Demências: quais são, como diagnosticar e o que fazer para se proteger! | IMEB

Demências: quais são, como diagnosticar e o que fazer para se proteger!

As demências – como o Alzheimer – causam um conjunto de sinais e sintomas que rebaixam a qualidade de vida da pessoa afetada, atingindo também todos que estão à sua volta. 

Esse tipo de doença atinge em maior parte os idosos, o que aumenta a dificuldade no diagnóstico, pois os sinais podem ser confundidos com comportamentos comuns da terceira idade.

O tipo de demência mais comum é o Alzheimer – em 60% a 80% dos idosos afetados – e, por isso, em todo o mundo é lembrado o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, com o objetivo de alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e o início imediato dos tratamentos. 

Entenda melhor a seguir!

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Dia Mundial da Doença de Alzheimer

Criado pela Associação Internacional do Alzheimer, o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, em 21 de setembro, é uma data importante, cujo objetivo é aumentar a conscientização sobre o Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas, bem como promover a compreensão e o apoio às pessoas que vivem com essa condição. 

O Alzheimer é a forma mais comum de demência, sendo uma doença neurodegenerativa, progressiva e que afeta geralmente pessoas acima dos 65 anos. Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que cerca de 50 milhões de pessoas sofram com a doença, mas a estimativa do Alzheimer’s Disease International é de que os números poderão chegar a 74,7 milhões em 2030 e 131,5 milhões em 2050

Ainda não existe uma cura definitiva para a doença. Portanto, a conscientização gerada pelo Dia Mundial da Doença de Alzheimer é essencial para promover a pesquisa contínua e o desenvolvimento de tratamentos eficazes para retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, bem como para alertar a população quanto aos cuidados necessários.

Veja também: Como funciona o PET/CT?

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Principais dúvidas sobre demências 

A seguir, confira algumas perguntas e respostas sobre doenças neurodegenerativas:

1. Quais os primeiros sinais da demência?

Os primeiros sinais da demência podem variar de acordo com o tipo específico da doença, mas geralmente envolvem mudanças cognitivas, emocionais e comportamentais. No entanto, eles podem passar despercebidos no início, como acontece no Alzheimer. Por exemplo, a pessoa pode achar que o esquecimento é esporádico ou comum da idade. 

Os sintomas mais comuns incluem: 

  • Dificuldade de memória: esquecimento frequente de informações recentes, como compromissos, nomes de pessoas próximas ou não saber se tomou banho. A pessoa pode repetir perguntas ou esquecer detalhes importantes várias vezes.
  • Dificuldade de comunicação: Problemas em seguir ou participar de conversas, perder-se no meio de uma frase ou não lembrar de palavras. A comunicação escrita também pode ficar comprometida. 
  • Desorientação: perder a noção do tempo, lugar e data também são sinais de demência. Por exemplo, a pessoa não sabe onde está ou como chegou lá.
  • Mudanças no comportamento: alterações no comportamento, que podem incluir irritabilidade, agitação, ansiedade, depressão ou comportamento social inadequado.
  • Dificuldade em realizar tarefas simples: dificuldade em realizar tarefas que antes eram fáceis, como cozinhar, se vestir, fazer compras ou tomar banho.
  • Dificuldade em reconhecer pessoas e objetos familiares: a pessoa com demência pode ter dificuldade em reconhecer rostos familiares, incluindo de membros da família, ou confusão em relação a objetos comuns.

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2. Demência só ocorre em idosos?

Embora seja mais comum em pessoas mais velhas, a demência não ocorre apenas em idosos. Afinal, esse termo é abrangente que descreve um conjunto de sintomas cognitivos, emocionais e comportamentais. 

A idade é um fator de risco importante para o desenvolvimento da demência, e a maioria dos casos ocorre em pessoas idosas. No entanto, a demência pode afetar pessoas de diferentes idades, sendo que há vários tipos de demência que podem se manifestar em estágios mais precoces da vida, a exemplo da demência frontotemporal.

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3. Quais os tipos de demências?

  • Alzheimer – É o tipo mais comum de demência, caracterizada pela perda progressiva de neurônios em regiões do cérebro, como o hipocampo (responsável pela memória) e o córtex cerebral, que comanda a linguagem e o raciocínio. 
  • Demência vascular – A demência vascular é causada por problemas de fluxo sanguíneo, causado por derrames ou pequenos vasos sanguíneos danificados – a exemplo do excesso de gordura. Os sintomas podem variar, mas incluem problemas de memória, dificuldade para engolir, problemas de raciocínio e mudanças na capacidade de concentração.
  • Demência com Corpos de Lewy – Tipo de demência caracterizada pela presença de corpos de Lewy (estruturas proteicas anormais) no cérebro. Os sintomas incluem rigidez muscular, desorientação, tremores e problemas de sono.
  • Demência frontotemporal – A demência frontotemporal é causada pela atrofia e perda de células nervosas do lado frontal e temporal do cérebro, áreas responsáveis pela personalidade, comportamento e linguagem. Os sintomas podem incluir alterações no comportamento, na personalidade, alterações e na linguagem
  • Demência devido à doença de Parkinson – Pessoas com doença de Parkinson desenvolvem demência à medida que a doença progride, anos após os sintomas motores aparecerem. Os sintomas incluem problemas de memória, perda de atenção e alterações nas funções visuoespaciais.

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4. Existe tratamento para demência?

Ainda não há cura para as demências neurodegenerativas (Alzheimer) ou para a demência vascular, mas algumas abordagens terapêuticas ajudam a retratar a progressão dessas e outras doenças e ajudam na qualidade de vida do paciente:

  • Medicamentos: existem medicamentos que podem ser prescritos para ajudar a melhorar a função cognitiva, aliviar sintomas como a agitação e melhorar a qualidade de vida.
  • Terapia comportamental: terapias comportamentais podem ser usadas para ajudar a pessoa com demência a lidar com os desafios cotidianos, como a terapia ocupacional.
  • Apoio psicossocial: inclui grupos de apoio para cuidadores e para pessoas com demência, para oferecer suporte emocional. 
  • Adaptações no ambiente: fazer adaptações no ambiente doméstico, como remover obstáculos e cômodos adaptados, pode ajudar a pessoa com demência a viver mais independente e segura.

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5. Quais exames investigam demência?

O diagnóstico da demência envolve uma avaliação médica completa, incluindo histórico médico, exame físico e avaliação neuropsicológica. Além disso, podem ser realizados exames e testes complementares, tais como:

  • Exames laboratoriais
  • Ressonância magnética (RM)
  • Tomografia computadorizada (TC) 
  • Avaliação neuropsicológica
  • Testes cognitivos
  • Avaliação psiquiátrica  
  • Exame do Líquido Cefalorraquidiano (LCR)

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Demências: o que fazer para se proteger

Ainda não há uma maneira 100% garantida de evitar demências, afinal, a maioria delas tem um forte componente genético envolvido. Porém, há atividades que ajudam a proteger o cérebro e reduzem as chances ou atrasam/suavizam o início dos sintomas. 

  • Controlar os níveis de colesterol, pressão arterial e diabetes
  • Evitar exposição à poluição do ar e fumaça de cigarro
  • Evitar obesidade
  • Ter uma vida ativa, por meio de atividades físicas, realização de tarefas domésticas e vida social 
  • Reduzir o estresse e a ansiedade 
  • Manter a mente ativa como, por exemplo, jogos de raciocínio lógico ou aprender um novo idioma 

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Por: Dr. Renato Barra / Categoria: Bem-estar Neurologia Saúde Mental

21 de setembro de 2023

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