do exame para atletas e praticantes de atividades físicas.

 

Todos esses tipos de densitometrias ósseas estão disponíveis no IMEB (Imagens Médicas de Brasília), clínica referência em Diagnóstico por Imagem e Medicina Nuclear no Centro-Oeste. Para agendar a sua densitometria em uma de nossas unidades, clique aqui.

 

Deseja saber mais sobre o exame de densitometria óssea? Leia também este outro conteúdo completo e esclareça as suas dúvidas: Densitometria Óssea: o que é, para que serve, indicações e como é feito.

 

 

Por: Dr. Renato Barra / Categoria: densitometria óssea

8 de maio de 2020

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