A osteopenia é uma condição caracterizada pela diminuição gradual da densidade mineral óssea, o que aumenta o risco de fraturas devido a uma maior fragilidade dos ossos.
Se não tratada, a osteopenia pode evoluir para osteoporose, uma doença grave que torna os ossos tão frágeis que até mesmo leves movimentos podem causar fraturas.
Neste artigo, você vai entender o que é a osteopenia, quais suas causas e como é feito o diagnóstico, além de saber sobre os tratamentos disponíveis.
Definição e causas da osteopenia
A osteopenia é uma condição médica que se caracteriza pela perda gradual da densidade mineral óssea, o que torna os ossos mais frágeis e aumenta o risco de lesões e fraturas.
Se o problema não for tratado adequadamente, o quadro pode evoluir para uma doença mais grave chamada osteoporose.
Muitas pessoas confundem osteopenia e osteoporose, mas a principal diferença entre elas reside na gravidade da perda óssea.
Enquanto na osteopenia a densidade óssea é menor do que o normal, na osteoporose a redução de massa é mais avançada, e os ossos se tornam tão frágeis que fraturas podem ocorrer somente com movimentos ou pequenos traumas.
Dessa forma, a osteopenia pode ser vista como um alerta precoce que indica a necessidade de intervenções para evitar a progressão para osteoporose.
Principais causas e fatores de risco da osteopenia
As principais causas e fatores de risco para a osteopenia são:
Idade
A idade é uma das causas mais comuns de osteopenia e costuma atingir mulheres após os 50 anos e homens depois dos 70 anos.
Isso acontece porque, à medida que envelhecemos, a regeneração óssea diminui, o que resulta em uma perda gradual de densidade óssea. Este processo é mais acentuado em mulheres na pós-menopausa, devido à redução dos níveis de estrogênio.
Histórico familiar
Histórico familiar de baixa densidade óssea ou osteoporose aumentam as chances de desenvolver osteopenia, já que certas condições genéticas podem afetar a capacidade do corpo de formar ossos fortes ou mesmo manter a massa óssea ao longo do tempo.
Falta de cálcio e vitamina D
O cálcio (mineral importante para a formação e manutenção dos ossos) e a vitamina D ( ajuda na absorção do cálcio no organismo) são essenciais para a saúde dos ossos e a deficiência desses nutrientes pode levar à perda de densidade óssea.
Sedentarismo
O sedentarismo é um importante fator de risco para o surgimento da osteopenia, já que a falta de exercícios físicos regulares é uma das causas de enfraquecimento dos ossos.
Tabagismo
O tabagismo é outro fator de risco para osteopenia, pois fumar interfere na absorção de cálcio e reduz a formação de novo tecido ósseo. Além disso, o tabaco afeta de forma negativa o sistema cardiovascular, o que prejudica a circulação sanguínea e a nutrição dos ossos.
Consumo excessivo de cafeína e bebidas alcoólicas
O consumo excessivo de cafeína e de bebidas alcoólicas prejudica a saúde dos ossos, já que substância presente em alimentos como café, guaraná, chocolate e chá verde, pode interferir na absorção de cálcio, enquanto o álcool em excesso prejudica a regeneração óssea.
Sintomas e diagnósticos
Geralmente, a osteopenia é assintomática em sua fase inicial e o diagnóstico do problema só é feito durante exames de rotina ou após a pessoa sofrer alguma fratura, mesmo com trauma mínimo.
No entanto, conforme a perda de massa óssea se intensifica e a densidade dos ossos diminui, alguns sinais podem ser observados, como uma maior facilidade para fraturas e até mesmo algumas deformidades ósseas.
Por isso, o diagnóstico precoce da osteopenia é essencial para prevenir sua progressão para osteoporose.
Ao identificar a perda óssea ainda em seus estágios iniciais, é possível implementar medidas preventivas e terapêuticas com o objetivo de fortalecer os ossos e reduzir o risco de fraturas.
A principal ferramenta para o diagnóstico da osteopenia é a Densitometria Óssea, um exame de imagem que tem por finalidade construir um mapeamento ósseo do organismo.
Para isso, a densidade mineral dos ossos é medida e comparada com padrões internacionais de referência para determinar se há perda de massa óssea.
O exame, que é simples, não invasivo e de curta duração (cerca de 5 minutos), tem a capacidade de fornecer resultados precisos sobre a saúde dos ossos.
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Tratamentos disponíveis
O tratamento da osteopenia tem como objetivo reduzir a perda de massa óssea e evitar a progressão para osteoporose. Para isso, diversas abordagens terapêuticas podem ser adotadas, como:
Suplementação
Um dos tratamentos mais recomendados pelos médicos é a suplementação diária de cálcio e vitamina D. Isso porque, os suplementos ajudam a garantir a ingestão adequada desses nutrientes que aumentam a resistência e ajudam a fortalecer os ossos.
Medicamentos
Medicamentos também costumam ser prescritos para tratar a osteopenia, especialmente da classe dos bifosfonatos, como alendronato, risedronato e ibandronato, que ajudam a preservar a densidade mineral óssea e reduzir o risco de fraturas.
A terapia de reposição hormonal pode ser uma opção para mulheres na pós-menopausa, pois ajudam a manter os níveis de estrogênio e prevenir a perda óssea. No caso dos homens, a reposição hormonal de testosterona pode ser indicada quando há risco aumentado de fraturas.
Dieta rica em cálcio e vitamina D
Manter uma alimentação balanceada e rica em cálcio e vitamina D é fundamental para o tratamento da osteopenia.
O cálcio pode ser obtido em alimentos como leite e derivados, vegetais de folhas verdes, amêndoas e peixes como sardinha e salmão. Já a vitamina D é encontrada na exposição moderada ao sol e alimentos como atum, salmão, fígado e gemas de ovos, entre outros.
Atividade física regular
A prática regular de atividades físicas, especialmente exercícios como caminhada, corrida, dança e musculação, são eficazes para manter a densidade óssea, fortalecer os músculos e melhorar o equilíbrio, o que reduz o risco de quedas e fraturas.
Prevenção e monitoramento
Prevenir a progressão da osteopenia para osteoporose e monitorar regularmente a densidade dos ossos são medidas essenciais para preservar a saúde óssea.
A adoção de um estilo de vida saudável é a maneira mais eficaz de prevenção contra a doença. Para isso, é importante seguir uma dieta rica em nutrientes essenciais para os ossos e praticar exercícios físicos de forma regular.
No mesmo sentido, manter um peso saudável, evitar o tabagismo e moderar o consumo de álcool e cafeína são ações complementares que ajudam a evitar a redução da densidade óssea.
Além disso, realizar exames de imagem periodicamente, como a Densitometria Óssea, contribui para o monitoramento da saúde óssea e o diagnóstico precoce de qualquer diminuição na densidade dos ossos, além de ser uma importante ferramenta na avaliação da eficácia das intervenções e ajuste de tratamento conforme necessário.
Exames laboratoriais de sangue também são úteis para monitorar os níveis de cálcio e vitamina D, além de fornecer informações importantes sobre possíveis causas secundárias da osteopenia.
Conteúdos para complementar a sua pesquisa:
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