Dia do Mastologista: a importância desse profissional
No mês de fevereiro é celebrado o dia de um dos profissionais mais essenciais para a saúde de mulheres e homens: o mastologista.
Médico responsável pelo tratamento de doenças relacionadas às mamas, o mastologista também tem a importante função de orientar os pacientes sobre a prevenção ao câncer de mama, o segundo tipo mais comum de câncer entre mulheres, depois do câncer de pele não melanoma.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), somente em 2023 foram estimados mais de 73 mil novos casos da doença, que possui alta taxa de cura, quando diagnosticada precocemente.
Neste artigo, vamos entender mais sobre o trabalho do mastologista, bem como quais são as doenças que ele trata e quando é o momento de buscar sua ajuda.
Acompanhe!
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Dia do Mastologista
O Dia do Mastologista é comemorado em 5 de fevereiro no Brasil. A data tem o objetivo de homenagear e valorizar os médicos especialistas na saúde das mamas, que, durante sua formação, precisam realizar uma residência em cirurgia geral ou ginecologia e obstetrícia, para só depois fazer uma segunda residência, agora em mastologia.
Dessa forma, o mastologista é o profissional que se dedica ao estudo, diagnóstico, prevenção e tratamento das doenças das mamas, tanto em mulheres quanto em homens.
Além disso, o médico é responsável por orientar sobre os cuidados com as mamas, realizar exames clínicos e solicitar exames complementares, como mamografia, ultrassom e até biópsias.
Com a ajuda do mastologista, é possível prevenir e detectar precocemente o câncer de mama, tipo mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo. O médico também pode tratar outras condições benignas que afetam as mamas, como veremos no tópico a seguir.
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Quais doenças o(a) mastologista trata?
Agora que você já conhece um pouco mais sobre o importante trabalho desse(a) profissional, confira a seguir as doenças que ele(a) trata.
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1. Câncer de mama
A principal doença tratada pelo mastologista é o câncer de mama, uma neoplasia caracterizada pelo crescimento anormal e descontrolado de células malignas na mama, que podem se espalhar para outros órgãos.
O câncer de mama pode se manifestar de diferentes formas, mas é importante prestar atenção a alguns sinais, como:
✅ nódulos;
✅ caroços;
✅ dor na mama ou axila;
✅ alterações no formato ou tamanho da mama;
✅ vermelhidão;
✅ descamação;
✅ retração no local;
✅ inversão;
✅ secreção no mamilo.
O diagnóstico da doença é feito por meio de exames clínicos, de imagem (como mamografia, ultrassom e ressonância magnética) e confirmação por biópsia (retirada de uma amostra de tecido para análise).
O mastologista é o responsável por acompanhar a paciente com câncer de mama em todas as etapas do tratamento, desde o diagnóstico até o período pós-terapêutico. Ele também orienta sobre formas de prevenção, como hábitos de vida saudáveis, autoexame das mamas e exames periódicos.
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2. Nódulos mamários
Nódulos mamários são lesões (caroços) palpáveis nos seios, que possuem origem benigna ou maligna e podem ser causados tanto por questões hormonais quanto por processos inflamatórios, infecciosos ou traumáticos.
A maioria dos nódulos mamários são benignos, e entre os mais comuns estão cistos (bolsas cheias de líquido), fibroadenomas (tumor móvel, de crescimento lento e formado por tecido glandular e conjuntivo) e lipomas (acúmulo de tecido gorduroso na mama). Já os nódulos malignos são aqueles que têm potencial de se transformar em câncer ou que já são câncer.
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3. Mastite
A mastite é uma inflamação da mama, que ocorre com mais frequência em mulheres que estão amamentando. Geralmente, o problema é causado por infecção bacteriana, trauma, obstrução dos ductos mamários ou reação alérgica.
Os principais sintomas da mastite são dor, vermelhidão, calor, inchaço e endurecimento da mama, além de febre, calafrios, mal-estar e secreção pelo mamilo.
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3. Assimetria mamária
Condição na qual os seios se apresentam em diferentes tamanhos, formas ou volume, a assimetria mamária é um problema comum, que afeta muitas mulheres. Normalmente, a irregularidade nas mamas não é preocupante, mas a partir da adolescência pode ser fonte de desconforto e impactar a qualidade de vida e autoestima.
