Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de ovário é a segunda patologia ginecológica que mais atinge as mulheres, atrás apenas do câncer do colo de útero. Apesar disso, a maioria dos casos são diagnosticados em estágio avançado, sobretudo por não apresentarem sinais no início de desenvolvimento.
Quanto mais cedo a doença é descoberta, maiores são as chances de um tratamento mais simples, rápido e eficaz.
Conhecer os sintomas do câncer de ovário e o que fazer caso haja suspeita é fundamental.
Continue a leitura para entender melhor!
Câncer de ovário: todos envolvidos nessa causa!
Maio é o mês escolhido para se destacar a luta contra o câncer de ovário, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença que, para os próximos 3 anos, tem a estimativa de 7.310 novos casos por ano.
O câncer de ovário é uma doença difícil de ser diagnosticada em estágios iniciais. Por isso, é fundamental a realização de consultas e exames regulares, além de atenta a sinais e sintomas.
Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), o diagnóstico tardio é o grande desafio no tratamento, o que eleva as taxas de mortalidade para até 70% entre as mulheres afetadas pelo câncer de ovário.
Fatores de risco para câncer de ovário
- Ausência de gravidez anterior.
- Menopausa tardia
- Endometriose.
- Histórico da doença na família.
- Genes defeituosos hereditários.
- Ciclo menstrual precoce.
- Infertilidade primária.
Quais são os sinais de câncer de ovário?
Os sintomas do câncer de ovário podem ser inespecíficos, o que dificulta o diagnóstico precoce. No entanto, alguns dos sinais e sintomas mais comuns incluem:
- Inchaço e desconforto abdominal.
- Dor abdominal ou pélvica.
- Náuseas e vômitos.
- Perda de peso não intencional.
- Alterações no ciclo menstrual.
- Dor durante as relações sexuais.
- Mudanças na micção.
- Fadiga persistente.
- Sangramento vaginal anormal.
- Dor nas costas.
Esses sintomas também podem estar relacionados a outras condições médicas e nem sempre indicam câncer de ovário. No entanto, ao apresentar algum desses sintomas e eles persistirem por vários dias, é importante conversar com um médico para investigar a causa.
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Risco dos cistos no ovário
Os cistos no ovário não são consideradas lesões pré-cancerígenas. Assim, sua retirada é recomendada apenas caso a paciente tenha desconfortos, que justifiquem o procedimento.
A maioria das mulheres pode ter cistos no ovário e não apresentar sintomas ao longo da vida.
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Como é diagnosticado o câncer de ovário?
Ao contrário de outros tipos de câncer – como de mama ou de colo de útero – para os quais o rastreamento precoce com exames regulares pode detectar lesões pré-cancerígenas ou mesmo malignas, de forma muito precoce, aumentando muito a chance de cura, não há exames desse tipo para o câncer de ovário, o que o torna o câncer ginecológico mais letal.
Geralmente, após notar os primeiros sintomas e sinais e, assim, buscar atendimento médico para investigar, inicia-se o acompanhamento, geralmente com ginecologista, que realiza um exame pélvico ginecológico para sentir a possível presença de tumores ou quaisquer outras anormalidades na região.
Em casos suspeitos, o médico pode realizar uma biópsia, para coletar uma amostra do tecido ovariano para análise em laboratório. Contudo, o papanicolau não é capaz de diagnosticar o câncer de ovário.
Além disso, exames de diagnóstico por imagem também são importantes para o diagnóstico do câncer de ovário, a exemplo da tomografia computadorizada e da ressonância magnética. Esses exames podem ser utilizados para avaliar a extensão do câncer e verificar se ele se espalhou para outras partes do corpo.
É importante lembrar que a detecção precoce do câncer de ovário pode aumentar as chances de sucesso do tratamento. Por isso, é recomendável que as mulheres realizem exames de rotina, especialmente se houver histórico familiar de câncer de ovário ou outros fatores de risco.
Tipos de tratamento para o câncer de ovário
O tratamento do câncer de ovário depende do estágio da doença e de outros fatores, como a idade e o estado geral de saúde da paciente. Algumas das opções de tratamento incluem:
- Cirurgia de ooforectomia (remoção de um ou dos dois ovários).
- Quimioterapia.
- Radioterapia.
- Terapia direcionada.
- Imunoterapia.
Câncer de ovário: como se prevenir
Quando a mulher tem predisposição para o desenvolvimento do câncer de ovário, é fundamental ter um acompanhamento médico regular, para o profissional poder instruir sobre medidas de prevenção da doença.
No entanto, há alguns fatores que contribuem para diminuir as chances de desenvolver a patologia, como manter um estilo de vida saudável.
Além disso, anticoncepcionais também ajudam a diminuir as chances de desenvolver esse tipo de câncer. No entanto, apenas o profissional médico especializado é capaz de indicar o uso correto da substância, ou seja, não se deve recorrer à automedicação.
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