Perda de peso sem motivo, queda de cabelo e até alterações nos batimentos cardíacos. Todos esses sintomas podem estar relacionados a problemas na tireoide; glândula que pode ser uma verdadeira vilã silenciosa, caso não esteja funcionando bem.
Quando está alterada pode comprometer todo o seu corpo, afetando seu metabolismo, energia e até mesmo seu humor.
Mas como identificar esses problemas e qual é o papel fundamental da ecografia nessa jornada de descoberta?
Neste artigo, vamos explorar os diversos problemas que podem surgir na tireoide, os sintomas associados e, é claro, a importância crucial da ecografia para um diagnóstico preciso!
Quais são os problemas mais comuns na tireoide?

A tireoide é uma glândula que tem um formato parecido com uma borboleta e fica localizada na região frontal inferior do pescoço. A principal função dela é produzir os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), responsáveis por diversos processos no organismo, sobretudo no metabolismo.
Os hormônios tireoidianos têm várias finalidades importantes, como regular o ritmo do seu metabolismo e como seu corpo gasta energia (ou guarda em forma de gordura), controlar a temperatura corporal, a frequência cardíaca, o crescimento e desenvolvimento, a saúde dos ossos, entre outros processos.

Mas quando essa glândula não funciona corretamente, podem surgir diversos problemas, como:
Hipotireoidismo
O hipotireoidismo é um problema na tireoide que surge quando a glândula produz baixos níveis de hormônios, sendo mais comum nas mulheres, mas pode afetar qualquer pessoa. A Tireoidite de Hashimoto (doença autoimune) e a deficiência de iodo estão entre as causas do hipertireoidismo.
Os sintomas do hipotireoidismo incluem:
- Menstruação irregular em mulheres.
- Desaceleração dos batimentos cardíacos.
- Problemas de memória.
- Intestino preso.
- Cansaço excessivo.
- Queda de cabelo.
- Diminuição do apetite.
- Sensibilidade maior ao frio.
Hipertireoidismo
Outro problema bem comum na tireoide é o inverso do primeiro: o hipertireoidismo. Essa condição se dá por uma produção aumentada dos hormônios. Entre as principais causas, estão o excesso de iodo, nódulos na glândula ou quadros de tireoidite.
Há também a Doença de Graves, condição autoimune, no qual o sistema imunológico faz o próprio organismo atacar a tireoide.
Os sintomas de hipertireoidismo incluem:
- Perda de peso inexplicada.
- Aumento da frequência cardíaca.
- Irritabilidade.
- Sensibilidade ao calor.
- Fadiga.
- Tremores nas mãos.
- Dificuldade para dormir.
- Evacuações frequentes.
- Alterações na menstruação em mulheres.
Bócio
Conhecido popularmente como “papo”, bócio é o aumento visível da glândula tireoide. Entre os fatores, pode ser causado pela deficiência de iodo, tireoidite (inflamação da tireoide), disfunção da tireoide, como o hipotireoidismo ou hipertireoidismo, entre outras condições.

Fonte: Endocrine Society
Esse crescimento pode se apresentar em diferentes tamanhos, podendo causar sintomas ou não. Além disso, o bócio é classificado conforme os níveis de hormônios tireoidianos, dividido em: bócio difuso, bócio nodular ou bócio endêmico.
Nódulos tireoidianos
Os nódulos tireoidianos também fazem parte da lista de problemas na tireoide. Neste caso, o paciente sofre com o crescimento excessivo na região, podendo variar no tamanho, quantidade e no tipo (maligno, benigno ou indeterminado). Contudo, a maioria dos nódulos não é cancerígeno.
Vale ressaltar ainda que os nódulos tireoidianos passam despercebidos, porque a maioria dos pacientes não apresenta sintomas. Por isso, costumam ser descobertos por “acidente” nas consultas de rotina. Apesar de a maioria dos casos ser benigno, é importante passar por uma avaliação médica para descartar condições médicas graves.
O surgimento dos nódulos tireoidianos atinge mais as mulheres, com idade acima dos 40 anos e com histórico familiar. Além disso, a deficiência de iodo está entre as causas principais para o aumento do volume da região.
Tireoidite
A tireoidite é um problema na tireoide relacionado à inflamação da glândula tireoide, que pode variar entre aguda e crônica. Essa condição médica surge devido a fatores diversos, desde tireoidite de hashimoto até como uma resposta inflamatória aguda após infecção por vírus ou bactéria.
Os sintomas variam a depender do tipo específico e da fase da doença. Além dos sintomas relacionados à disfunção tireoidiana (como hipotireoidismo ou hipertireoidismo), a tireoidite pode causar dor no pescoço, sensibilidade, rouquidão, dificuldade para engolir, inchaço ou desconforto na região.
Câncer na tireoide
O câncer da tireoide é o mais comum na região da cabeça e pescoço, sendo o terceiro tipo de tumor mais frequente nas mulheres e com alta prevalência na faixa etária dos 20 aos 55 anos. Por ser menos agressivo que outros tumores, é possível conviver com a doença por um longo período até o diagnóstico.
De acordo com o Instituto Vencer o Câncer, apenas 1 em cada 10 a 20 nódulos encontrados na tireoide é maligno, sendo que 1 em cada 10 nódulos é palpável. Apesar disso, é essencial buscar avaliação médica para a correta identificação do nódulo e o tratamento adequado.
Os principais sintomas do câncer de tireoide incluem:
- Presença de nódulo na tireoide, que pode ser palpável ou detectado por exames de imagem.
- Inchaço na região da tireoide.
- Rouquidão.
- Tosse frequente, sem causa aparente.
- Dificuldade em engolir.
- Sensação de caroço na garganta.
- Linfonodos aumentados no pescoço.
Problemas na tireoide: a importância da ecografia!

A ecografia (ou ultrassonografia) é uma das técnicas de diagnóstico por imagem mais utilizadas para investigar problemas na tireoide, devido às suas grandes vantagens, como:
- Não invasivo: não necessita injetar substâncias, uso de agulhas ou realizar incisões, o que o torna um exame seguro e confortável.
- Visualização detalhada: traz informações precisas sobre a forma, tamanho, estrutura e textura da glândula.
- Permite identificar nódulos: a ecografia pode determinar se um nódulo é sólido ou líquido, o que pode ser um indicativo importante para o diagnóstico.
- Orientar biópsias: em casos suspeitos, pode ser usada como guia para auxiliar na realização de biópsias da tireoide.
- Acompanhar tratamentos: ajuda a monitorar a eficácia de tratamentos para problemas na tireoide. Se um nódulo está diminuindo de tamanho ou se há progressão da doença, por exemplo.
- Sem radiação: ecografias não emitem radiação ionizante, o que as torna opções seguras para pacientes de todas as idades, incluindo grávidas e crianças.
- Rápida e acessível: exame rápido, que pode ser feito no próprio consultório médico, além de ser uma opção financeiramente mais acessível.
A ecografia da tireoide pode ser realizada na versão convencional ou com doppler. No segundo caso, o procedimento possibilita avaliar a circulação dos vasos sanguíneos e o fluxo de sangue na região da tireoide, para melhor avaliação da região.
Conteúdos para complementar sua pesquisa:
- Mitos e verdades sobre a tireoide
- Câncer de Intestino: Sintomas, Diagnóstico e Tratamentos
- Saúde mental das mulheres: como cuidar?
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