As principais causas da assimetria mamária estão relacionadas a questões hormonais, problemas na coluna e nódulos que podem ser benignos ou não. O tratamento dessa condição depende da causa e inclui desde sutiãs corretores até cirurgia plástica.
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4. Mastalgia
Mastalgia é o nome dado à dor nas mamas, que costuma atingir cerca de 70% das mulheres ao longo da vida reprodutiva. Alguns dos fatores que podem desencadear a mastalgia são ciclo menstrual, gravidez, amamentação, atividades físicas e sutiãs muito apertados.
Em geral, as dores não indicam condições graves, mas é importante que mulheres com mais idade busquem auxílio do mastologista o quanto antes, devido ao risco aumentado de câncer de mama.
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5. Polimastia
A polimastia, também chamada de mamas acessórias, é a presença de glândulas mamárias em outras partes do corpo, além das mamas, como axilas, pelve e tronco. Essas glândulas se apresentam como massas extras ou mesmo como mamilos e são mais comuns em homens do que em mulheres.
Além do desconforto estético, físico e psicológico, a polimastia — que é uma condição congênita — aumenta o risco de câncer de mama, inclusive nas mamas adicionais. Por isso, é recomendado fazer exames clínicos e de imagem para avaliar o tecido.
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6. Ginecomastia
A ginecomastia é o aumento descontrolado das mamas nos homens, que pode ser causado por produção anormal de hormônios, efeito colateral de medicamentos ou anabolizantes, obesidade e doenças renais. A condição pode afetar uma ou as duas mamas e ser acompanhada de dor na região.
Para tratar a ginecomastia, o mastologista pode indicar o uso de medicamentos e mudanças de hábitos. Nos casos mais graves, pode ser necessário cirurgia.
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Quando é hora de buscar um mastologista
É recomendável que todas as mulheres, por volta dos 25 anos, façam uma primeira consulta com o mastologista, a fim de realizar um exame clínico das mamas e receber orientações sobre a prevenção ao câncer de mama.
A partir dos 40 anos, essa visita deve se tornar anual, assim como a realização da mamografia, que é o principal exame de rastreio para a neoplasia.
Além disso, algumas situações que indicam a necessidade de buscar um mastologista são:
✅ Presença de nódulo ou caroço na mama ou na axila;
✅ Modificação no tamanho, forma ou textura da mama;
✅ Alteração na cor da mama ou mamilo;
✅ Secreção pelo mamilo, especialmente se tiver presença de sangue;
✅ Dor persistente na mama ou axila;
✅ Retração ou inversão do mamilo;
✅ Ferida ou úlcera na mama ou mamilo;
✅ Histórico familiar de câncer de mama ou ovário;
✅ Uso de terapia de reposição hormonal;
✅ Exposição à radiação na região torácica.
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Os homens também devem estar atentos à saúde das mamas, e procurar um mastologista se apresentarem algum dos sinais ou sintomas acima, além de outros fatores, como:
✅ Idade avançada;
✅ Obesidade;
✅ Cirrose hepática;
✅ Síndrome de Klinefelter;
✅ Histórico familiar de câncer de mama;
✅ Uso de esteroides anabolizantes;
✅ Uso de medicamentos que alteram os níveis de hormônios.
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O IMEB – Imagens Médicas de Brasília – atua como parceiro dos mastologistas. Para isso, oferecemos a esses profissionais e seus pacientes laudos precisos e confiáveis, com a utilização dos mais modernos equipamentos.
Exemplo disso é a tomossíntese mamária; exame capaz de produzir imagens 3D das mamas, que permitem visualizar com mais clareza o tecido mamário, aumentando assim a sensibilidade e especificidade do procedimento.
Além disso, o aparelho é desenvolvido para que a própria mulher ajuste o nível de compressão da mama ao que ela considera mais confortável.
Somos referência em exames de diagnóstico por imagem e contamos com um time de profissionais experientes e atenciosos para cuidar daquilo que é mais importante: sua saúde!
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Por: Dr. Renato Barra / Categoria: Câncer de mama Combate ao câncer Espaço para Médicos
5 de fevereiro de 2024
